A era @Goebbels, a mentira de ser repetida não mil, milhões de vezes

A revista Veja desta semana traz uma longa reportagem sobre a única atividade em que Jair Bolsonaro e prole apresentam um desempenho excepcional.

“Desde a posse, em 1º de janeiro, até a última quarta, 3 de abril, o presidente, de acordo com a consultoria Bites, assinou 781 posts no Twitter, uma média de 8,39 por dia. O resultado quase dobra quando são somadas as publicações no Facebook e no Instagram — um total de 1 524 mensagens, o que dá em média 16,3 textos diários.”

Os filhos Carlos e Eduardo – Flávio anda ocupado em não deixar digitais na laranja e fez apenas 66 postagens neste ano – têm desempenho semelhante.

Tudo amplificado por uma máquina de propaganda que a nossa valorosa Justiça faz questão de não ver:

(…) o laboratório de estudos de rede NetLab, da UFRJ, levantou os perfis que mais apoiaram e passaram adiante mensagens de apoio ao presidente através de hashtags no Twitter entre 21 e 29 de março. A conclusão: dos vinte cam­peões de postagens pró-­Bolsonaro, seis eram claramente robôs e outros nove apresentavam movimentação altamente suspeita. O exército robotizado faz as postagens de Bolsonaro chegar a um público maior que os seus 26,9 milhões de seguidores nas redes sociais.

É a lição de Joseph Goebbels  posta em prática, agora em tempos cibernéticos:

“A essência da propaganda é ganhar as pessoas de uma forma tão sincera, com tal vitalidade que, no final, elas sucumbam a esta ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer impregnar as pessoas com as suas ideias. É claro que a propaganda tem um propósito, mas este deve tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito nem o percebam (…)A propaganda jamais apela à razão, mas sempre à emoção e ao instinto.”

Eles não vão parar e nem mesmo amenizar o tom com que fazem sua máquina de propaganda funcionar. Se permitirem que as pessoas pensem, estão perdidos. O estado de guerra deve ser mantido permanentemente.

 

Fernando Brito:

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  • Isto é tipico de sistemas autoritários, tanto de direita quanto e esquerda. Bolsonaro nunca fez nada de útil em sua carreira política, a não ser xingar as minorias e acumular patrimônio, além de se mancomunar com o crime organizado (milícias).

  • Não é interessante para alguns governos que as pessoas pensem. Dos nazistas e fascistas principalmente.

  • Esse é o método político do “clã”: manter o clima de campanha, com os instrumentos de campanha, para forjar uma aceitação social ao autoritarismo e a eventuais aventuras institucionais.

    Esse papo, por exemplo, de chamar o Golpe contra Jango de “revolução” e/ou libertação democrática, não é uma tentativa de vangloriar os militares, mas de tentar normalizar (na memória popular) o golpismo contra a Constituição.

    Para, caso seja necessário, fazer algo de seu interesse num futuro não muito distante.

    Mesmo que não haja o fechamento do regime, mas, por exemplo, a manipulação da justiça e instituições legais para temas que sejam claramente anti-democráticos.

  • Essa porra é fake news usa a camisa do América do rio pra disfarçar. Esse idiota nunca foi do América do rio vergonha!!!!

  • Caro Fernando Brito, a bem da verdade, a estratégia nao é de Goebbels. A estratégia é de Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud, conforme publicado no documentario da BBC "O século do Ego", disponível no youtube. Neste documentario se descobre que Edward Bernays foi o "professor " de Goebbels.

  • O "garoto" da foto,o Carlos, foi emancipado pelo pai quando tinha 17 anos, para que pudesse se candidatar à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 2000; são 17 anos como vereador, ganhando a vida na ociosidade. E o pai, ganhando a vida como vereador e deputado Federal há 28 anos, na maior maciota.

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