O Poder360 publica o trajeto de “par constante” que o ex-juiz Sergio Moro fez com o deputado Julian Lemos (à direita, na foto), coordenador de sua campanha no Nordeste, durante sua viagem à Paraíba.
Chega até a transcrever o discurso feito por Moro em homenagem ao aniversário de Lemos .
(…) você é muito simpático. Fiquei sabendo de onde vem as virtudes dele [Julian Lemos]. Na verdade vem da esposa. Também falo da minha esposa. Eu devo tudo a ela. Obedeço o que ela fala. É a sabedoria de qualquer homem….
Moro, “bobinho” ao ponto de achar que Jair Bolsonaro seria um bom governante e que deveria ser seu ministro, deveria tomar cuidado com seus novos amigos e com o que fala sobre eles.
É que o deputado respondeu a três processos por violência doméstica entre os anos de 2013 e 2016. Todos foram paralisados porque a ex-mulher Ravena Coura, depois de ter registrado queixas de agressão e ameaça – e a irmã, Kamila Lemos, resolveram, “espontaneamente”, mudarem seus depoimentos e dizerem que haviam “extrapolado” nas acusações.
Não é a única nuvem no passado novo amigo de Moro. O jornal O Globo publicou que “Lemos foi condenado por utilizar uma certidão falsa de uma empresa da qual era sócio para fechar um contrato de prestação de serviços com o governo da Paraíba em 2004. A demora no julgamento, porém, fez com que o processo prescrevesse antes da decisão em segunda instância”.
Lemos diz que “a Justiça é preguiçosa” e que e que tudo está arquivado e, portanto, ele é “ficha limpa”.
A companhia do presidenciável e a sua designação para coordenar a campanha parece exprimir a concordância do ex-juiz com a tese do “arquivou, tá limpo”.
Só é bom, porém, tomar cuidado em casa com esta história de elogiar as relações conjugais onde choveram denúncias de que “ex-conjas” andaram levando umas “bifas”.
Dona Rosângela pode não gostar.