A ausência de Bolsonaro em Davos é uma vitória do Brasil

Pela primeira vez, Jair Bolsonaro parece estar pronto a tomar uma atitude inteligente, ao anunciar que pode deixar de ir ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça.

Tolere-se o fato de que com sua ausência o “representante” brasileiro na reunião fique sendo Luciano Huck e, quem sabe, faça por lá um “merchã” dos Calçados Realce e do detergente Ypê que patrocinam seu Caldeirão.

Porque, francamente, o que teria Bolsonaro a dizer, se já não teve nos primeiros dias de governo, quando declarações de intenção bastariam?

Vai atribuir ao Di Caprio as queimadas da Amazônia? Fazer declarações de amor a Donald Trump? Dizer que “a economia brasileira deslanchou” com um “pibinho” de 1%?

Bolsonaro é uma figura desprezível e desprezada no mundo. Na melhor das hipóteses, um otário que pode ser levado facilmente a entregar o interesse nacional por qualquer carinho público que – com o devido perdão dos vira-latas – um cão sarnento possa receber de um passante piedoso.

Agora, francamente, esta desculpa das ‘questões de segurança’ no mundo, francamente, não é?

Davos fica, literalmente, sob ocupação militar durante o encontro.

Risco zero.

O único perigo é ser ignorado, como merece ser.

Fernando Brito:

View Comments (34)

  • O que um analfabeto iria falar em um Fórum Econômico internacional?
    - tolices
    - baboseiras
    - trololó de retardado
    - merda
    - ler poemas de Ustra
    - ensinar a bater continência,marchar, dar ordem unida e lustrar bota.
    - Como matar uma vereadora
    - ensinar a dar porrada em índio e tacar fogo na floresta
    - mandar todo mundo TNC e irem pra PQP
    - mandar se informarem no posto Ipiranga
    - Dizer Trump I Love You

    • De saúde e doméstico. As coisas já estiveram melhores para a "famiglia".

  • Não vai para não ser humilhado publicamente, levando descomposturas de chefes de estado e inclusive de empresários.
    Se no ano passado bozo foi ignorado, neste ano seria confrontado, ele e sua trupe de lunáticos (inclusive o marreco de maringá, que teve sua imagem pública desnudada no exterior pela vaza jato).

  • O que um analfabeto iria falar em um Fórum Econômico internacional?
    - tolices
    - baboseiras
    - trololó de retardado
    - merda
    - ler poemas de Ustra
    - ensinar a bater continência,marchar, dar ordem unida e lustrar bota.
    - Como matar uma vereadora
    - ensinar a dar porrada em índio e tacar fogo na floresta
    - mandar todo mundo TNC e irem pra PQP
    - mandar se informarem no posto Ipiranga
    - Dizer Trump I Love You

  • Detergente Ypê patrocina essa m*rda?
    Cacete, eu uso detergente Ypê! Comprei meia duzia ainda hoje!
    Ligo amanhã pro SAC e informo que acabaram de perder um cliente.

    • E muito bom
      Nem precisa anunciar
      Basta por na gondola
      Afinal agua sanitaria anuncia na tv?
      Boa opçao e o Minuano. Experimente
      (Tijolaço tambem tem dessas kkk)

    • E muito bom
      Nem precisa anunciar
      Basta por na gondola
      Afinal agua sanitaria anuncia na tv?
      Boa opçao e o Minuano. Experimente
      (Tijolaço tambem tem dessas kkk)

      • Não concordo.
        Já usei vários e esse e o Limpol considero os melhores.
        Vou desistir dele especificamente pelo motivo apresentado.

  • Quem sabe o Capitão Ameba vai só para vender uns colares de nióbio em alguma feirinha que aconteça por lá?

  • Imperdível a coluna do Celso hoje na Folha:

    A Fiesp é fascista?

    Bolsonarismo de Skaf amarra elite de SP ao que há
    de mais imundo na política

    Celso Rocha
    de Barros

    Na Folha de São Paulo/06/01/2020

    Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São
    Paulo) está
    trabalhando pela organização do partido de Bolsonaro no estado. É uma
    vergonha para a indústria brasileira e para São Paulo.

    Associando-se ao bolsonarismo, Skaf está amarrando a elite do estado mais
    dinâmico do Brasil ao que há de mais imundo e atrasado na tradição política
    brasileira.

    A vanguarda de nosso empresariado defende
    o torturador Brilhante Ustra,
    que introduzia ratos nas vaginas das presas? A locomotiva da nação dá graças a
    Deus porque Pinochet
    matou o pai de Michelle Bachelet?

    Há planos para projetar uma placa rasgada com o nome
    de Marielle Franco na fachada da sede na Paulista? As milícias de Rio das
    Pedras poderão se filiar à Fiesp?

    A elite paulista, que já financiou a Semana de Arte Moderna de 1922, a USP e
    o Masp, agora patrocinará a doença mental de Olavo de Carvalho? Os
    empreendedores bandeirantes defendem o negacionismo
    climático? Aliás, que modelo de empreendedorismo os federados de Skaf
    pretendem oferecer aos jovens paulistas, a startup “Escritório do Crime”?

    Os cidadãos brasileiros a quem o país permitiu ter mais dinheiro
    apoiam um novo AI-5,
    entusiasmam-se com os ataques ao STF, defendem a guerra de Bolsonaro contra a
    imprensa livre? A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo será a
    defensora do atraso e do coronelismo, do preconceito e do obscurantismo, da
    mais torpe e abjeta depravação autoritária?

    Ao redor do mundo, segmentos econômicos que não se mostraram capazes de
    competir globalmente se aliaram ao populismo autoritário. Se o empresariado
    paulista seguir Skaf no bolsonarismo, terá também assinado sua
    desistência.

    Talvez a indústria brasileira, em franco declínio, abrace o bolsonarismo
    como os antigos mineiros do norte da Inglaterra abraçaram o brexit. Vale
    lembrar, o bolsonarismo se distingue de outros autoritarismos da mesma safra
    pelo apoio que tem nas elites.

    Se os industriais paulistas não protestarem contra Bolsonaro na qualidade de
    industriais, poderiam ao menos protestar na qualidade de paulistas.

    Bolsonaro venceu em São Paulo, mas representa o contrário da visão que São
    Paulo já foi. Bolsonaro acha que desenvolvimento é plantar em cada vez mais
    terras e explorar cada vez mais minas. É o exato contrário do tipo de atividade
    econômica moderna e intensiva em conhecimento em que São Paulo é líder.

    São Paulo é suas universidades, é o centro da ciência nacional, é a Fapesp.
    Bolsonaro é censura
    ao Inpe,
    guerra às universidades e negacionismo climático. São Paulo foi o berço dos
    dois melhores partidos que o Brasil já teve, PT e PSDB. Bolsonaro é uma
    infecção oportunista nascida das crises dos dois. São Paulo é um dos poucos
    estados em que dois grandes jornais sobreviveram. Bolsonaro pretende
    estrangulá-los financeiramente e substituí-los pelo jornalismo puxa-saco muito
    comum nas regiões mais pobres.

    Ainda resta a esperança de que Skaf não seja representativo da indústria
    paulista como um todo.
    Matéria de Bruna Narcizo publicada nesta Folha em 3 de janeiro mostrou que
    há industriais insatisfeitos com os movimentos recentes do presidente da Fiesp.
    Tomara que sejam muitos e que estejam insatisfeitos pelo motivo certo

  • "A ausência de Bolsonaro em Davos é uma vitória do Brasil"
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkjkkkkkkkkkkkkkkkk
    Joia, caro Fernando Brito.

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