Quem quiser entender o que está levando o líder do PMDB a atacar o Governo Dilma, vá procurar as razões no Palácio Guanabara.
Eduardo Cunha age sob – meu deus, esta palavra não merecia tal uso – inspiração direta do Governador Sérgio Cabral.
Esta criatura vem de longe.
Eleito deputado estadual por uma rádio evangélica, Anthony Garotinho entregou-lhe a Companhia Estadual de Habitação.
Aliás, a nomeação de Cunha e de Sérgio Zveiter, de íntimas ligações familiares com a Globo foi o estopim do rompimento de Leonel Brizola com Garotinho.
Em quem Cunha passou a perna, também, e hoje são inimigos figadais.
O que Garotinho diz de Cunha é impublicável.
Cabral se finge de morto nesta briga, mas é ele quem comanda os ataques de Cunha e de Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio.
Cabral está apenas testando para ver o que consegue de garantias para sua eleição como senador.
Não há a menor chance de, exceto num suicídio, Cabral e Aécio Neves se somarem eleitoralmente.
Não por falta de afinidade política, que isso a esta altura importa pouco para os dois.
Mas porque não se somam eleitoralmente.
Se é que Cabral, hoje, soma algo a alguém.
PS. O candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, é quem mais está preocupado com isso. Junto com Dilma, onde quer estar, acha que pode crescer. Para ficar dependurado em Aécio, acho que prefere se jogar no chão.
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O jovem dePUTAdo deve aprender que esse negócio de sexo todo dia é promessa para enrolar otário a se casar. Além disso, o MDB foi criado para ser o fiel do poder, quando no acordo com Golbery tava claro que nunca deveria assumir o poder, jamais apoiar brizolista nato ou arraista e depois que Lula assumisse para ser o maior da história, só deixaria que petista chegasse e ajudaria ainda esse a ser o único partido do Brasil
Garotinho é uma espécie de Roberto Jefferson: canastrão e capaz de qualquer coisa pra conseguir o poder, inclusive sendo um traidor, como foi com Leonel Brizola. Na verdade, é muito mentiroso, quando se revela evangélico. Foi manobra dele fingir-se de cristão para obter votos dos incautos.
Mas até ontem Sérgio Cabral era hiper amigo da Dilma, não era?
mas, fernando, nao é curioso que desde uma semana atrás, ouvimos um estrondoso silencio la por tel aviv?
O povo do Rio de Janeiro estará fazendo um grande serviço ao Brasil não elegendo Eduardo Cunha, essa víbora não faz mal só ao Rio de Janeiro, faz mal ao país.
Quanto ao PMDB, o verdadeiro e maior partido de aluguel do Brasil, ele tem que se encolher mais, somente os peemedebistas nacionalistas e progressistas têm que se eleger ou reeleger. Este não é o caso da víbora e autor das emendas dos porcos e tio patinhas.
Ok. Pezão precisando da Dilma e Cabral cutucando o governo federal via Eduardo Cunha para ver no que dá? Ridículo, heim, esse sr.?