Dilma dispara e abre 13 pontos sobre Marina

Zero, um, três, sete e agora  13  pontos.

Essa é a progressão da diferença entre Dilma Rousseff e Marina Silva segundo o Datafolha, desde os dias 28/29 de agosto. Ou seja, um mês atrás.

Será que ainda é possível negar o óbvio: que a candidatura Marina Silva está se desmanchando, depois de ter surgido como um foguete midiático que subiu tão vertiginosamente quando caiu o avião – até agora mal explicado, aliás – de Eduardo Campos?

E como negar que Dilma está subindo?

Vamos ter nove dias selvagens neste final de campanha eleitoral.

Vendo que não poderão manter Marina Silva ou subir Aécio Neves, todo o esforço da direita será o de impedir o crescimento de Dilma.

E aí virá uma chuva de denúncias, as mais abjetas.

Criminosas, mesmo.

No próximo post, já trado deste assunto.

Prepare o seu estômago.

Fernando Brito:

View Comments (49)

  • Nem a margem de acerto do datafaia segura osmarina. Esfarelamento total, desespero na mídia.
    Aecim do titio tenta sprint final !

    • Engraçado como o DataFolha fica cada vez mais parecido com o Vox Popoli à medida em que as eleições se aproximam hahaha...

  • Saudações povo que vota PT, peço, encarecidamente, que consertem a legenda de Aécio, pelo amor de Deus esse cara jamais no PT.
    Abraços

  • Denúncias
    A disparada de 30% das ações do Itaú na bolsa e o papel dos bancos públicos
    por Luiz Carlos Azenha

    No Facebook, escrevi que sinto falta de “um jornalista como o Aloysio Biondi, para ir fundo e nos mostrar quem está ganhando dinheiro no mercado financeiro especulando com resultados das pesquisas eleitorais. As páginas econômicas dos jornais brasileiros separaram política de economia. São vitrines do deus mercado. Um deserto. Entre nelas e você corre o risco de morrer de sede”.

    Biondi, no livro O Brasil Privatizado, fez um raio xis do entreguismo de Fernando Henrique Cardoso, e concluiu que a venda de todas as estatais no período FHC deu ao Brasil um prejuízo de R$ 2,4 bilhões.

    Em seguida, recebi mensagem de um amigo, que escreveu: “Quando a Marina começou a subir [nas pesquisas], as ações da holding Itausa (itsa4) chegaram a se valorizar 30%. É a empresa em que a Neca [Setubal, que ajudou a formular o programa de Marina Silva] é sócia. Para você ter uma idéia [o valor da ação] chegou a bater em R$ 12,00. Hoje fechou a R$ 9,83?.

    Numa recente entrevista com o economista André Biancarelli, da Unicamp, ele se mostrou surpreso com a ousadia das propostas econômicas adotadas por Marina e encampadas pelo Partido Socialista Brasileiro: “A agenda financeira para essa questão de banco público, [fim do] crédito direcionado, é a agenda do setor financeiro brasileiro, que é muito forte, muito lucrativo, muito influente. É muito complicado um partido assumir de forma tão linear a agenda de um setor da economia. A indústria corre riscos!”

    André está se referindo ao fato de que Marina propõe reduzir o papel dos bancos públicos (BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal), o que vai ao encontro dos interesses do Banco Itáu. Consideremos que Neca Setubal, como diz Marina, de fato é apenas uma educadora e — ainda que acionista da holding Itausa — não tenha palpitado sobre o programa econômico da candidata.

    Atentem, no entanto, para o que disse o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, em entrevista a O Globo em dezembro de 2013, sobre o papel dos bancos públicos:

    Captura de Tela 2014-09-26 às 12.33.59

    Sobre o BNDES e os projetos de infraestrutura com financiamento público:

    Captura de Tela 2014-09-26 às 12.34.11

    O programa de Marina, portanto, adota as linhas mestras do pensamento de Roberto Setubal, o principal executivo do Itaú.

    Vendo aí uma oportunidade política, a campanha de Dilma Rousseff reagiu oficialmente e disparou a seguinte mensagem, por e-mail:

    Bancos públicos permitem crescimento econômico com inclusão social

    “Diminuir o papel dos bancos públicos vai acabar com o financiamento do investimento, da agricultura, de todas as obras de infraestrutura. Quando cheguei ao governo, o financiamento de longo prazo no Brasil era de 5 a 7 anos. A taxa de juros era de duas casas. Não existe obra de infraestrutura se não tem financiamento de 30 anos, que não tenha taxa de juros compatível com longo prazo”.

    Quando fez a afirmação, durante entrevista em um telejornal, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, chamou atenção para a possível paralisia nos investimentos em políticas sociais e em infraestrutura, caso vigorem as propostas de candidatos opositores, de dar independência ao Banco Central e de deixar nas mãos dos bancos privados decisões sobre crédito e juros, por exemplo.

    Os bancos públicos brasileiros, especialmente Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), funcionam como financiadores das obras de infraestrutura do país, promovendo o desenvolvimento da matriz energética (hidrelétricas, linhas de transmissão, projetos de geração de energia eólica), da matriz logística (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos) e da Mobilidade Urbana (trens, metrôs, VLT, BRT).

    Sem a alavanca dos bancos públicos, estes investimentos não sairiam do papel e o Brasil estaria estagnado nestes setores.

    Segundo a presidenta Dilma, a ampliação da presença dos bancos públicos na economia ao longo dos governos Lula e Dilma foi decisiva para o estabelecimento de parcerias com o setor privado para as obras de infraestrutura que já estão concluídas e as que estão em curso em todo País.

    “Estou falando de obra de energia elétrica, de metrô, rodovia, ferrovia, portos e aeroportos. Sem essas condições de financiamento, não terá investimento nesse País”, disse.

    Além da infraestrutura, diminuir a atuação dos bancos públicos significa diminuir também as condições essenciais para a existência de programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Dilma explica que, para uma família que ganha R$ 1,6 mil, nas condições do mercado praticadas pelos bancos privados, a prestação de um apartamento no valor de R$ 60 mil sairia a R$ 940. “Hoje, com o financiamento da Caixa, a prestação do Minha Casa Minha Vida é de 5% da renda do beneficiário”, exaltou.

    Riscos

    O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirma que é um grande risco terceirizar instrumentos fundamentais que os governos democráticos dispõem para a implementação da política fiscal e orçamentária e o enfrentamento de crises.

    Segundo ele, essas medidas “levam para o caminho da recessão, com o choque de preços de energia, o encarecimento do crédito, o aperto monetário e fiscal, a terceirização da política fiscal e, consequentemente, o rompimento completo com os compromissos sociais e com a própria estrutura produtiva do país”.

    A presença e atuação dos bancos públicos têm sido fundamentais no financiamento de projetos estratégicos para o desenvolvimento econômico do Brasil, como grandes obras de infraestrutura e de modernização da indústria.

    “É evidente que é importante desenvolver o crédito privado e novos instrumentos de crédito de longo prazo, mas é um equívoco privatizar o mercado de crédito e abrir mão de instrumentos públicos, para o investimento de longo prazo”, disse Mercadante.

    Para o ministro, a atuação dos bancos públicos foi muito importante não apenas para a reação à crise de 2008, mas também para a manutenção de boa parte do dinamismo do mercado doméstico e para a recuperação do investimento, que permitiram combinar crescimento econômico com inclusão social.

    “Diante da crise internacional, a política industrial e os bancos públicos têm sido utilizados pelos governos como instrumentos de política anticíclica e de renovação da estrutura produtiva”, disse.

    Mercadante acredita que seria um retrocesso retomar uma velha proposta do sistema financeiro, que acabaria com o crédito direcionado e barato para atividades estratégicas em áreas como agricultura, habitação e investimento de longo prazo.

    “Estariam comprometidos os R$ 180 bilhões de reais/safra para a agricultura comercial e familiar, previstos no plano Safra 2014-2015, os R$ 190 bilhões de reais/ano destinados pelo BNDES principalmente à indústria e infraestrutura, e os recursos destinados aos programas de financiamento à habitação popular, como o programa Minha Casa Minha Vida. Com isso, o crédito ficaria mais caro, tanto para quem produz, quanto para quem quer comprar sua casa própria, derrubando assim os Investimentos e empurrando nossa economia para um ajuste ortodoxo e recessivo”, disse.

    Banco Central

    O ministro Mercadante explica, ainda, que a proposta de independência legal do Banco Central, retira da população o direito de influir, ainda que indiretamente, em decisões que afetam o seu dia a dia, como, por exemplo, se o Banco Central deve considerar os impactos de suas decisões sobre o emprego e a renda.

    “O que está se propondo é praticamente um quarto poder, o poder dos bancos, traduzido em um Banco Central com uma diretoria blindada diante de qualquer governo democraticamente eleito pelo povo. A autonomia operacional do Banco Central vem sendo praticada há décadas no Brasil, mas a independência completa representa um retrocesso na relação entre o governo democraticamente eleito e o capital financeiro”, explicou.

    Mercadante cita economistas renomados como Joseph Stiglitz, Paul Krugman e Simon Johnson, que destacaram que os excessos dos bancos centrais independentes, sempre dispostos a atender os pleitos dos mercados financeiros em matéria de regulação bancária e política monetária, estão na raiz da crise de 2008.

    “Também ressaltam que os países com bancos centrais menos independentes, como o Brasil, a Índia e a China, foram aqueles que melhor enfrentaram a recente crise internacional”, afirmou.

    • Que o VI o Mundo me perdoe, há gente disposta a denunciar, sim! Mas precisa ter título de nobreza ou os blogs, sujos ou limpos, não publicam!
      Chega a ser enfadonho ler blogs de engenheiros ou jornalistas dissertando sobre Economia, repetem a Globo.
      O COFECON é cúmplice!

  • Já começaram as baixarias!... O doleiro aceitou delação premiada duas semanas antes das eleições, imagina a próxima capa da Veja!... Como é impossível subir o percentual de votos de Aécio e Marina, vai ser manchete atrás de manchete, sem provas, porque o que importa é detonar a candidatura da Dilma.

    • Exatamente! Os "jornalistas" da Veja acham que acusação é prova. Se for assim: "Revista Veja é acusada por blogs e fontes sigilosas de receber dinheiro do PSDB para publicar mentiras sobre o PT. O dinheiro teria vindo do caixa 2 do partido tucano."

  • sex, 26/09/2014 - 14:27
    FrancoAtirador

    .
    .
    Futuro Ministro de Aério Naves (PSDB)

    fez negócio de mais de R$ 180 milhões

    na Bolsa de Valores de São Paulo.
    .
    .
    Gestora de Fundos Gávea Investimentos,

    criada por Armínio Fraga,

    ex-presidente do Banco Central

    [no Governo de Fernando Cardoso (PSDB)] –

    nome escalado pelo candidato tucano Aécio Neves (PSDB)

    como ministro da Fazenda, em caso de vitória na eleição -,

    vendeu todas suas ações na Autometal (AUTM3),

    fabricante de peças para a indústria automobilística.

    A participação da Gávea no capital da empresa global

    era de 7,44%, segundo informações da BM&FBovespa.

    A OPERAÇÃO FINANCEIRA ULTRAPASSOU OS R$ 180 MILHÕES.

    |12h06 | 25-09-2014
    InfoMoney

    Gestora de Armínio Fraga vende ações na Bolsa;
    operação passa de R$ 180 milhões

    Participação da gestora era de 7,44% do capital da empresa,
    segundo informações da BM&FBovespa, atualizado em junho

    Por Paula Barra

    SÃO PAULO – A gestora Gávea Investimentos, criada pelo ex-presidente do Banco Central [no Governo Fernando Henrique (PSDB)] Armínio Fraga –
    o nome escalado por Aécio Neves (PSDB) como ministro da Fazenda
    em caso de vitória na eleição de outubro -,
    vendeu todas suas ações na Autometal (AUTM3),
    fabricante de autopeças para indústria automobilística global.

    A participação da gestora era de 7,44% do capital da empresa,
    segundo informações da BM&FBovespa, atualizado em junho.

    Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) hoje,
    a Gávea não informou por quanto vendeu os papéis,
    mas atualmente são negociados na Bolsa a R$ 19,40.

    Segundo dados da BM&FBovespa, o capital social da companhia
    é composto por 125.907.641 ações, ou seja,
    caso a venda tenha sido feita pelo valor atual,
    a Gávea pode ter embolsado R$ 181,7 milhões com a operação.

    A Autometal está de saída da Bolsa.
    Em abril deste ano, a espanhola CIE Automotive informou
    que fará uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) da companhia
    com o objetivo de fechar o capital da empresa,
    em uma operação que pode chegar a R$ 607 milhões.

    A CIE Automotive visa concluir a operação ao preço de R$ 19,11 por papel, segundo edital da oferta, publicado em agosto deste ano.

    Segundo informações da Autometal, a Gávea informou
    que a alienação da participação não tem objetivo
    de alterar o controle ou estrutura administrativa da empresa,
    tendo resultado apenas do critério adotado para seleção de investimentos.

    Além desse comunicado, hoje uma reportagem do blog Primeiro Lugar, da Exame,
    apontou que a gestora está com planos de vender também
    sua participação de 32% na Camil Alimentos,
    maior beneficiária de alimentos da América Latina.

    Segundo a publicação, o BTG Pactual teria sido contratado
    para assessorar os acionistas nessa operação
    e já começou a procurar potenciais interessados.

    Vale lembrar que o mercado cogitava há alguns meses
    que a Gávea iria comprar o Fleury.

    Rumores indicavam que a gestora estaria em conversas
    com fundos soberanos para levantar cerca de R$ 1 bilhão
    para adquirir a participação dos médicos acionistas do laboratório.

    Pouco depois, surgiram mais especulações
    de que a gestora estaria interessada também
    em adquirir a BR Insurance (BRIN3).

    A empresa, no entanto, disse à época
    que não recebeu proposta formal do fundo Gávea.

    (http://www.infomoney.com.br/autometal/noticia/3597441/gestora-arminio-fraga-vende-acoes-bolsa-operacao-passa-180-milhoes)
    .
    .
    Leia também:

    InfoMoney
    Mercados [Abutres]

    Eleições 2014

    INVESTINDO NAS ELEIÇÕES

    Quanto já rendeu a “Carteira Política” na Bolsa?

    Acompanhe em Tempo Real o Desempenho do ‘Portfólio’…

    Entenda o “Rali Eleitoral”

    Desde 17 de março, dia em que teve seu menor fechamento do ano,
    o Ibovespa engatou um movimento de alta que já chega a 30%,
    saltando daqueles 44 mil pontos para os 62 mil pontos –
    maior patamar desde janeiro de 2013 -,
    em um movimento chamado de “Rali Eleitoral”,
    já que a disparada teve início
    com a divulgação das pesquisas eleitorais.

    As ações de empresas estatais –
    Petrobras (PETR3, PETR4), Eletrobras (ELET6) –

    e do setor financeiro –
    Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) –

    foram as que mais subiram nesse período, com algumas delas chegando
    a duplicar de valor de mercado de março pra cá.

    A explicação dada pelos ‘Especialistas do Mercado’
    era que as pesquisas eleitorais começaram a apontar
    uma queda na popularidade de Dilma Rousseff –
    até então amplamente favorita para ser reeleita -,
    aumentando as chances de que um candidato adversário
    assumisse a presidência na disputa eleitoral.

    Uma eventual mudança de governo acabou sendo bem recebida
    devido ao descontentamento dos investidores da Bovespa
    com a maneira intervencionista que a atual gestão
    tem tocado importantes segmentos da economia brasileira.

    Uma das intervenções mais “sentidas” pelos investidores
    foi no setor elétrico, onde a implementação de uma medida provisória
    em 2012 obrigou as empresas a reduzirem suas tarifas.
    .
    .
    Será que ninguém vai pedir à Comissão de Valores (CVM)

    uma rigorosa investigação dessa especulação escandalosa?

    Donos de Prostitutos de Pesquisa e de Empresas de Mídia,

    que têm informação privilegiada, também estão especulando?

  • Concordo com você!!!
    Vem M....e da grande, e pior...rápida.
    Lenta para reparar....
    Precisaremos do Porta Voz da republica..
    Ficar atento se faz necessário...

  • Brito, mesmo com denuncias e o diabo aa quatro Dilma leva no primeiro turno .

    Roussef , deve estar com uns 50/51% votos válidos .

    Povo tá cheio de tantas mentiras .

    Vamos aa luta . Amanhã vou tirar cópias do projeto da osmarina pelo fim da CLT e distribuir .

    • Incrivel, mas esta passando um filme(de terror) na minha cabeca. Lendo estes comentarios sobre a bolsa, veio uma palavra:caralho! Os mal feitos do governo do pt nestes 12 anos, parecem coisinhas de ''crianca'', probleminhas de condominio na Tijuca, em comparacao com esses asaltos ao Brasil, provocado por essa corja.Hoje eu senti uma sensacao muito boa. O encontro da DIlma com os ''blogueiros progressistas'' , e o apoio das centrais sindicais, mais a pesquisa da Datafolha(que sempro foi a mais confiavel,pode levantar as pesquisas anteriores), apenas eles vao manipulando enquanto da. Depois , num passe de magica(e compromisso com o mercado da propaganda), vao se ajustando e nas ultimas antes da eleicao, vao dando um resultado mais perto da realidade. Assim, sei que existe possibilidade clara da Dilma vencer no primeiro turno. Mas e como Brasil x Uruguai em 50, temos que lutat ferosmente s 5 horas do dia 5.

  • Ninguém acredita,nas manchetes do lixo veja,dos jornais do PIG,da oposição suja entreguista,já estão manjadas as manchetes,fazem 4 anos,que são as mesmas denuncias,sempre contra o PT.

    • O Globo reduziu o seu jornalismo à militância política anti-PT.

  • Preparem que o dia amanhã vai ser cinzento! o negócio é o Departamento Jurídico da campanha da presidente agir rápido contra as mentiras e as calunias e tentar os direitos de resposta a qualquer leviandade que surgir!! E vamos arregaçar as mangas e vencer no primeiro turno!

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