Os jornais, pelo mundo afora, dizem que esta é a pior semana econômica desde a crise de 2008.
É, portanto, bom lembrar que os efeitos daquela não desapareceram de uma hora para outra e que os governos, por toda a parte, tinham instrumentos que, de alguma forma, ajudaram na sua estabilização, provendo liquidez pela baixa de juros, pelas emissões e até, como ocorreu com a General Motors, com aportes diretos nas empresas.
E isso já não é possível hoje, senão numa muito menor escala.
Como esta onda está chegando aqui no Brasil, é outra diferença relevante. Não havia tantas reservas como hoje, mas havia um capitão no navio atentos aos sinais do tsunami e disposto a usar o consumo e a renda internos como quebra-mar para torná-lo marolinha.
Ainda assim, foram dois trimestres de retração do PIB antes de novo impulso econômico.
O capitão de hoje, guarnecido por generais que se prestam ao papel de “seguranças”, dedica-se, ao contrário, a chacoalhar e agitar as águas, apostando no confronto político e seguindo, sem nenhuma racionalidade, suas duas únicas políticas para a economia: cortar e vender. Neste momento, as ações mais danosas: a primeira retrai mais, a segunda é ruinosa pela falta de ânimo o capital internacional para os mercado de risco.
Bolsonaro e seu governo abalam diariamente confiança e certezas.
O Ministro da Saúde, contrariando a prudência, diz a bobagem nos jornais de que “‘Se repetir cenário da China, coronavírus é administrável no Brasil“.
Não é possível que, num país que tem um caso confirmado – embora tenha crescido muito os suspeitos – uma autoridade venha fazer comparações hipotéticas com outro onde há 80 mil casos e milhares de mortes, por pura vaidade.
Somos governados por gente sem a menor noção do que seja responsabilidade.
O barco está em mãos imprudentes e até mesmo a mídia conservadora o percebe.
Não atacam, agora, Bolsonaro por amor à democracia, mas pelo amor, como sempre, a seus ganhos.
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Se até o Infomoney, representante dos financistas, tá criticando...
https://www.infomoney.com.br/mercados/a-gente-deve-se-preocupar-mais-com-o-governo-bolsonaro-do-que-com-o-coronavirus-diz-economista/
Esse capitão de hj (e sua equipe), não servem nem pra ser prático, quanto mais capitão... O país está a deriva.
https://uploads.disquscdn.com/images/2c963f72743c18f87a4c7d7fadb6ba2dc7b57a86e000986b8f9a14af28a67730.jpg
18 DE MARÇO (quarta-feira)
Nove centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam
DITADURA NUNCA MAIS
Em defesa dos serviços públicos, da educação e dos direitos
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/oposicao-convoca-manifestacoes-contra-o-governo-bolsonaro,dd1e076f657a564c1b5619cefc2f083ctdgz42na.html
As condições que propiciaram a crise de 2008 não foram alteradas. Ao contrário, as regras para o rentismo e a especulação nos EUA foram AFROUXADAS. Então, vem crash por aí. E vai ser de proporções hecatômbicas.
Sim. Vem bomba. E parece que, comparado ao século XX, a periodicidade das crises cíclicas do capitalismo baixou de 30 anos para 10.
FACADA NELE
Muita lavagem de dinheiro, tráfico de armas, grilagem...aqui é o "Evangelistão do Pó".
Muito estranho tanto apoio "cego", tanta tietagem, quando os setores - digamos - "éticos" da economia já estavam indo para o saco há muito tempo.
A próxima terça será a hecataconbe do mercado. Aguardemos.
reitero o que digo ..o MAIOR problema do BRASIL é BOZO e a economia ..o coronavírus, por todos os ângulos, TÉCNICOS que se divulga, não representa o perigo que alguns estão profetizando ..DENGUE e malária, menos contagiosas, matam muito mais ..o coronavírus se assemelha a uma gripe comum (2-3%) podendo causar enormes PROJUÍZOS (e lucros), mas não o morticínio que a CHINA, originalmente, temia que pudesse ocorrer por desconhecer a sua letalidade.
nota 1 - apesar dos esforços da CHINA, nada impede que ela receba em futuro próximo o coronavirus vindo de fora, o que atestará que as iniciativas pra sua contenção foram inapropriadas e infrutíferas.
nota 2 - de certo mesmo é que o estoque de commodities AUMENTA (matérias primas básicas que pegam o BRASIL em cheio), enquanto o de produtos acabados e semi elaborados diminuiu (favorecendo países mais industrializados), o que exigirá um novo arranjo e precificação entre diversos setores econômicos.
Quem diria que os generais, almirantes e brigadeiros brasileiros iriam bater continência para os milicianos de Rio das Pedras, hein?