A imprensa segue dando destaque ao que teria sido um gesto de hostilidade do Ministro Joaquim Barbosa ao não cumprimentar, ontem, na recepção ao Papa Francisco, a Presidenta Dilma Rousseff.
Pessoalmente, acho que isso é uma forçação de barra e acredito na explicação que deu à Folha um assessor do presidente do STF, de que ele já a havia cumprimentado antes.
O vídeo mostra Dilma absolutamente descontraída e, até – o que é raro – brincando, ao levar a mão à cabeça, num gesto de esquecimento, quando chega o prefeito Eduardo Paes.
Se a mídia está querendo, com isso, criar um clima de rejeição à Presidenta, o tiro lhe saiu pela culatra.
Tivesse sido assim, seria o gesto – ou o não-gesto – de Barbosa uma imensa falta de educação e um demonstração de despreparo total para o exercício do cargo que ocupa.
Ou, até, uma reação intempestiva às denúncias que lhe acossam nestes dias, quando decaiu do pedestal de pureza olímpica em que ele próprio se colocara.
Mas, em matéria de forçadas de barra da Folha, as famosas folhices, é muito melhor a que o jornal publica obre um suposto encontro da Presidenta com Jeferson Monteiro, autor do perfil Dilma Bolada, uma deliciosa sátira que ele personifica no Facebook, com 450 mil seguidores.
A nota diz que “assessores palacianos estão procurando uma brecha na agenda” presidencial e que Jeferson “ainda não foi procurado” pelo cerimonial da Presidência.
Tem toda a pinta de cascata.
Mas é uma ótima idéia. Dilma Bolada, em matéria de comunicação, vale umas 200 Helena Chagas. A presidente podia cancelar a agenda com a chefe da Secom e passar o horário para o Jefferson.
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Defendo que o Jeferson seja a presença da presidenta nas redes, sem mudar uma linha.
E O honorário TAMBÉM!
E O honorário TAMBÉM!
MUITO INTERESSANTE. BEM BOLADO
MUITO INTERESSANTE. BEM BOLADO