Conversei hoje, na TVT, com Talita Galli, no Bom para Todos, sobre a nova crise por que passa o Rio de Janeiro, com a decisão de Marcello Crivella de suspender os pagamentos – inclusive o da segunda parcela do 13° dos servidores – dos compromissos do município.
A crise que antes era do Governo do Estado transfere-se agora para o município, que, mal ou bem, tinha conseguido atravessar o pior da recessão.
Há dificuldades, é certo, mas o quadro é cheio de contaminações eleitorais. Bolsonaro, se não tiver candidato próprio – o que é provável com a crise do PSL – tenderia a optar por Crivella, por conta de suas ligações com o fundamentalismo evangélico e porque uma eventual derrota seria mais do atual prefeito do que dele.
Assista o trecho e comente:
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A briga aparentemente sem sentido do capitão tapado com a Globo tem como única razão evitar o último debate da eleição na poderosíssima Vênus Platinada na próxima campanha presidencial.
Ficaria muito ostensivo tomar outra facada ou tiro.
E vamos combinar, né, é mais fácil se recusar a ir ao debate por ser inimigo da emissora do que sair por aí tomando tiro e facada.
O resto sua rede de 30 milhões de seguidores farão.
Parece que a configuração de segurança do vídeo está ajustado como "vídeo privado". Vídeo indisponível.
O vídeo não abriu!
É sofrível a colocação da Globo, quando disse no RJTV que o Rio já passou por isto com o Saturnino Braga em 1988. Na época todas as prefeituras do país estavam falidas, apenas a nossa teve a coragem de dizer. Com a implementação da Assembléia Geral Constituinte, na qual determinou que os municípios teriam fonte de arrecadação próprias, o problema se resolveu por si só. Me lembro que as prefeituras ficaram com tanto dinheiro, que chegaram a emprestar para o governo do Estado. O que está ocorrendo hoje é reflexo da última administração anterior a atual (Eduardo Paes), que faliu o município através das "parcerias" público privadas, nas quais o governo entrava com a bunda e o empresário com o pau.