Não foi o ideal, mas foi o melhor possível, nas condições de desagregação da base governista no Congresso, o adiamento por pelo menos 45 dias, da votação do projeto de José Serra que retirava da Petrobras o direito à operação exclusiva dos poços e uma parcela mínima de 30% da exploração do petróleo do pré-sal brasileiro.
No quadro “Tiririca” – pior do que está, não fica” – de enfraquecimento do Governo nas duas casas do Congresso, não é difícil imaginar o que seria o projeto ser aprovado e cair, já, nas mãos de Eduardo Cunha.
Agora, temos tempo para trazer este assunto, vital para o país, ao conhecimento público.
Mas, para isso, é preciso tirar da Petrobras a imagem que a mídia formou – e que nem de longe corresponde a uma empresa com a uma capacidade e organização corporativa – e fazê-la recuperar o papel que realmente é o seu: o de indutora de uma cadeia de trabalho, tecnologia e produção como não existe outra na economia brasileira.
Com Sérgio Moro, Lava Jato, empreiteiros presos ou soltos, a Petrobras não pode parar, não pode “puxar o freio de mão”, ainda que, sim, tenha de ser seletiva naquilo que faz.
Sua nova direção, muito competente na hora de começar a reconquistar a “admiração de mercado” pela empresa, não pode ser apenas a que suspende contratos, paralisa obras, adia projetos.
Nem ela, nem o BNDES, que põe dinheiro em investimentos de longo prazo de maturação, como são os de petróleo, podem permitir que sobre nossa petroleira fique a marca de um fracasso que não existe, mas que passa a existir quando os estaleiros demitem aos magotes e um deles, o Mauá, manda os operários ficarem em casa, enquanto há três navios de derivados, praticamente prontos, atracados em seu cais, esperando por conclusão.
Nem podemos ler desabafos dos que foram e são parceiros, nacionais e estrangeiros, na grande aventura da transformação do Brasil em um dos maiores horizontes da riqueza petrolíera no século 21, como se lê no artigo do empresário Gustavo Pedreira sobre o drama das necessidades de financiamento em aberto para a construção de sondas de águas ultra-profundas no Brasil.
(…)sem receber pagamentos da Sete Brasil desde outubro/2014, os estaleiros se viram obrigados a cancelar contratos, descumprir acordos financeiros com seus fornecedores (locais e estrangeiros que aqui se instalaram) e demitir funcionários.”
É urgente que a Petrobras volte a ser vista como uma fonte de certezas e não de dúvidas para a cadeia produtiva do petróleo no Brasil.
Porque as multinacionais não perdem tempo: ontem mesmo a Shell pediu – sem sucesso, felizmente – que o uso de conteúdo local (equipamentos e serviços brasileiros) não fosse considerado na pontuação do próximo leilão de concessões de exploração, que não inclui áras do pré-sal mas vai deter grande parte das potenciais encomendas no setor nos próximos dois ou três anos.
Eles nem se preocupam em esconder: para eles, petróleo no Brasil é trazer um navio, espetar “o canudinho” e vender o óleo.
Mas nós temos o dever de mostrar ao povo brasileiro que o projeto Serra, em lugar de aliviar a Petrobras de dificuldades, vai é “aliviar”, noutro sentido, o Brasil de sua maior riqueza nos tempos de hoje.
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Só num ponto Aécio foi sincero, ao declarar que o PSDB é a maior oposição ao Brasil. A guerrilha de ultradireita realizada e liderada pelo PSDB tenta há treze anos derreter o que há de melhor no país. Breve, breve,se não já, será chamado de O Inimigo Interno.
Vamos prestar atenção no indiciamento de Renam Calheiros.Nem passa pela minha cabeça defendê-lo, mas isso pode ser o prenúncio de mais um desastre no congresso. O risco de em agosto, ele ser afastado e seu sucessor ser um membro do PSDB, O INIMIGO (confesso) no. 1 do Brasil. Ou faz parte das ameaças e chantagens da guerrilha de oposição, mídia, parte do judiciário, PF e que tais. O jogo é criminoso, não tem outro termo melhor.
Para mim isto favorece o Cunha. Agora fica bem claro o momento de inflexão em que começou toda esta campanha entreguista de alguns setores do judiciário e do legislativo. A campanha pela rejeição da PEC 37, que inibia o poder investigatório do MPF, mas que na verdade serviu para vitaminar a MPF a investigar apenas o que interessa à sua aliança com a mídia global. Investigar nem é a palavra certa pois eles fazem o trabalho investigativo tão mal feito, sem colher provas e se amparam apenas na disseminação de depoimentos sem provas através da mídia.
Janot......Supremo que fala mas não diz....
Essas aves de rapina encontram parlamentares dispostos a venderem a mãe por um tostão.
A direita no Brasil, por interesses inconfessáveis, concentra os maiores Traidores do Povo Brasileiro e tem o apoio incondicional de toda a mídia golpista.
A PRIVATARIA TUCANA ainda não acabou.
A oposição AO BRASIL quer entregar tudo aos ianques. Sócios, parceiros ou patrões??
Em 1807 toda a elite econômica de Portugal fugiu para o Brasil, para escapar de Napoleão. O povo português ficou - daí deriva a conhecida expressão - "a ver navios".
Ou seja, vendo suas riquezas indo embora com meia dúzia de espertalhões.
Agora, no Brasil atual, a elite econômica, herdeira da corte portuguesa, para não enfrentar o Napoleão atual, os EUA, quer entregar o Pré-Sal, para que navios-tanque com bandeira estrangeira ancorem aqui, sejam carregados com nosso petróleo, e vão embora, deixando novamente o povo a ver navios.
Hoje , 09 de julho , é feriado em SP . A data virou nome até de avenida . Que me perdoem os inocentes úteis que sempre padecem pelo caminho , mas o que de fato é comemorado ? A derrota da oligarquia paulista para Vargas ( única capital que não possui avenida com seu nome ) ? A vanguarda do atraso de sua elite arrogante ? Poderia ser o aniversario de Serra , FHC ou assemelhados , símbolos do entreguismo nacional.
Bem lembrado, amigo.
A data podia ser adotada nacionalmente para lembrar o dia em que os barões do café levaram uma surra homérica do velho Vargas. Rs
Enterraram a privataria Tucana, esse serviçal dos Estados Unidos está dando tudo em prol das empresas americanas.Traidor Paulistano.
Até que não é de se admirar a intenção de José Serra, de entregar aos Americanos (Chevron) nosso pré-sal, eles (do PSDB) nunca produziram nada, sempre se desfizeram do que estava ao seu redor. Mas por onde formos, temos a obrigação de explicar aos menos esclarecidos a intenção desses Golpistas.
Temos que aliviar o cérebro do serra da m que tem dentro , se é que ele tem cérebro.
É absurdo que o senador Renan Calheiros considere que, assumindo uma posição de traição aos interesses do país e entreguismo, a direita conseguirá salvar seu pescoço nos graves momentos que o aproximam à barra dos tribunais. Fingindo um ódio sem qualquer sentido pelo governo Dilma, afastou-se dos bons em visível desespero, a procurar no reino das trevas uma saída esperta como as que caracterizam seu novo companheiro Cunha, que vai levando as acusações contra ele a fazer de conta que é vítima de perseguidores injustos e cruéis. Hoje, Cunha é inegavelmente uma das figuras mais odientas da República. E Renan corre o risco de ser expelido da política em condições desonrosas.