Até Merval, o “último dos moicanos”, vê Bolsonaro atingido no caso Queiroz

As crescentes evidências das ligações entre o gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro e as milícias que controlam o submundo do crime no Rio de Janeiro estão abalando, pela imundície explícita, até os mais intransigentes defensores do “papel civilizatório” do selvagem governo sob o qual caímos. Até mesmo o quase inabalável Merval Pereira.

Na sua coluna de hoje, certamente escrita antes que Bolsonaro recuasse da atitude de lançar ao mar o “garoto”, elenca a quantidade implausível de indícios daquela promiscuidade, mas procura tirar deste meio o impoluto ex-juiz Sérgio Moro, o mudo.

(…) seu alcance é limitado por suas novas funções. Ele já não é o juiz da Operação Lava Jato. Cabe ao Ministério Público do Rio de Janeiro investigar e, se for o caso, denunciar os culpados. Ele já demonstrou que é eficiente e ágil no combate à corrupção, e tem atuado com firmeza na investigação do caso Marielle, que pode acabar se imbricando com esse caso do senador eleito Flávio Bolsonaro. O que está na sua alçada, Sérgio Moro está fazendo: anunciou que tratará as milícias na legislação que proporá ao Congresso como organizações criminosas, como o PCC ou o Comando Vermelho. E o Coaf, agora sob sua gestão, não parou de trabalhar no caso.

Curioso que, antes, quando o “alcance” de Moro era limitado pela sua condição de simples juiz de 1 ª instância em Curitiba, moveram-se paus, pedras e mundos para que tudo lhe caísse às mãos.

Ocaso Queiroz avança há 40 dias rumo ao pântano e nem mesmo uma palavra mais firme se ouviu de Sua Excelência, que se anunciava antes como uma espécie de Corregedor Geral do novo governo.

Antes de saber da novo abraço de afogado que aceitou do filho, Merval escreveu que Jair Bolsonaro errava por achar que o assunto não o atingia:

O presidente Bolsonaro já disse em Davos: se ficar provado que o filho errou, terá que pagar pelo que fez. Afinal, é sabido que o presidente, equivocadamente, acha que esse assunto não lhe diz respeito.  

E a Sérgio Moro, que trocou o que deveria ser seu limitado alcance como juiz de piso pela condição, muitíssimo mais ampla, politicamente, de Ministro da Justiça, também não lhe diz respeito, Merval?

Fernando Brito:

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    • Quem se alia a bandidos, supostamente fala a mesma língua. No entanto, a verve do agora ministro parece que continua seletiva.

  • Ora, Fernando Brito, você é jornalista. E o que fazem os jornalistas com as fontes que lhes fornecem informações exclusivas e dossiês contra adversários políticos dos patrões? Tratam como "amigos" e as preservam, não é mesmo? O torquemada araucariano, nomeado "xerife do brazil" pelo Bozo, está nas mãos não somente da Globo, mas do Deep State estadunidense e mesmo de outros veículos do PIG/PPV. Eduardo Cunha também possui os dossiês do caso BANESTADO. Com forte poder de chantagem contra o torquemada araucariano, a Globo fez parceria com ele, preservando-o, mas exigindo dele e de outros comparsas lavajateiros informações e dossiês contra políticos que possam tomar decisões que contrariem os interesses dos irmãos Marinho. Os Bozos ameaçaram cortar a verba publicitária do GF e das estatais, que vão em sua grande maioria (cerca de 75%) para o grupo Globo; para isso se aliaram a Edir Macedo, dono da Record, à Rede TV e facilitam a instalação de uma sucursal da CNN no Brasil, alinhadíssima com o bispo da IURD. Torquemada araucariano, Globo, PIG/PPV, Deep State estadunidense, finança transnacional, ORCRIMs judiciárias (com destaque para a Fraude a Jato), são tudo a mesma sopa.

  • Está me parecendo que os bandidos estão sendo protegidos pelo herói dos manifestoches.

    • Digo mais: parece que ele tá dando uma ajudinha profissional aos mesmos. O irmão metralha Flávio, ao dar entrevista, apresentou papéis, mas não mostrou o que tinha dentro. Lembre-se que o criminoso Moro induziu os advogados de Lula a elaborarem uma estratégia de defesa, quando ele, o Moroso, tinha em mãos, uma acusação bem diferente. Isso deveria ser entendido como fraude processual.

  • O Estadão nem precisou ligar o bolçanaro ao Queiroz ou ao filho 01para chuta lo do cargo. Usou a a incompetência do ilegítimo mesmo

  • A única palavra do juizeco sobre o caso: O bostonaro já explicou...
    Explicou o que cara pálida ?
    Mentiu sobre os 40mil pra primeira-dama... Mentiu sobre o relacionamento com o QUEIROZ... Mentiu sobre o desconhecimento das atividades do filho (que na verdade nada mais era que a sua própria, um espelho, tanto no desvio do erário público, quanto na defesa e assistência à milícia).
    O juizeco nada mais é que o orquestrador da quadrilha ... montando leis de desmonte à corrupção, criando leis fakenews que diz uma coisa, mas no final, nas entrelinhas desmente tudo ... um verdadeiro nanico escrevedor ... um corrupto obediente ao chefe da máfia !

  • Se o fulano é agil e competente nas ações, então seria muito providencial esclarecer ao Povo brasileiro a relação entre milicianos(BANDIDOS ASSASSINOS), ASSASSINOS de MARIELLE, e seus familiares empregados no gabinete do garoto DEPUTADO, e o GAROTO DEPUTADO!

    Explica ministro ágil e competente!

  • Moro o covarde , quando era juizeco tinha a lava jato , agora "ministro" a operação se chama Passa o Pano.

  • Traduzindo: a Globo já prepara a candidatura de Moro para 2022. Quando a situação da famiglia Bolso ficar insustentável, o juizeco vai pedir exoneração e sair dando entrevistas dizendo-se "enganado", coitadinho...
    Me enganem que eu gosto, todos eles (Bolso, Moro e Globo)...

  • O Moro foi utilizado só para prender o Lula e mais nada. O sujeito não presta para absolutamente coisa alguma, e é a encarnação autêntica de um rock antigo e medíocre, chamado "SEMOS INÚTIL"

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