É patético o esforço dos derrotados da direita brasileira para nos fazerem comparações “bolivarianas”.
Aliás, é curioso que alguns que jamais enfrentaram uma ditadura e muito menos lutaram pelo restabelecimento do direito de voto digam que aqueles que lutaram anos por isso que são tirânicos e totalitários.
Mas, como somos civilizados, aceitemos o debate.
Mesmo que tomemos como verdadeiras todas as acusações feitas ao governo do país vizinho, eu gostaria que os senhores – desde os coxinhas até os “colunistas” de jornal cujo único mérito, em matéria de colunas, é saber fleti-las aos interesses dos patrões – me respondessem o que há, aqui, de semelhante ao que chamam de “bolivarianismo”.
Qual é o veículo de comunicação que está sob censura?
Qual é a empresa, de qualquer setor, que foi desapropriada ou estatizada?
Qual é a pessoa que está presa – não vale citar ex-dirigentes petistas- por julgamentos de natureza política?
Que entidade ou sindicato patronal está sob intervenção?
Que investidor foi expulso do Brasil?
Que impostos foram criados sobre os ricos?
De que eles foram expropriados?
Que “relações privilegiadas com Cuba” temos, senão a de emprestar dinheiro para empresas (capitalistas) brasileiras irem fazer negócios por lá e ganhar dinheiro ?
Contratar médicos para vagas que foram desprezadas por médicos brasileiros? Aliás, médicos cubanos também os trouxeram, em muito menor escala, José Serra e Fernando Henrique, sem que fossem com isso chamados de “agentes de Fidel”!
Quem demitiu jornalistas ou os colocou “na geladeira” quando se recusaram a esconder suas opiniões ou protestaram contra o facciosismo da “cobertura” desmedidamente antigoverno?
Por acaso as igrejas de qualquer confissão são perseguidas – de novo, aí não vale falar dos problemas do Malafaia com a Receita Federal, né? – ou seus fiéis tem restrições de culto?
Poderia listar dúzias de outras, mas fico por aqui.
Afinal de contas, que “comunismo” é este que temos onde a Bolsa de Valores aposta livremente contra uma candidata, onde a especulação financeira corre à solta, onde há câmbio livre, vai-se ao exterior até sem passaporte e há eleições diretas e regulares, com quantos partidos quiserem participar, e são montes deles?
O que é atrasado, mesmo, aqui , dos tempos da “guerra-fria, é uma direita ensandecida, que vai para a rua gritar “vai tomar no c..”, “viva a PM” e quer mandar a esquerda para o exílio…
Mas puderam ir para a rua, com todas as garantias e não há um ali que seja perseguido pelo fato de ser, como é de seu direito, energúmeno.
Ou me vão dizer que é autoritário eu chamar de energúmeno quem promove uma manifestação onde se xinga desta maneira uma mulher?
O problema de nossa direita é que seu primarismo e seu ódio não permitem que ela se desvencilhe da selvageria e do udenismo mais vociferante para assumirem a condição de “liberais civilizados”.
Se assumissem, tenho certeza que, até, venceriam estas eleições.
Sou velho o suficiente para ter visto uma geração de conservadores que não era selvagem: Tancredo Neves, Ullysses Guimarães, Thales Ramalho, Franco Montoro…
O que temos hoje em seu lugar?
No centro deste processo perverso está a imprensa brasileira.
Político brasileiro sabe que partindo para o radicalismo ,o desrespeito, a acusação furiosa – quando não o xingamento – a um governo de orientação popular terá espaço e destaque.
Outros, da periferia do conservadorismo, como Jair Bolsonaro, conseguem notoriedade pelas momices a que se prestam, com a cooperação quase tão imbecil dos que os transformam em “generais do atraso”.
Querem saber? Fico triste, como profissional, de ter de assumir muitas vezes aqui uma postura parcial – embora tente jamais resvalar para a injúria e a mentira. Mas, diferentemente da imprensa, tudo aqui é claro e de tudo estão cientes os leitores.
Uma colega de profissão, outro dia, numa matéria sobre a parcialidade da imprensa brasileira, fez um contraponto com os blogs “governistas”.
Minha querida amiga talvez não se dê conta de que, diante da máquina monstruosa de sufocação do debate que temos no brasil, tal comparação é como chamar estilingue de arma diante de um canhão.
Um exemplo?
Perguntas singelas, diretas, objetivas que fiz acima, são feitas alguma vez aos que enchem a boca para falar de “bolivarianismo” e “ameaças à democracia”?
Desculpem-me, perguntar e pedir elementos reais para estas acusações é jornalistico, mas não é feito e, pior, as mesmas acusações se repetem por colunas e editoriais sem fim.
Este blog, feito solitariamente, esteve à frente da grande imprensa em alertas sobre fatos da maior gravidade, como o vazamento da Chevron e a crise de água em São Paulo, com a qual venho enfadando os leitores há oito meses.
Quem se acomodou, nestes casos, foi a grande imprensa que se limitou a reproduzir releases e declarações oficiais.
Mas este é um blog sujo, embora não receba, como seria seu direito, qualquer publicidade brasileira, pública ou privada. Só a recebe do Google, que não me pergunta quem sou e apenas paga pelos acessos. Como o Tijolaço absteve-se de busca-la no período eleitoral são os parcos dólares do Goggle que, junto com as contribuições espontâneas dos leitores e os free lances em que trabalho (hoje mesmo, inclusive), que mantêm essa atividade, como se vê, “suja”.
Os “democratas”, os “liberais” os “limpos”, que vivem de concessões públicas e abocanham gordas verbas de publicidade jamais se abstiveram disso, inclusive nos tempos que engordaram com a ditadura militar.
Nossa imprensa é a favor da liberdade, desde que todos concordem e aceitem o que ela diz.
Seus julgamentos, suas verdades, suas sentenças inapeláveis.
Somos uma pré-ditadura e pronto, acabou-se, mesmo que estejamos às vésperas de uma eleição livre, que seu poder incontrastável esteve na iminência de vencer.
Não somos heróis, somos apenas homens e mulheres que mantivemos, cada um como pôde e achou que devia fazer, um pequenos espaço para a polêmica: esta, sim, o ar da democracia.
E bastou um pouco deste ar para que o povo brasileiro, na sua infinita sabedoria, soubesse o que corresponde aos seus interesses, aos seus valores, ao seu futuro.
Enquanto puder, este Tijolaço fará isso e dirá o que pensa e sente.
Afinal, estamos numa democracia.
Ditadura, aqui, só a do partido único da mídia.
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Olha, vocês tê que prevenir Dilma para o debate, vem CHUMBO combinado pela oposição verdadeira que é o PIG, já começaram a municiar Aécinico. A Veja publicou que Lula e Dilma sabiam, MAS T~EM QUE ADMITIR QUE SABIAM EM TOMOU PROVIDÊNCIA, O Lula e a Dilma se reuniram para tomar providência e tomaram. NÃO VARRERAM PARA BAIXO DO TAPETE. No nosso governo é assim, nos reunimos e tomamos DURAS MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO. Seus aliados sabiam dos (aí cita um por um escandalos FHC e estão solto) esta é a diferença. MAS A GLOBO VAI APRONTAR, não é só a Veja que está DESESPERADA.
Dilma sabia e fez o que tinha mesmo que fazer; demitiu e exige que a PF fosse investigar, pois nem essa, A|BIN, etc nunca souberam de nada, mesmo o cara tenha entrado desde dos tempos de FHC e não crível que resolveu virá corrupto só pelo fato do petismo ter entrado no governo. Já Lula, todo mundo sabe que é um analfabeto de pai e mãe que nunca soube de nada.Se o cara ou alguém lhe contou alguma coisa, deve ter achado que se tratada do tradicional R$ 10,00 tão comum em repartição pública para se agilizar ofício e comprar um merendinha para matar a fome canina.
Caramba, Fernando.
Imaginem se o ódio dos coxinhas permitisse que lessem este artigo até o final.
Alguns ficariam envergonhados.
Isso vem do comeco da semana, Boechat comecou falando que os nordestinos que trabalham nos restaurantes que ele frequenta diariamente, estão sendo pressionados pelos parentes que temem perder o bolsa familia.... vades retro!
É isso aí. E sem moleza gente, vamos atrás de votos até domingo. O PUM/PIG não passará.
SENSACIONAL!
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Sugestões de perguntas para o debate na Globo
Por Miguel do Rosário, postado em outubro 23rd, 2014
- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014...
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LÁ VEM O MATUTO 'BANANIENSE' CONTRIBUINDO PARA 'de(A)BATE' Tucanos!
1- “Ô candidato” DEMoTucano Aécio ‘Never’, do que vive a sua irmãzinha “voluntária”?! [E já "engatando a quinta"! Risos] Eleito, o senhor irá indicá-la ao Vaticano para a comenda ‘Irmã Dulce das Alterosas’?
[Sorrisinho Tiririca, e] … Ah, desde quando uma ‘jestão’ pública considera despesas com vacinas para cavalo enquanto investimentos em saúde pública?!
… Ah II [Risos] “Ô candidato”, da próxima vez que o senhor for flagrado em blitz POLICIAL dirigindo um veículo [e à noite!], visivelmente ‘TRÊBADO’, o senhor recusará, novamente, ser submetido ao teste do bafômetro?!
“Engatando a sexta marcha!” Pausa para rir “Ô candidato”, o senhor enquanto homem público há mais de trinta anos, o que pensa da Lei que instituiu o teste do bafômetro no 'Leblon do Rio de Janeiro do Brasil' (sic)?
HORA DO RECREIO
EM TEMPOS FASCIGOLPISTAS
... Ah, dileto(a) leitor(a), 'tome um cafezinho' lá no blog do conspícuo jornalista Miguel do Rosário, e contribua para 'de(A)BATE tucano 'Never' de amanhã! RISOS
http://www.ocafezinho.com/2014...
De fato, a única coisa venezuelana no Brasil é a direita e sua mídia golpista que atentam contra a democracia diuturnamente.
Por que esse pessoal da nova direita se incomoda tanto com a Venezuela? É por que eles veem o Mundo pelos olhos dos interesses americanos e não dos interesses brasileiros. A adoção por todos eles da Teoria da Dependência, do Fernando Henrique Cardoso, está na raiz desta distorção de interesses.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-el-pais-foi-a-minas-investigar-o-legado-de-aecio-na-educacao/
O El País foi a Minas investigar o legado de Aécio na educação
Postado em 23 out 2014
por : Diario do Centro do Mundo
Publicado no El País.
Da ilha de concreto que separa a rua Amazonas em duas, na praça Sete de Setembro, em Belo Horizonte, um carro de som gritava um batidão eleitoral pró-Aécio quando centenas de militantes petistas e professores da rede pública, sacudindo bandeiras de Dilma Rousseff, se aproximaram e tomaram o obelisco, do lado oposto. Sob os olhares apreensivos de uma dezena de policiais armados com cassetetes, começou uma batalha musical. “Olê, Olê, Olê, Olá, Dilmá, Dilmá”
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O clima ficou tenso e acabou em bate-boca. Cada grupo reivindicava o direito pelo marco histórico belo-horizontino. Até que, em menor número, os do azul-amarelo tucano, contratados para hastear a bandeira do candidato Aécio Neves a 30 reais ao dia (ou 900 reais ao mês), tiraram o carro de campo. A praça Sete era dos petistas.
A cena ocorrida na última quarta, 15 de outubro, foi simbólica. Os professores haviam marcado o ato de apoio à Rousseff para o Dia do Professor, com o lema “Pela educação, Aécio não”. Por causa dos bons índices de Minas Gerais em algumas das avaliações federais, a educação se tornou nessas eleições uma das maiores vitrines de Neves, que considera a área seu “legado” para o Estado. Mas os professores queriam mostrar o que está por trás das estatísticas.
Ao lado de militantes do PT, ostentavam nos gritos o orgulho renascido no último 5 de outubro. Primeiro, pelo partido ter conseguido expulsar ainda no primeiro turno os tucanos do Governo do Estado, comandado por eles por 12 anos. Segundo, pelos mineiros terem rejeitado Aécio Neves, o aclamado governador de outras épocas, dentro da própria casa dele.
“A primeira vitória já conseguimos no primeiro turno. Agora temos um compromisso político com a população deste país. Temos que evitar essa política de desmantelamento do Estado de Direito”, afirmava ao microfone uma professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que teve 438 professores signatários de um manifesto de apoio à candidata. O texto se somou a outro, lançado anteriormente pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado (SindUTE), que questionava: “O que Aécio fez em Minas serve para o Brasil?”
Neves, que venceu por duas vezes a eleição para o Governo do Estado em primeiro turno (em 2002 com 58% dos votos e em 2006 com 77%), amargara agora, candidato à presidência, um resultado mais acanhado (40%, diante dos 43% de sua rival). A derrota, ainda que apertada, deu a Minas o patamar de bola da vez. E a gestão Aécio Neves passou a ser questionada em âmbito nacional: o que teria levado o político a perder no próprio Estado?
Para alguns, a resposta é simples. As vitórias de Neves para o Governo haviam sido contra candidatos sem muita expressão no campo político mineiro. O PT, desde o primeira vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, já vencia em Minas Gerais no âmbito federal. Essa teria sido, portanto, a primeira prova do neto de Tancredo no Estado contra um candidato de peso. E ele não passou.
Para outros, no entanto, a desconstrução de Aécio começou a ser desenhada três anos antes dessas eleições, justamente no campo que ele mais se orgulha: a educação. Em 8 de junho de 2011, os cerca de 8.000 professores da rede Estadual realizaram a maior greve da história de Minas. Ficaram paralisados por 112 dias, em protesto ao “salário humilhante” que recebiam, conta Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do SindUTE.
Na época, uma reportagem da Folha de S.Paulo fez um ranking de salários de professores entre os Estados, com base em um levantamento feito com as próprias secretarias estaduais de Educação. Minas era quem pagava o pior: 616 reais – quase metade dos 1.187 reais do piso nacional, uma lei aprovada em 2008.
Os professores já haviam feito greves para denunciar o não cumprimento do piso. Uma, em 2008, durou 30 dias. Outra, em 2010, 47 dias. Mas na de 2011, quando o governador já era o tucano Antonio Anastasia, apadrinhado por Neves e eleito no ano anterior ainda em primeiro turno, aguentaram tanto tempo porque conseguiram o apoio financeiro, presencial e político de outras categorias, da capital e do interior.
Os trabalhadores temiam que uma vitória do Governo contra a educação poderia ter reflexos em toda as categorias. A greve acabou com o reconhecimento de que o piso deveria ser pago. Mas o que o Governo fez, segundo o sindicato, foi unir o vencimento às gratificações, o que não deveria ser contato para o cálculo do piso, afirma a categoria. Atualmente, um professor de nível médio de escolaridade recebe para a jornada de 24 horas semanais da rede 1.237 reais para nível médio, afirma Beatriz. Neste ano, o valor nacional foi fixado em 1.697 reais para os que trabalham até 40 horas. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) fez um levantamento em todos os Estados neste ano e Minas está, novamente, na lista dos que não cumprem o piso. “Nunca se pagou o piso aqui”, diz Beatriz. O Governo nega.
Com o movimento dos professores fortalecido e os trabalhadores unidos, outros sindicatos passaram a expor para a população os problemas do Estado. “Nós fomos às ruas para mostrar o que acontece dentro dos hospitais públicos, colocamos telões com vídeos de imagens de dentro do hospital”, conta Renato Barros, diretor do Sindi-Saúde de MG. O sindicato dos eletricitários organizou um plebiscito popular para consultar a população sobre o valor da tarifa de energia elétrica, considerado por eles abusivo, com a adesão de 600.000 pessoas. E quando as manifestações de junho de 2013 chegaram, a esquerda estava unida e liderou os atos.
“Na época que eles [tucanos] passaram no Governo, era greve, greve, greve…Aécio judiou muito dos professores, os pronto-socorros são lotados”, conta o taxista José Pinto, 59, que vota em Rousseff. “Os professores são muito fortes”, taxava outro, que vota em Neves, para explicar a derrota em primeiro turno de seu candidato no Estado.
Com o tempo, as decisões do Governo de Neves começavam a se mostrar menos promissoras. O “choque de gestão” implementado por ele ao assumir o posto pela primeira vez, em 2003, que consistia em diminuir custos (basicamente enxugando cargos e secretarias) e na adoção de metas de bonificação por resultado, já funcionava pouco no Governo do sucessor Anastasia. Nem com as novas taxas criadas no choque de Aécio (de incêndio, fiscalização judiciária e mudança de tributação sobre doações e heranças), Minas conseguiu achar boas fontes de receita. Tornou-se o segundo Estado mais endividado da federação, com 183% das receitas comprometidas em 2013, de acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo. No ano passado, apenas 7% da receita total do Estado pode ser desembolsada em obras e investimentos.
Os efeitos foram sentidos em áreas sensíveis, como a saúde e a educação. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, o Estado não aplicou o mínimo exigido pela Constituição nas duas áreas (12% do Orçamento na saúde e 25% na educação). Entre 2003 e 2011, foram 7,7 bilhões a menos na saúde e entre 2003 e 2013, 8,3 bilhões a menos na educação. Entre 2000 e 2010, o Estado caiu uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) geral e no que mede especificamente a educação (IDH-Educação). Apesar de Minas ter sido considerado o Estado com o melhor resultado no Ideb de 2013 no ensino fundamental, a situação na rede estadual piorou no médio.
A violência, grande preocupação de Neves nessa campanha presidencial, também aumentou. Segundo dados do Datasus, sistema de estatísticas do Ministério da Saúde, o número de homicídios cresceu 52% entre 2002 e 2012 (de 2.993 para 4.558), na contramão do que ocorreu no resto do Sudeste, região rica a qual Minas pertence, onde houve uma queda de 37% no mesmo período (de 27.423 para 10.268). No Brasil, o aumento foi de 13%.
Para completar, neste ano os jornais nacionais começaram a mostrar ações que manchavam a reputação do ex-governador. Entre elas, a de que ele destinou dinheiro público para a construção de um aeroporto dentro de uma propriedade que pertencia a um tio-avô dele, no município de Cláudio. Em 2007, também houve a reforma de um outro aeroporto no município mineiro de Montezuma, onde a família de Neves, então governador, tem propriedades.
Os fatos têm sido usados à exaustão pela campanha de Dilma Rousseff. E nas salas de sindicatos e políticos de oposição aos tucanos em Belo Horizonte o furor é grande para alimentar a campanha da rival de Neves com dados do Governo. Eles querem que a queda do tucano saia de dentro de sua própria casa.
Democracia (versão tucana): direito de dizer o que quiser, desde que seja de direita.
Vou dormir tranquilo, depois deste belo texto, parabéns.