É consenso entre os analistas econômicos que a taxa de desemprego medida pelo IBGE não é mais um indicador confiável para medir a desocupação da população, justamente pelo critério que adota, de considerar desempregado apenas aquele que nos últimos 30 dias procurou uma ocupação. Neste período de pandemia, procurar emprego é tarefa inglória, inútil e cara para milhões em dificuldade.
Os números da Pesquisa Nacional por Análise Domiciliar, a PNAD contínua trimestral, porém, revelam de forma mais crua o retrato da perda de ocupação no Brasil.
Nada menos que de 8 milhões de postos de trabalho foram perdidos: -2,5 milhões de pessoas com carteira assinada e mais 5,8 milhões de informais, sem carteira, empregados ou trabalhadores por conta própria.
Por setor, este é o quadro dramático:
- O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) caiu para 31,1 milhões, menor nível da série, sendo 7,5% abaixo (-2,5 milhões de pessoas) do trimestre anterior;
- Os informais tiveram queda de 20,8% (redução de 2,4 milhão de pessoas);
- Os empregados domésticos se reduziram em 18,9% frente ao trimestre anterior, com a perda de 1,2 milhão de ocupações;
- Trabalhadores por conta própria diminuíram em 8,4%, ou seja, 2,1 milhões de pessoas e o de empregadores em 377 mil, ou 8,5%, sempre ante o trimestre anterior.
Este ainda não é o fundo do poço, porque esta pesquisa ainda abrange as três primeiras semanas de março, quando a retração provocada pela pandemia não acontecia.
O desalento – isto é, o número de pessoas que simplesmente desistiram de procurar trabalho – teve um aumento de 15%, chegando a 5,4 milhões de brasileiros.
Se quisermos ser realistas, convém somá-las aos 12,7 milhões que procuraram emprego sem encontrá-lo, e o resultado, terrível, passou de 18 milhões ou 18% da força de trabalho.
Não se sabe quantos dos 11 milhões de trabalhadores inscritos no programa de subsídios com redução do salário serão dispensados quando ele terminar e a economia, retraída, não sugerir sua manutenção às custas exclusivas das empresas.
O resultado de tudo isso é que, pela primeira vez na história, há mais gente sem trabalhar dentro da população considerada força de trabalho (14 anos e mais): são 49,5%. Em 2013/2014 este percentual girava em torno de 57%.
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Ora, ora... é só tirar o PT que tudo melhora...
E, pior, o melhor do Governo de BOSÓ, vejam só, já passou!
https://twitter.com/FernandoHortaOf/status/1278026014711578629
PERMITAM!
EM QUALQUER ESFERA,GOVERNAR É A ARTE DE SABER DELEGAR PODERES.
LULA FOI BOM NISSO E LULA SABIA OUVIR E ANALISAR.
TODO MINISTRO,SECRETÁRIO,SUPERINTENDENTE E ETC, TEM ANTES SUA ÁRVORE CURRICULAR ANALISADA E ISSO É FEITO POR ESTES QUADRILHEIROS,O MOÇO MENTIU E A QUADRILHA SABIA.
O FASCISMO É PERVERSO E CADA PASSO DADO É PARA MARCAR TERRITÓRIO FÍSICO OU IDEOLÓGICO.
HITLER AGIU ASSIM,MUSSOLINI IDEM E ESSE GOVERNO NAZISTA SEGUE FIELMENTE A CARTILHA DO RACISMO,DA SUPREMACIA BRANCA E A MÍDIA MOSTRA O QUE SEMPRE FOI; FASCISTA,PRECONCEITUOSA,ODIENTA,ODIOSA.
O CASO DACOTELLI É UMA DESSAS ARTIMANHAS NAZISTAS,FICA O ESTIGMA DO NEGRO MENTIROSO.
APIEDO-ME DO MOÇO MESMO SABENDO QUE ISSO NÃO BASTA,POR ELE ME ENTRISTEÇO E ME REVOLTO..
Pediu demissão, o moço.
Caramba! Você matou uma grande charada. Por isso o Bolsonaro aceitou sorrindo a demissão do "preto mentiroso".
Mas a bolsa continua firme nos noventa e tantos mil pontos.
Tem muita gente com fé na religião do Guedes, aquela em que haverá dilúvio de dólares, está nas escrituras. Depois de todas as reformas (desmontes) feitas, a desculpa será que faltam reformar os elevadores do prédio do Ministério da Fazenda.
E não podemos afirmar que estamos em patamar de alívio a olhar para a desgraça que passou. A desgraça ainda está em marcha, e vai piorar muito. Até aqui os pequenos empresários, abandonados por bancos e pelo governo, ainda estavam a sustentar seus negócios paralisados, na esperança de que uma normalidade utópica voltasse a tempo de evitar sua completa ruína. Esta esperança vai acabar e não há para onde correr.