A CPI da Covid entrou em recesso até o dia 3 de agosto, mas os escândalos não estão de férias.
Reportagem do UOL publicada esta madrugada dá conta de que está sendo investigado um suposto esquema corrupção nos contratos entre o Ministério da Saúde e a VTCLog, uma empresa de logística que assumiu a distribuição de medicamentos e outros insumos médico-hospitalares públicos.
No centro da trama estariam Roberto Ferreira Dias e seu padrinho político, Ricardo Barros, líder do governo e dois outros políticos, de nome não revelados, que receberiam, somados, 10% de um contrato que custou, em cinco anos, R$ 592.733.096,15 aos cofres públicos. Seriam, assim, R$ 988 mil mensais de “comissão” dos quais caberiam R$ 98 mil a Dias e R$ 296 mil a cada um dos três políticos.
Há informações de que os outros nomes seriam Ricardo Barros, Arthur Lira, Ciro Nogueira e, a partir de 2019, Flávio Bolsonaro.
Barros era ministro da Saúde no governo Temer e desmontou a Cenadi – Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos – que era o setor do Ministério que fazia este serviço e privatizou a operação, numa licitação sem a participação dos Correios, cuja competência para a tarefa seria natural.
Todos os sigilos fiscais, telefônicos, telemáticos e patrimoniais dos diretores da VTCLog foram quebrados, por requerimento de Randolfe Rodrigues.
Barros, claro, nega qualquer irregularidade.
O assunto vai evoluir esta semana e respingar mais no governo.
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E não é a única rachadinha entre eles tem muito mais