A Federação Nacional dos Jornalistas lança amanhã, no sindicato da categoria no Rio de Janeiro, a edição 2019 do seu Relatório da Violência contra Jornalistas e liberdade de imprensa, detalhando como no primeiro ano do governo Bolsonaro os ataques, de diversos modos, a profissionais do jornalismo cresceram 54% neste período.
Vários deles, verbais, aconteceram mesmo na porta do Palácio da Alvorada, onde o presidente não se acanha de dizer a quem cumpre o calvário profissional de acompanhá-lo as maiores barbaridades, desde a dizer que o repórter “tem cara de homossexual” até aconselhá-los a salvarem o planeta indo apenas dia sim, dia não ao banheiro.
Diz a Fenaj que Jair Bolsonaro, “sozinho, foi o responsável por 121 casos (58,17% do total) de ataques a veículos de comunicação e a jornalistas. Foram 114 ofensivas genéricas e generalizadas, além de sete casos de agressões diretas a jornalistas”.
Mas há casos mais graves, como ao assassinato de dois jornalistas, Robson Giorno e Romário da Silva Barros, e Maricá-RJ,mortos em razão do exercício profissional.
A presidenta da Fenaj, Maria José Braga, considera que “há, de fato, uma permanente ameaça à liberdade de imprensa no Brasil e à integridade física e moral dos jornalistas”.
E vai piorar, com a matilha do fascismo excitada contra o que seus chefes chamam de “extrema-imprensa”, mesmo sendo grande parte dela dócil e tolerante contra os desmandos do governo.
Aos que puderem ajudar a divulgar, a gratidão dos jornalistas. Não é só o nosso couro, o direito de ser livremente informado, que pertence a toda a sociedade.
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será que vamos ter apoiar a eleição de uma bancada de jornalistas em todos os niveis para um dia conseguir quebrar essa barreira? Os culpados também dessa enxovalhada são os donos da midia. O jornalista, empregado, tem medo do desemprego e não pode produzir sua propria e verdadeira pauta. Tem que mascarar e passar mel.
vende pipoca.
vai pro uber.
não tem desculpa pra quem vende a alma.
..
Bateram tanto no Lula (e ainda batem) e agora vem com chororô?