Arma é o voto, não o trabucão

O Tribunal Superior Eleitoral tomou a decisão correta e coerente com um país que se pretende civilizado.

Eleição é dia de gente na rua, de crianças acompanhando os pais até os locais de votação e de eleitores se acumularem neles, esperando a hora de exercer o seu direito.

Não há sentido em que, neste dias, se vá caçar, colecionar armas e, muito menos, treinar tiro em clubes e, com este pretexto, desfilar pelas ruas portando trabucos.

Há gente suficientemente estúpida e fanática para fazer isso.

Perde-se a conta os facínoras que se exibem fazendo “tiro ao alvo” em retratos do ex-presidente Lula e, até agora, todos tratados com leniência pela Justiça.

Por isso, gente como um tal José Sabatini se exibe desfilando com uma espingarda de grosso calibre pelas ruas de São Paulo ou em fotos lambendo armas e pedindo um golpe de estado.

Arma, na eleição, só o voto. Nada de milícia eleitoral.

Infelizmente, é de temer que a ordem não seja cumprida. Jair Bolsonaro tem dado sinais mais que evidente para seus adeptos de que deve haver desobediência à Corte Eleitoral.

 

 

 

 

 

Fernando Brito:
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