O realinhamento da meta fiscal do Governo já está, desde a semana passada “precificado” pelo mercado financeiro, R$ 159 bilhões de rombo para este ano e entre R$ 149 e 159 bilhões para o ano que vem.
O “rigor técnico” destes números é uma piada: trata-se apenas de ficar nominalmente abaixo da meta de R$ 159,4 fixada para o ano passado, para “provar” que o governo estaria tendo sucesso em – senão em reduzir – ai menos não aumentar o déficit público.
É, portanto, uma comédia, uma vez que só o fato de ter-se R$ 10 bilhões de receitas extras com a tributação dos combustíveis mostra que não é assim.
Agora, pela segunda vez, o Governo adia o anúncio da meta e a razão é uma só: as pressões políticas para evitar a paralisação da máquina pública por conta não apenas dos cortes que ainda serão feitos quanto pelas liberações que serão necessárias para setores que estão a apenas dias de terem de parar.
A história de que estão em estudos cortes de despesas com o funcionalismo é mais incerta que previsão do tempo.
Nas categorias que vão ficar lesadas pelo adiamento do reajuste tratado ano passado, a possibilidade de greves e de operações-tartarugas é quase inevitável.
A unificação de todas as remunerações ao limite do teto constitucional, medida justa, não tem a menor possibilidade de vingar na Justiça. O Supremo Tribunal Federal que mal conseguiu evitar a grita pelos 16,7% dos juízes e dos promotores não vai arrostar toda as categorias judiciais com a validação de uma medida que pega praticamente todos os magistrados e promotores do Brasil: mesmo aqueles – já uma minoria – que recebem abaixo do teto, com as gratificações que recebem o ultrapassam.
O adiamento do anúncio já aumentou a insegurança e os boatos de que ou o aumento do rombo será maior do que o até agora anunciado ( como desejam Romero Jucá e companhia) ou de que as medidas em que sustentarão os patamares que vinham sendo faladas sejam infactíveis.
E a novela não acaba – isso se não houver outro adiamento – amanhã.
É quase certo que haverá um desdobramento no rebaixamento da classificação pelas agências de classificação de risco que, embora errem muito, são a métrica de avaliação de investimentos de grandes bancos e fundos (que no es lo mismo, pelo es igual) que operam o investimento estrangeiro que alimenta o mercado especulativo.
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Naomi Klein sobre como enfrentar Trump, a guerra mediática e o poder do mercado ...
"No Is Not Enough"
https://www.democracynow.org/2017/6/13/full_interview_naomi_klein_on_no
O Rio é o retrato do Brasil de amanhã
DO Jornal do Brasil- As lojas fechadas, as filas de desempregados e os protestos de servidores em frente à Alerj e ao Palácio Guanabara são algumas das mais dramáticas cenas que retratam a degradação do Rio de Janeiro. Mas a imagem mais triste e chocante que pode resumir o fundo do poço em que o estado se encontra está nas calçadas, no chão onde se proliferam moradores de rua, já sem qualquer perspectiva e esperança.
E não falamos dos moradores de rua que buscam marquises e abrigos para se proteger da chuva e do sol. Falamos daquele que fica ao relento, que já não se importa em buscar qualquer tipo de artifício para atenuar a sensação de abandono, que está entregue a qualquer destino, sem sequer esboçar reação.
E num processo de insurreição ou sublevação, é esta população que funcionará como massa de manobra sem qualquer questionamento. Num cenário de desolação absoluta, ela fará tudo o que mandarem. E uma vez incendiada, talvez o único comando que podem não seguir seja justamente a ordem de parar.
Depois desta Meirelles se sustentará no cargo? Se deu mal, ein? Em governo de bandido competência não existe.
O CRIME DE LULA FOI PENSAR NA FOME E NO OUTRO ... (Maria Rita Kehl) ...
https://www.brasil247.com/pt/247/cultura/311677/%E2%80%9CO-crime-de-Lula-foi-abalar-o-conformismo-frente-%C3%A0-desigualdade%E2%80%9D-diz-Maria-Rita-Kehl.htm
Incompetência tem que ter limites. Com praticamente todo o Congresso soprando a favor, a mídia elogiando a equipe econômica, o TCU mais generoso do que nunca e o impostor não para de afundar o país. Eta coisas ruins. Ah, se a Leitão e a Janaina aparecesse na minha frente eu diria algumas coisitas a elas. Mandaria as duas pra pqp na lata.