A empresa Precisa, enrolada até à medula na operação de compra da vacina Covaxin indiana e que não tem capacidade técnica para fazer um comprimido de cafiaspirina, embocou mesmo a função de lobista de vacinas.
Miriam Leitão, em O Globo, mostra que Francisco Maximiniano, dono da Precisa, já teve um encontro com o atual Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Moreira da Cruz, no dia 28 de abril, já na gestão Marcelo Queiroga, desta vez não mais representando a Bharat Biontech, indiana, mas a Moderna, norte-americana.
Antes da chegada de Queiroga, no dia 5 de março, o Secretário Executivo de Eduardo Pazuello, Élcio Franco, anunciou à CNN que tinha acertado com “com representantes da Moderna” a compra de 13 milhões de doses da vacina.
A Precisa já era, então, a representante da Moderna?
Como a Precisa não tem expertise técnica para produzir, como se disse, prensar um comprimido de analgésico, o que faz dela uma intermediária tão privilegiada para a compra de vacinas contra a Covid?
O lobby está claro, é preciso ver o que a Precisa tem que qualquer laboratório licenciado por farmacêuticas mundiais não têm.
Talvez apareça em Angra dos Reis o que parece misterioso.