É engraçado ver a Folha aplicar a técnica que usa para desmerecer o declínio no desemprego para minimizar a melhora da popularidade de Dilma.
O título “recuperação da popularidade de Dilma perde força” me lembra um chiste recente do Fernando Brito, aqui no Tijolaço, brincando com o esforço da mídia em arrancar gosto amargo de uma coisa doce. Brito disse que tal ou qual título era quase “desemprego sobe pra baixo”.
Ora, o Datafolha mostra o seguinte. A aprovação subiu 2 pontos, e a reprovação caiu 3 pontos, de maneira que a distância entre um e outro, que era de apenas 5 pontos positivos no auge dos protestos de junho, agora é de 19 pontos.
12/10/2013 – 12h03
Recuperação da popularidade de Dilma perde força
RICARDO MENDONÇA, DE SÃO PAULO
O índice de aprovação da presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos para cima no intervalo de dois meses e agora atinge 38%, mostra pesquisa Datafolha realizada nesta sexta-feira (11).
Em relação ao levantamento de junho, feito logo após o auge da onda de protestos pelo país, a atual taxa de aprovação da presidente está oito pontos percentuais maior. Naquela ocasião, Dilma obteve 30% de aprovação, seu pior índice desde a posse, em janeiro de 2011.
A aprovação é a soma das avaliações “ótimo” e “bom” na pergunta sobre o desempenho do governo. Os dados mostram que a tendência de recuperação da imagem de Dilma continua, mas perdeu força no período mais recente.
O Datafolha ouviu 2.517 pessoas em 154 municípios. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, não é possível dizer que a aprovação ao governo Dilma subiu em relação ao levantamento anterior.
O mesmo vale para a reprovação (soma de “ruim” e “péssimo”), que atingiu o pico em junho com 25%, foi a 22% em agosto e agora está em 19%.
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seria engraçado se não fosse tão ridículo...
Nao demora a Folha vai dizer que a "Dilma e grande mais nao e duas", ou "quanto maior o coqueiro..." enquanto isso a bordoada vai comendo.
Olha uma das razões do rancor de Marina com Dilma, segundo Ciro.
O cimento dessa abrupta reunião é um dos mais sólidos que a natureza humana pode oferecer: o ódio. Neste caso crescente e que ambos alimentam pela coalizão liderada pela presidenta Dilma Rousseff.
O choque de Marina Silva com o PT tem a ver com uma porção de coisas, mas fundamentalmente tem a ver com a disputa entre ela e Dilma nos tempos do ministério. Uma encarregada de Energia e Minas, a outra do Meio Ambiente. Só para que se tenha uma ideia, Marina queria que o Brasil assinasse uma convenção internacional declarando não renovável a energia hidráulica, pondo sob suspeita de insustentabilidade praticamente toda a base produtiva brasileira.
A Folha quer ressuscitar José Serra, essa pesquisa é tão verdadeira quanto uma nota de 3 reais.
A gente precisa primeiro,antes de tudo, fazer de conta que acredita nestes números! Data Folha é, agora como no passado, instrumento de propaganda do PSDB! Nada me faz acreditar na seriedade dos números que divulga. Além disso ainda tem os recursos linguisticos... realmente a velocidade do crescimento da aceitação decai... São ridículos se não fossem perigosos para o país!
Olhem o que a ombudsman da Folha falou com relação ao PNAD. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ombudsman/132503-arauto-das-mas-noticias.shtml
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Arauto das más notícias
Folha destaca apenas dados negativos da Pnad, apesar de a pesquisa ter apontado aumento de renda em 2012
A edição que a Folha fez da pesquisa Pnad, que traça anualmente um quadro social do país, é um prato cheio para quem acha que o jornal só publica más notícias. Todos os destaques pinçados no levantamento eram negativos.
O título na capa informava que "Analfabetismo e desigualdade ficam estagnados no país" (28/9). Em "Cotidiano", havia o aumento da diferença de renda entre homem e mulher, os salários inchados pela falta de mão de obra especializada e o celular como o único tipo de telefone em mais da metade dos lares. A análise dizia que o resultado da pesquisa pode significar "o fim da década inclusiva".
Outros jornais optaram por manchetes do tipo uma no cravo outra na ferradura: "Renda média sobe, mas desigualdade para de cair" ("O Globo"), "Analfabetismo para de cair no país; emprego e renda sobem" ("Estado"), "Em todas as regiões houve aumento de renda, mas a desigualdade ficou estagnada" (Jornal Nacional).
Com seu característico catastrofismo, a Folha fez uma leitura míope da pesquisa, que é muito importante pela sua abrangência -são 363 mil entrevistados respondendo sobre escolaridade, trabalho, moradia e acesso a bens de consumo.
O dado mais surpreendente era que a renda do brasileiro cresceu em 2012, ano em que o PIB subiu apenas 0,9%. Na Folha, esse fenômeno só foi citado no meio de uma reportagem sobre a desigualdade.
Coube ao colunista Vinicius Torres Freire, no dia seguinte, chamar a atenção para o fato de que o Brasil estava mais rico "e não sabíamos". "É possível dizer que a taxa de pobreza deve ter caído bem no ano passado", escreveu Freire.
Pelos cálculos de Marcelo Neri, 50, presidente do Ipea, 3,5 milhões de brasileiros saltaram a linha de pobreza em 2012. "No conjunto das transformações, foi a melhor Pnad dos últimos 20 anos", diz Neri.
A desigualdade parou mesmo de cair, mas foi porque os muito ricos (1% da população) ficaram ainda mais ricos (a renda subiu 10,8%), num ritmo mais rápido do que os muitos pobres (10% na base da pirâmide) ficaram menos pobres (ganho de renda de 6,4%). É claro que não se deve desprezar o abismo social, mas não dá para ignorar que houve uma melhora geral no ano passado, o que é um mistério a ser explicado pelos economistas.
Se o jornal subestimou o dado da renda, deu espaço demais para o fato de o analfabetismo ter parado de cair. Teve nesse ponto a companhia dos outros jornais e da TV.
Depois de 15 anos de queda contínua, a taxa de analfabetismo variou de 8,6% para 8,7%. A diferença, irrisória, pode ser apenas uma flutuação estatística. Nem o fato de a taxa ter parado de cair é importante, segundo os especialistas.
Os analfabetos brasileiros concentram-se, principalmente, na faixa etária mais alta (60 anos ou mais). Os mais velhos, que não tiveram acesso à escola na infância, são mais difíceis de serem alfabetizados. "Entre os jovens, a proporção de analfabetos continua caindo. A conclusão é que, embora nossa educação tenha muitos problemas, este não é um deles", explica Simon Schwartzman, 74, presidente do Iets.
O destaque dado à diferença entre a remuneração de homens e mulheres também foi descabido. Em 2011, a brasileira recebia 73,7% do salário de um homem. No ano passado, era 72,9%.
Além de não ser uma variação muito significativa, pode ser um problema amostral. "As mulheres não estão necessariamente ganhando menos do que os homens. Se elas já têm uma renda média menor, basta crescer a participação feminina no mercado de trabalho para aumentar a diferença entre os sexos", afirma Marcio Salvato, 44, professor de economia do Ibmec.
Entre os bens de consumo, o jornal destacou o celular e as motos. Wasmália Bivar, 53, presidente do IBGE, ressalta a máquina de lavar roupa, presente em 55% das casas. "Para a vida das famílias mais pobres, é um bem de grande significado, porque dá mais tempo livre para as mulheres."
Não é fácil escolher o que há de mais relevante em uma pesquisa extensa como a Pnad, mas não dá para adotar o critério dos piores números. O jornalismo deve ter como primeira preocupação o que vai mal, apontar os problemas, só que o necessário viés crítico não pode impedir que se destaque o que é de fato o mais importante.
A MULHER TEM 80% DE APROVAÇÃO E PRONTO! CARAI! HAHAHA!
PHA
) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Esse Giovane não engana. Finge que não sabe escrever para passar a idéia que até os menos favorecidos são contra o PT.