Mais uma pesquisa XP/Ipespe, mais um resultado que não se altera.
Lula segue com 44%, a dois pontos de liquidar a eleição no primeiro turno; Bolsonaro, depois dos pontinhos que ganhou com o falecimento da candidatura Moro, fica estacionado em 32%; Ciro também fica parado e. lá embaixo, curiosamente, a melhor variação é a de João Doria, que ganha 2 pontos em um mês, passado de 2 a 4% das intenções de votos.
Ou ex-votos, porque só um milagre salva a sua candidatura.
Simone Tebet oscila entre 1 e 2%, o mesmo que o desconhecido André Janones e o resto é traço.
O rumo da economia segue errado para quase dois terços dos eleitores (62%), e os preços vão seguir aumentando para 64% dos mil entrevistados, por telefone.
E gente da imprensa ainda insistindo que há “muita gente” avessa à polarização Lula x Bolsonaro.
Claro que qualquer um de nós pode não gostar de eleição polarizada, mas é o que há para 2022 e, se continuarem no “muro”, nem polarização tenhamos para adiante disso.
Três em quatro brasileiros sabem que esta é a escolha, sin más.
Num possível 2° turno, a soma dos 53% de Lula e dos 34% de Bolsonaro deixa apenas 13% como nem-nem.
Sabe qual é o único efeito da pesquisa? É dar algum conforto político a Doria, que ganha gás para dizer que está sendo trocado por uma candidata com ainda menos apoio que ele.
Velório demorado, mas divertido este da 3ª via.