Aécio quer a Vale. Tudo vale a pena se o bico não é pequeno

A edição de hoje do Valor diz que Aécio Neves aumentou a pressão sobre o Governo Temer para que a direção da Vale seja entregue a um executivo indicado por ele.

Os acionistas privados da companhia, que eram hostis ao atual presidente da empresa, Murilo Ferreira,  passaram a defender sua continuidade, assustados com a possibilidade da empresa cair no bico tucano do senador mineiro.

Ou no bico certamente não menor do PMDB mineiro, que está disputando com o presidente do PSDB a indicação para a boca riquíssima.

E quem vai arbitrando este conflito, para desespero dos peemedebistas, que dizem dele ter “bico de tucano”, segundo o jornal “desenvolvido após sua passagem como ministro dos Transportes na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”?

Sim, ele, o Primo Eliseu Padilha.

De fato, restaurou-se a moralidade no Brasil.

Fernando Brito:

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  • O Cunha vai ser solto logo, logo. Como ainda não foi condenado, nem julgado, ninguém melhor do que ele para comandar a Vale. Na diretoria juridica ele pode indicar a Louca Pascoal e na diretoria financeira o Gato Angorá. Fica tudo em casa.

  • O Brasil está um Colosso, Pedro Parente na Petrobrás, Aécio na Vale, Temer na Presidência, Rodrigo Maia na Câmara, Moreira no stf. Realmente coxinhas voces conseguiram moralizar o Brasil ao seguir os conselhos da Globo e da mídia.

    • ... Lembrar também que o DEMoTucano caranguejo 'Mineirinho' continua ad eternum em Furnas!...

  • ... A esta altura da patifaria, até o libanês velhaco usurpador decorativo 'disenterino' já percebeu que "será comido pelos congêneres DEMoTucanos"!
    Porém, o nazigolpista - e parceirão do CUnha em todas as picaretagens - tem também conhecimento de que terá a total anistia da cadeia!...

    • ... Terão anistia plena da cadeia *'elle' &$ o CU(nha)!...

      *o INFAME libanês velhaco usurpador decorativo ‘disenterino’

      • ... Sim:
        leite derramado!
        'Nois' estamos no Inferno!
        O último que sair apaga a luz!
        E providencia a derradeira descarga!

  • Como disse o Saturnino Braga: este é o plano C (de corrupto). O plano A foi tentar ganhar as eleições com o Aécio, depois de ação diária e continuada de desconstrução do governo, do PT, Lula e Dilma feita pelo judiciário (esguicho-jato com direcionamento garantido) e a imprensa (globo e os demais repetidores da imprensa velha). Não venceram. Aí veio o plano B com a declaração do presidente do PSDB e, por acaso, derrotado nas eleições que disse: "não esperaremos até 2018". Foi quando começou o golpe com a destruição da economia e a culpa jogada sobre a Dilma (até que merecidamente) culminando com sua derrubada. Também não deu certo porque o golpe acabou. Não há mais nada a fazer para reconstruir a economia ou o país com esta bandidagem que está aí e com estas instituições que funcionam mais ou menos mas não têm sentido (quem acredita na função do judiciário que é fazer justiça? Que legislativo é esse que só faz lei para beneficiar privadamente os políticos? Quem pode ter admiração pelas FFAA que vêm o país ser espoliado pelos interesses particulares e internacionais e não sai em defesa do território e de suas riquezas, função básica desta instituição?). O plano C consiste no "salve-se quem puder!", acabem com esta porra da lava-jato, bandidos certos nos lugares certos e cooptação (ademais sem necessidade de grandes esforços) do judiciário e seus anexos e enquanto isso vão roubando tudo o que der para roubar e vão entregando ao falido neoliberalismo econômico e aos interesses multinacionais tudo o que der para entregar.

  • "Aécio quer a VALE. TUDO vale a pena se o bico não é pequeno"

  • CIRO: TEMER ESTÁ 'ENVOLVIDO ATÉ O PESCOÇO COM TUDO O QUE NÃO PRESTA'

    Futuro candidato à Presidência da República, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes disparou contra Michel Temer e seus aliados; depois de chamar a administração do peemedebista de "desastre total", Ciro foi além: "Michel Temer, que eu conheço e sei que está envolvido até o pescoço com tudo o que não presta nos últimos 20 anos"; Ciro criticou também o Congresso Nacional, que classificou como "fisiológico e corrupto” e disse que uma eventual candidatura de Lula em 2018 seria um "desserviço"

    13 DE FEVEREIRO DE 2017

    (...)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/ceara247/280002/Ciro-Temer-est%C3%A1-'envolvido-at%C3%A9-o-pesco%C3%A7o-com-tudo-o-que-n%C3%A3o-presta'.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical

  • ANTÔNIO NÓBREGA: “NÃO É POSSÍVEL QUE A SOCIEDADE ACEITE MORAES NO STF”

    Músico pernambucano dedicou um tempo de um show que fazia em Santos (SP) para discursar contra a indicação do atual ministro da Justiça ao Supremo Tribunal Federal; "Me sinto na obrigação enquanto artista de falar (...) Alexandre Moraes não tem passaporte moral, ético e intelectual para estar no STF", disse

    12 DE FEVEREIRO DE 2017

    (...)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.revistaforum.com.br/2017/02/11/antonio-nobrega-nao-e-possivel-que-a-sociedade-civil-brasileira-aceite-alexandre-de-moraes-no-stf/

  • Esperando o Ernesto dizer que é "uma disputa legítima entre aliados por espaços no governo".

  • Quando falo que Aécio é feladaputa....Eram estes "interesses":

    1 – Escândalo da Petrobrás: valor ainda não contabilizado

    O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, adora criticar a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, pelo suposto envolvimento de petistas no escândalo da Petrobrás. As investigações, entretanto, apontam também para o possível envolvimento de lideranças tucanas. Em depoimento, o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que morreu este ano, para ele ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobrás.

    2 - Desvio das verbas da saúde mineira: R$ 7,6 bilhões

    Na última terça (14), no debate da Band, a presidenta Dilma acusou Aécio Neves de desviar R$7,6 bilhões da saúde quando foi governador de MG. O tucano disse que ela estava mentindo e, então, Dilma convidou os eleitores a acessarem o site do Tribunal de Constas do Estado (TCE). Naquela noite, o site saiu do ar, segundo o TCE devido à grande quantidade de acessos. Nesta quarta (15), o site voltou, mas os documentos citados por Dilma desapareceram por cerca de 4 horas, até a imprensa denunciar a manobra. A presidenta do TCE, Adriane Andrade, foi indicada por Aécio e é casada com Clésio Andrade (PMDB), seu vice-governador no primeiro mandato.

    3 – Aecioporto de Cláudio: R$ 14 milhões

    Quando era governador de Minas Gerais (2003-2010), Aécio construiu cinco aeroportos em municípios pequenos, todos eles nas proximidades das terras de sua família. O caso mais escandaloso foi o de Cláudio, com cerca de 30 mil habitantes e que já fica próximo a outro aeroporto (o de Divinópolis, há apenas 50 Km). A pista, que foi construída a 6 Km da fazenda do presidenciável, fica nas terras do tio-avô de Aécio, desapropriadas e pagas com dinheiro público. Quem cuida das chaves do portão são os primos de Aécio. Custou R$ 14 milhões aos cofres mineiros.

    4 – Relações com Yusseff : R$ 4,3 milhões

    O doleiro Alberto Yousseff ficou conhecido nacionalmente devido ao seu envolvimento no escândalo da Petrobrás. Mas a Polícia Federal também investiga os serviços prestados palas empresas de fachada do doleiro para uma outra estatal, a mineira Cemig, controlada há anos pelo PSDB de Aécio Neves, principal líder do partido no Estado. As suspeitas é que a Cemig tenha sido usada para engrossar o caixa do grupo, através da parceria com a empresa Investminas, uma sociedade de propósito específico, criada para construir e operar pequenas hidrelétricas, cuja única operação comercial foi uma parceria firmada com a Cemig. Vendida à Light, a participação na sociedade rendeu à Investminas, em poucos meses, R$ 26,586 milhões, um ágil surpreendente de 157%. Três semanas depois, R$ 4,3 milhões foram depositados pela Investminas na conta MO Consultoria, empresa de fachada usada por Yousseff. As suspeitas é que tenham sido destinados a pagar os agentes públicos envolvidos na operação. O caso ainda está sob investigação.

    5 - Favorecimento aos veículos da Família Neves: valor não contabilizado

    Nem Aécio Neves e nem o governo de MG divulgam qual a fatia da publicidade oficial do estado foi parar nos meios de comunicação da família do presidenciável, de 2003 até agora. E a falta de transparência, claro, gera suspeitas. A família Neves controla a Rádio Arco Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, além do semanário Gazeta de São João del Rei. Aécio é sócio da Arco Íris com a mãe e irmã mais velha, Andrea que, quando ele foi governador, era coordenadora voluntária do grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuição estabelecer as políticas de comunicação do governo e aprovar os gastos em publicidade.

    6 -Nepotismo em Minas

    Aécio diz que é a favor da meritocracia, mas, além de receber pelo gabinete do pai, em Brasília, quando morava no Leblon, de 1980 a 1983, não deixou de empregar parentes quando governou Minas. A lista é longa. Oswaldo Borges da Costa Filho, genro do padrasto do governador, foi presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico e Minas Gerais. Fernando Quinto Rocha Tolentino, primo, assessor do diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem (DER/MG). Guilherme Horta, outro primo, assessor especial do governador. Tânia Guimarães Campos, prima, secretária de agenda do governador. Frederico Pacheco de Medeiros, primo, era secretário-adjunto de estado de Governo. Ana Guimarães Campos e Júnia Guimarães Campos, primas, servidoras do Servas. Tancredo Augusto Tolentino Neves, tio, diretor da área de apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Andréia Neves da Cunha, irmã, diretora-presidente do Serviço de Assistência Social de Minas Gerais (Servas). Segundo Aécio, o trabalho da irmã era voluntário.

    7 – Mensalão tucano: pelo menos R$ 4,4 milhões

    Trata-se do esquema de desvio de verbas de empresas públicas armado em Minas Gerais, em 1998, para favorecer a reeleição do então governador tucano Eduardo Azeredo. Além dos políticos tucanos, os acusados são os mesmos responsabilizados pelo chamado “mensalão petista”: o publicitário Marcos Valério e os diretores do Banco Rural. Entretanto, embora tenha acontecido antes, o esquema tucano ainda não foi julgado. E mais, não o será pelo STF,
    mas pela justiça comum. O processo está engavetado há tanto tempo que vários envolvidos já se beneficiaram pela prescrição. Pela denúncia feita pelo Ministério Público, foram desviados pelo menos R$ 4,4 milhões. Mas os valores são discutíveis: como as operações de algumas empresas públicas, como a Cemig, ficaram de fora da denúncia, há quem defenda que possa ser bem maior.

    8 - Mensalão tucano II: R$ 300

    As conexões dos tucanos com o esquema de Marcos Valério são profundas. O candidato derrotado ao governo de Minas Gerais pelo PSDB nas eleições deste ano, Pimenta da

    Veiga, é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga porque ele recebeu, em 2003, um total de R$ 300 mil de agências de publicidade de Marcos Valério.

    9 – Máfia do Cachoeira: valor não contabilizado

    Em 2012, o Congresso instalou uma CPI para investigar as relações entre a máfia do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. Entre os públicos, estavam o ex-senador Demóstenes Torres (à época filiado ao DEM), o então governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusado de prevaricar ao descontinuar as investigações da Polícia Federal. Entre os agentes privados, destacaram-se veículos de imprensa, como a revista Veja, e empreiteiras, como a construtora Delta. Em função da pressão política dentro do parlamento, para aprovar seu relatório final, o deputado Odair Cunha (PT-MG) teve que retirar os pedidos de indiciamento de jornalistas e do ex-procurador geral. O mandado de Demóstenes no Senado foi cassado, mas, por decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, o mais afinado com o ideário tucano, ele teve o direito de reassumir sua vaga de promotor em Goiás.

    10 – Cartel dos metrôs de SP e DF: pelo menos R$ 425 milhões

    O escândalo vem de longa data, mas até agora nenhum político foi punido. Envolvem dois casos diferentes, mas com relações entre si: o Casol Alston, a multinacional francesa que teria subornado políticos ligados ao governo Alckmin para ganhar o contrato da expansão do metrô de SP, e o Caso Simiens, a empresa que admitiu ter formado cartel com outras 13 para fraudar as licitações do metrô de SP e do DF. A Simens entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma série de documentos que comprovam que o governo tucano tinha conhecimento da formação do cartel. Reportagem da Istoé estimou em R$ 425 milhões de reais os prejuízos para os cofres públicos. No Caso Alston, a PF indiciou, por corrupção passiva, o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), ex-ministro do governo FHC.

    11 - Privataria tucana: R$ 124 bilhões
    Registradas e documentadas no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, as denúncias revelam os descaminhos do dinheiro público desviado pelos tucanos na era das privatizações, instaurada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu então ministro da Fazenda, José Serra. Resultado de 12 anos de investigação do ex-jornalista da Isto É e de O Globo, o livro irritou o ninho tucano. Serra o classificou como “lixo”. FHC, como “infâmia”. Aécio Neves, como “literatura menor”. Pelos cálculos do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal que atuou no caso, o montante desviado dos cofres públicos pelos tucanos para paraísos fiscais chega a R$ 124 bilhões.

    12 – Emenda da reeleição de FHC: valor não contabilizado

    Em 1997, durante o governo FHC, a Câmara aprovou a emenda que permitiria a reeleição presidencial. Poucos meses depois, começaram a pipocar as denúncias de compra de votos pelo Executivo para aprovação da matéria. Um grampo revelou que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, receberam R$ 200 mil cada um. Na gravação, outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas acusados de participação no esquema. Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido. Apesar das provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, engavetou as denúncias. No ano seguinte, FHC se reelegeu para um novo mandato. Brindeiro foi nomeado para um segundo mandato no cargo.

    13 – O caso da Pasta Rosa: US$ 2,4 milhões

    Em 1995, servidores do Banco Central que trabalhavam em uma auditoria no Banco Econômico encontraram um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio da ditadura. O esquema apontava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram nas eleições de 1990, entre eles o José Serra (PSDB), Antônio Magalhães (do antigo PFL, hoje DEM) e José Sarney (PMDB). O ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá foi indiciado pela Polícia Federal por crime contra a ordem tributária e o sistema financeiro, com base na Lei do Colarinho-Branco. Nenhum político foi punido por causa do escândalo.

    14 – Caso Sivam: valor não contabilizado

    Primeiro grande escândalo de corrupção do governo FHC, o Caso Sivam, que estourou em 1995. envolve denúncias de corrupção e tráfico de influência na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. O ponto alto foi quando o vazamento de gravações feitas pela Polícia Federal expôs uma conversa entre o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, à época chefe do cerimonial de FHC, e o empresário José Afonso Assumpção, representante da empresa norte-americana Raytheon no Brasil, em que ambos defendiam os interesses dessa última no Sivam. E foi justamente a Raytheon que arrematou, sem licitação, o contrato de US$ 1,4 bilhão. O escândalo também envolvia ministros e outros assessores de FHC, além de empresas brasileiras. Em 1996, o deputado Arlindo Chinglia (PT-SP) protocolou pedido de instalação de uma CPI, que só saiu em 2001, mas de forma esvaziada. Como tinha maioria no parlamento, o governo FHC conseguiu abafar as denúncias. Ninguém foi punido.

    Acrescentem agora a VALE nesta lista.

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