251 pessoas morreram, nas ultimas 24 horas, por Covid-19.
Outras 112 mil contraíram a doenças, isso pelos subestimadíssimos números oficiais.
É a “baixíssima letalidade” da variante Ômicron da qual, anteontem, Jair Bolsonaro desdenhou, outra vez, para fazer sua propaganda antivacina.
Há mais de um mês não havia tantas mortes e nunca houve tantos casos novos.
Só em São Paulo foram 100 óbitos.
Isso é o que se sabe, oficialmente, mas da maior parte nem se ficou sabendo.
O blog do jornalista Edmílson Ávila, no G1, levantou que foram aplicados 282 mil testes na cidade do Rio de Janeiro, com 85 mil resultados positivos, de 11 a 13 de janeiro. Mas não foram lançados e o estado inteiro só registrou 39 mil casos novos da doença, isto é, nem a metade do apurado na sua capital.
Por todo o Brasil o cenário é assustador, pela explosão de casos e pela inação das autoridades.
Que “providências severas” foram tomadas? A balada para mil pessoas agora só pode ter 700?
E se manterá o desfile das escolas de samba na Sapucaí?
Deixem as pessoas circularem livremente: afinal, todos devemos ter a liberdade de morrer e de matar, é isso?
Vamos voltar a ter 400, 500 ou mil mortos porque , afinal, “não somos maricas”?