Advogado do doleiro é advogado dos tucanos?

dolartucano

Ninguém está questionando o direito do advogado Antonio Figueiredo Basto defender o “bandido profissional” (definição do juiz Sérgio Moro sobre Alberto Youssef)  que quiser, apenas pelo fato de já ter sido advogado do PSDB e do governador  tucano do Paraná, Beto Richa.

Mas está estranho este furor com que se atira contra o depoimento de um dos “laranjas” do doleiro, Leonardo Meirelles, por ter dito na Justiça que o ex-presidente do PSBD, Sérgio Guerra, era um dos beneficiários das falcatruas.

O Dr, Basto não se importa que Yousseff diga ter corrompido A, B, C, D ou E, mas fica furioso quando aparece um tucano, que aliás já até morreu?

Por que razão, doutor?

Cada político que Youssef denuncia não dá direito a um desconto do “Imposto-Cadeia” que o doleiro deve, de tal forma que é capaz, até, de ele ter restituição?

Qualquer um que escute a gravação (clandestina, mas parece que não se liga mais para isso) do depoimento de Meirelles – aqui, a partir de 21 minutos – vê que ele foi perguntado, e não induzido, sobre a participação de “outros partidos” e que menciona o PSDB e “outros padrinhos políticos do passado” lá do Paraná.

E pode ouvir, também, a preocupação, logo a seguir, do juiz Sérgio Moro  de que ele não fale quem seriam estes políticos do Paraná…

Vai que ele cita um “poodle” e “poodle” tem fôro privilegiado…

Aliás, que o bendiga a Suipa, certos bichinhos têm imunidade judicial, a começar pelos emplumados.

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17 respostas

  1. Meu caro Fernando, não sei se vc sabe, mas aqui em SP a rádio jovem pan está com um programa de rádio DAS 18 AS 19h chamado “Os pingos nos ís” e quem apresenta é o senhor Reinaldo Azevedo, programa com uma hora de duração que claramente eles fazem uma campanha eleitoral contra o PT e pró PSDB, onde está o TSE essas horas, uma concessão publica sendo utilizada para fazer campanha eleitoral descaradamente.

    1. Leandro, você deve perguntar: onde está o PT? Ao partido cabe gravar o programa e denunciar ao TRE paulista. Quanto a punição cabe a justiça eleitoral. O PT tem de chegar junto…

      1. O PT amigo…se acostumou a apanhar, que acha natural o que o PIG faz. A cúpula Petista age, como quem sempre terá o povo para defender o partido. Só que não é bem assim. Muita gente já cansou e pulou fora, tanto filiados como não. Porque as pessoas tem suas vidas para cuidar e a maioria faz política por pura convicção de Noção de Nação -meu caso- e solidariedade sempre com os que mais precisam. Desde que o PT nasceu eu luto de defendo o Partido,só por um breve periodo de 1 ano fui filiado, mais somente pela própria situação política da minha cidade que assim pediu . Nunca pedi um cafezinho ao PT. O que exijo é que sempre seja pelo Brasil e nosso Povo. Mas se o PT quiser fazer um “haraquiri” através de sua cúpula -que está ultrapassada- caso contrário Dilma estaria já reeleita e não tendo que se estressar com um playboy de araque e uma Ismigol 171, que o faça, outro Partido do Povo surgirá para canalizarmos nossas lutas…lei da Vida…te cuida PT!

  2. O DOLEIRO YOUSSEFF ACOMPANHA O DEMoTUCANATO DESDE ‘O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA’, ‘O ESCÂNDALO DO BANESTADO’, passando pelo Laboratório Labogen do ‘miniSTRO’ da Saúde José (S)erra!

    DA SÉRIE ‘O LEMBRADOR’!

    ###############

    Denúncias

    Contratos das Labogen com governos tucanos chegam a R$164 mi; em SP, 67 mi

    Por jornalista Conceição Lemes

    publicado em 8 de maio de 2014 às 21:05

    (…)
    Youssef é um dos doleiros envolvidos no maior escândalo do Brasil, o do Banco Estado do Paraná ou Banestado, que atinge fortemente a mídia e o governo FHC. Entre 1996 e 2002, mais de US$ 84 bilhões foram retirados indevidamente do Brasil via contas CC5 do Banestado.
    Curiosamente, à medida que se descobrem ligações das indústrias Labogen com os tucanos, o noticiário sobre elas vai minguando. E talvez diminuam ainda mais.
    Além de contratos com o Ministério da Saúde na gestão Serra, a Medicamentos Labogen vendeu diretamente para a Fundação Remédio Popular (Furp), do governo do Estado de São Paulo, de 1999 a 2005.
    (…)
    Será que a mídia vai investigar esses contratos realmente existentes ou se calará como fez com o propinoduto tucano? Só o tempo dirá.

    [Reportagens como esta você na vê na mídia. A produção de conteúdo exclusivo do Viomundo é bancada por nossos assinantes. Torne-se um deles!]

    Leia também:

    Metrô e CPTM: Contratos somam superfaturamento de R$ 3,3 bi

    Tucanos implacáveis com quem denuncia corrupção, dóceis com trensalão

    Em

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/labogen.html

  3. Marx continua com a razão. O mensalão do Joaquim Barbosa foi a tragédia e a delação premiada de Moro é a farsa.

  4. A GENTE TEM QUE SE LIVRAR DESSA MÍDIA QUE MENTI, MANIPULA, DESINFORMA, ALIENA, NOSSO POVO HÁ ANOS…DECADAS! O MAL QUE ESSA IMPRENSA PODRE E VENDIDA JÁ CAUSOU AO POVO BRASILEIRO NÃO TEM PERDÃO!

  5. Que vergonha eu tenho desse judiciário brasileiro.
    Sou professor a 28 anos!
    Que vergonha!
    Quanta falta de ética
    Quanta falta de justiça!
    Quanta falta de profissionalismo!
    Eduquei a infância, a adolescência e a juventude,
    por quase 3 décadas.
    E vejo esses vídeo de teto, arranjando…
    Que vergonha desse juiz com j minúsculo
    Que vergonha de quem fez esses vídeos
    Que vergonha desses bandidos
    Que no fim não distinguimos
    Como George Orwell
    Quem porco
    e quem é humano!

  6. Grupo ligado a Aécio Neves é denunciado por desvio de R$ 80.000.000,00 em presídios

    Ministério Público investiga seis crimes de empresas ligadas à família Perrella

    Grupo ligado a Aécio Neves é denunciado por desvio de R$ 80.000.000,00 em presídios
    Perrella Pai, Perrella Filho: helicóptero de cocaína e tradição de bons negócios com o governo do PSDB
    No debate dos candidatos à Presidência da República na TV Record, Aécio Neves (PSDB) falou da questão da segurança pública em Minas Gerais e cobrou mais investimentos nos presídios. Mas, de acordo com o Ministério Público do estado, nos contratos do governo mineiro com empresas da família Perrella, para fornecimento de comida aos presos, cerca de R$ 80 milhões foram desviados.
    O principal acusado é o ex-presidente do Cruzeiro Alvimar de Oliveira Costa, conhecido como Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG). Ele lidera um grupo com sete empresas que, entre 2009 e 2011, fechou 32 contratos com o governo de Minas para fornecer marmitas aos presídios e centros detenção do estado. As suspeitas apontam que pelo menos um terço de cada contrato foi desviado.
    Além de Alvimar, os outros dois sócios da empresa Stillus Alimentação, João Wilson Veloso e Álvaro Wagner Diniz de Araújo, também são apontados como chefes do esquema. De acordo com as investigações da operação Laranja com Pequi, do MPE, o grupo de empresas combinava os valores superfaturados nas licitações para beneficiar a Stillus. As empresas ainda subornavam os servidores públicos para que eles fizessem o edital direcionado para o esquema.
    Entre os crimes cometidos pelo grupo estão fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude processual. O Ministério Público listou 32 licitações sob suspeita.
    Segundo o promotor de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais, autor da ação contra as fraudes, Eduardo Nepomuceno, o modelo utilizado nas licitações favorece as irregularidades. “As empresas superestimam a quantidade de presos, vendem um cardápio e entregam outro, e a fiscalização não existe. Como é possível medir mil refeições para ver quais pesam a mais ou a menos?”, questiona. De acordo com Nepomuceno, todos os processos, nas áreas cívil e criminal, estão em andamento e, em breve, trarão novos resultados.
    Em março deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) bloqueou os bens de Alvimar, de seis empresas e de 14 pessoas envolvidas no esquema, totalizando R$ 81 milhões em bens imóveis dos réus. A liminar foi para garantir o pagamento do dinheiro desviado, caso seja comprovada a improbidade.
    No mês de abril, a decisão do Ministério Público confirma ter havido “prática de atos criminoso e ímprobos” em diversos municípios de Minas Gerais. Isso indica a prática de formação de cartel, crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, além de atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito de agentes públicos.
    As escutas telefônicas obtidas pela operação também revelam que as alimentações servidas nas penitenciárias eram de baixa qualidade. Em uma das conversas gravadas, o diretor da Stillus Alimentação, Álvaro Wagner Diniz, admite a péssima qualidade da comida. O inquérito do MP aponta comida azeda e com bichos servida aos presos de Minas, razão de diversas rebeliões nas penitenciárias do estado. A Stillus fornecia mais de 44 mil refeições para 24 unidades prisionais do estado.
    Perrella – Este sobrenome também é famoso por outros dois casos polêmicos. O primeiro foi a apreensão do helicóptero do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), com cerca de 450 quilos de cocaína, no Espírito Santo. O caso ocorre em segredo de Justiça porque Gustavo tem foro privilegiado por ser parlamentar.
    O outro foi o bloqueio de bens e quebra do sigilo bancário e fiscal do senador Zezé e de Gustavo. Investigação do Ministério Público mineiro aponta enriquecimento ilícito de pai e filho. A denúncia aponta que a fazenda deles foi beneficiada com contratos sem licitação com o governo mineiro para fornecimento de sementes no valor de R$ 14,5 milhões.

    1. Anderson, entre os doadores campanha Aécio 2012/2014 consta uma doação da Stillus, no valor de R$ 500000,00.Está parte do desvio dos gastos nos presídios. Estamos fritos disputando eleições presidenciais e estaduais com uma organização criminosa pior do que a máfia..

  7. A entrada deste novo personagem acusando o psdb não poderia ser encomendada? Não me surpreenderia se “descobrissem” que ele foi “pago pelo pt para envolver os tucanos”.
    Estou paranoico além da conta?

  8. Num pais que até a presidente,até com certo orgulho, reconhece haver corrupção em tudo quanto é canto, deveria ser motivo de orgulho ser tido em tais bandalheira para não ficar com a pecha de partido dos limpinhos

  9. Bem que a revista Carta Capital poderia fazer uma entrevista com o Leonardo Meirelles, creio que ele deva ter muita revelação interessante para fazer.
    Confesso que fiquei comovido em ver o PIG funcionando como assessoria de imprensa do PSDB, é só prestar atenção nos jornais de hoje e no noticiário da rádios de São Paulo, todas comprometidas com o PSDB, e constatar como o PIG tenta descaracterizar as revelações.

  10. Bastos é advogado criminalista conhecido no Paraná por usar o instituto da delação premiada para deixar uma “porta aberta de aparente legalidade” para aqueles juízes mencionados pela ministra Eliana Calmon darem a absolvição aos seus clientes (traficantes, doleiros, donos de desmanches de veículos, banda podre da Polícia Civil do PR etc). Um dos casos que mais notabilizaram o criminalista Bastos foi a delação premiada do empresário do setor de consórcios de veículos, Tony Garcia, que obteve a liberdade mediante “revelação” de informações pueris e fatos que eram sobejamente conhecidos do Ministério Público. O bem-sucedido criminalista repete a estratégia neste processo da operação Lava a Jato e, assim, segue desmoralizando o instituto da delação premiada. Mas, faça-se justiça, ele não opera isso sozinho: do outro lado do balcão há gente pouco “viva”, ou “viva” demais. Como diria o Roberto Carlos: Morou (na jogada)?

  11. Reconheço que me confundi com os delatores, embora a trama tenha sido jogada de maneira a confundir os leitores/eleitores e prejudicar as eleições. Mas por esse post, a gente tem uma certeza legal: Um único advogado não pode defender dois ou mais réus, com defesas conflitantes, sob pena de nulidade. E a gente sabe que o que é publicado antes de um julgamento, pode tornar todo o processo nulo. A irresponsabilidade de um alto funcionário público (juiz Moro) flagrado em gravação que o mesmo tornou disponível para órgãos da imprensa, e agora, a de um advogado de um delator e criminoso duplamente premiado, podem tornar nulo todo um processo de investigação que tem custos para o Estado. E essa CPI com nítido viés criminosos que também nos custa dinheiro, são a vergonha maior da nação. A simulação de defesa da ética na administração da coisa pública não resiste a uma investigação de um dia nos termos em que as tramas foram urdidas, denunciadas e publicadas.

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