Não se sabe de detalhes sobre a nova operação policial contra o senador José Serra desfechada esta manhã pela Polícia Federal, salvo que se volta para uma outra acusação, diferente da que, semanas atrás, procurava provas do suposto pagamento de propinas relacionadas ao Rodoanel.
Desta vez, seriam doações extracontabilidade da rede de planos de Saúde Qualicorp, propriedade, até alguns meses, do empresário José Seripiati Jr., para facilitar a eleição de 2014, quando Serra elegeu-se ao Senado, derrotando Eduardo Suplicy.
Empresas triangulariam recursos com um CNPJ de fachada, que serviria para financiar a campanha do tucano.
Emboras menos vultosas que as anteriores, irregularidades em 2014 são mais perigosas para Serra, por não estarem cobertas pela prescrição que, provavelmente, atingirá os casos de 2010, por levantar-se a responsabilização penal com a metade do tempo quando o acusado tem mais de 70 anos.
Efeito político pouco terá, porque Serra – que já há tempos não tinha expressão nacional – nem sequer mais é líder regional dos tucanos paulistas. E o caso paulista, que só tem ligação com a Lava Jato no nome, de pouco servirá para aliviar a pressão sobre o grupo de procuradores de Curitiba.
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É tucano? Então esquece. Esta PF tá cheia de tucanos até na tampa e o judiciário também. Vejam ai o caso do MONTE DE ESTRUME/
A ideia da operação é tentar colocar Moro nos trilhos de 2022, sem contudo causar qualquer dano aos velhos amigos tucanos.
Perda de tempo. Serra é grau 33 (sagrado) Ele se tornou inimputável Aecio e Temer tambem.
Isso é a tal da Vaza a Jato querendo tampar o sol com a peneira.