Aí em cima, às 7:30h , a cotação do contrato de compra de petróleo: mais de 105 dólares, um salto de quase 9% nesta manhã, com a crise Russia-Ucrânia saindo da tensão para entrar em combates de fato.
Daqui a pouco, uma provável alta do dólar vai deixar o preço, em reais, 10% mais caro que ontem. Ainda que isso se atenue, ao longo da semana, todos já sabemos no que isso implica com a tal “paridade de preços internacionais”, praticada pela Petrobras e “endeusada” pelos “especialistas de mercado”.
O argumento de que “segurar” por mais uns dias o preço da gasolina, diesel e gás natural nas refinarias e tanques ajudaria a não deixar a inflação subir mais em fevereiro vai perder força e o aumento deve ser antecipado, mesmo que o preço recue um pouco depois do salto inicial.
Coincidência ou não, fica na conta do Vladimir Putin.