É mais que um novo “mico” pago por Jair Bolsonaro diante da sua propalada “amizade” com Donald Trump o anúncio do presidente norte-americano de que vai impor tarifas às nossas exportações de aço e de alumínio . seria mais um na coleção, que inclui vistos, OCDE, cotas de trigo e nossa renuncia ao tratamento privilegiado na Organização Mundial do Comércio.
É que esta é uma retaliação escancaradamente político eleitoral e não vai ser revertida com um telefonema carinhoso para Washington.
Notem como Trump se refere expressa mente aos “fazendeiros” norte-americanos, setor essencial á sua base eleitoral para o ano que vai entrar.
O que têm fazendeiros com preço de aço e alumínio?
Nara e tudo, porque é um recado claro para o Brasil não se assanhar com exportações de milho e soja, nas quais somos concorrentes diretos do Tio Sam, como são também os hermanos argentinos
Nossas relações comerciais, neste momento, só vão de vento em popa com a China, embora os chineses, de início, tivessem sido demonizados.
E continuem sendo, porque – publica hoje mesmo a BBC – o anúncio para a liberação de vistos para a entrada de chineses no Brasil, até agora, só atinge Taiwan e deixa os da China continental de fora.
São tão incapazes de fazer diplomacia pragmática que, não duvidem, daqui a pouco o chanceler Ernesto Araújo vai desfilar de guarda-chuva em Hong Kong.
O Abraham Weintraub empresta o dele.
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Nós estamos MESMO é FODIDOS E MAL PAGOS .
PQP !
E passado o recibo
Basta ligar e dizer I love you
O bom vassalo vai continuar a sê-lo. O que o governo brasileiro vai oferecer em troca diante dessa taxação? Isentar outros produtos industrializados americanos de impostos de importação? Não adiantou nada o capitão fazer declaração de amor a seu ídolo: "I love you, Donald". Lembrei de um trecho de uma música antiga: "mulher de malandro rapaz, apanha de dia, no outro quer mais".
Não se esqueça, de mencionar, a entrega da Base de Alcântara aos desígnios do Departamento de Estado dos EUA. Bem como, da Embraer à Boeing.
E não duvido nada, de que, Bolsonaro, ainda dobre a aposta para receber mais “carinho” de seu amado: entregue o Banco do Brasil ao Bank of America e feche “parceria” preferencial, com os EUA, para o fornecimento de equipamentos de tecnologia 5G, de transmissão. E dê um bolo nos chineses, cujos preços são bem mais viáveis, com margem para produzir internamente.
Esta gente odeia puxa-saco.