A fonte é insuspeita: a Bloomberg, agência de notícias econômicas do milionário Michael Bloomberg: desde a crise de 2008, a renda dos executivos das grandes empresas só fez aumentar, enquanto a renda dos trabalhadores viveu em queda.
Os maiores milionários do mundo, núcleo do Forum Econômico Mundial, que se reúne em Davos – organizado por mil empresas com faturamento anual de mais de cinco bilhões de dólares, cada, vão muito bem, obrigado.
Dez anos depois da crise mundial de 2008, quando saíram de pires na mão ante os governos nacionais para pedir dinheiro barato para escaparem ao desastre, eles estão muito mais ricos, pessoalmente.
O patrimônio individual deles cresceu US$ 175 bilhões de lá para cá, enquanto o endividamento das nações disparava.
A fortuna dos 0,1% mais ricos do mundo, dizem dados da UBS e da Price Waterhouse, passou de US$ 3,4 trilhões para R$ 8,9 trilhões, mais de 167% de aumento.
Nem George Soros, que aparece na lista como perdendo fortuna, está mais pobre, o resultado é apenas consequência da “doação” de sua fortuna pessoal para a Fundação Soros, que se dedica a “fazer cabeças” e ter interferência na política por todo o mundo.
Mesmo nos países ricos, a desigualdade só aumentou:
Para aqueles com poucos ou nenhum ativo, tem sido uma década mais desafiadora. Os salários estagnaram e, enquanto os mercados de ações aumentaram, menos adultos americanos são investidos no mercado de ações do que em 2009. A remuneração dos diretores executivos das maiores empresas americanas é agora de 312 vezes a remuneração média anual do trabalhador típico, em comparação a 200 vezes. em 2009, 58 vezes em 1989 e 20 vezes em 1965, de acordo com um relatório de 2018 do Economic Policy Institute, diz a Bloomberg.
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O dinheiro, certamente obtido por meios fraudulentos, por estes criminosos de colarinho branco deveriam ser simplesmente confiscados e aplicados em benefício dos que foram prejudicados. Quanto aos que levaram vantajem em desfavor dos mais pobres deveriam ser trancafiados pelo resto de suas vidas pois não podem viver em sociedades, são psicopatas.
vantagem
Tudo caminha para um desastre econômico-social. Os superricos ainda n?o possuem a tecnologia necessária para dispensar a existência de alguns bilh?es de seres humanos “mais-valia”, mas o sistema de extraç?o de riqueza desses bilh?es de pessoas já atingiu um estágio que os próprios mecanismos de vampirizaç?o se aprimoram sozinhos - ao ponto dos próprios explorados desejarem e reinvidicarem a implantaç?o de tais mecanismos. A explos?o da miséria - e todas as desgraças que vem junto com ela - n?o é uma quest?o de SE, mas de QUANDO E QUANTO.
Os superricos ainda não perceberam que estão matando a galinha dos ovos de ouro.
Quando os povos da terra uma vez mais ajustarem os ponteiros do relógio da história, os privilégios da nobreza do dinheiro parecerão tão absurdos e sem sentido quanto os velhos privilégios da nobreza de sangue. Por hora vivem tranquilos e irresponsáveis como se não houvesse amanhã.
"A remuneração dos diretores executivos das maiores empresas americanas é agora de 312 vezes a remuneração média anual do trabalhador típico, em comparação a 200 vezes. em 2009, 58 vezes em 1989 e 20 vezes em 1965, de acordo com um relatório de 2018 do Economic Policy Institute, diz a Bloomberg."
Isso prova que nessa economia de mercado, a meritocracia dos gestores, tão propalada pela elite liberal, é baseada apenas na capacidade de promover a exploração do trabalho e, consequentemente, o aumento da desigualdade.
Enquanto o proletariado olhar os seus como inimigos e os ricos achando, com a cega ganância, que chegarão lá, não sairemos da miséria. Proletários uni-vos! O capitalismo se mantém na miséria de muitos para a riqueza de poucos.
claro que é
enriquecem às custas da pobrexa alheia
aí vem os defensores do tal "estado minimo" dizer que Lula - com seu comunismo - matou milhares de pessoas etc etc etc
Mais de 95% da renda ganha durante a "recuperação" econômica pós crise foi para o 1% no topo, e a fonte para isso é a "esquerdista" CNN. Todos os mecanismos que poderiam aliviar na próxima crise financeira, que está a uma bolha de explodir, foram destruídos tanto nas administrações Obama quanto na de Trump. A recuperação aconteceu, as pessoas comuns que não a sentiram. Os primeiros sintomas dessa crise do capitalismo já estão sendo mostrados: Os Gilets Jaunes na França, a possibilidade de eleição de Corbyn no Reino Unido, a Índia está com uma greve geral que já mobilizou 150 milhões de trabalhadores. Os fascistas recentes que se elegeram carregados pelo pseudo-populismo são a tentativa dos neoliberais de se manterem no poder a força.
O problema desses bilionários é que eles não aceitaram um FDR moderno, Bernie Sanders. FDR nos anos 30, sofrendo pressão dos líderes sindicais, socialistas, comunistas e de outras camadas, fez um alerta aos seus colegas super ricos: Ou vocês dão um pouco do seu dinheiro para o pessoal de baixo, ou vocês perderão tudo. Bernie Sanders poderia ser esse capitalista light aos moldes keynesianos. Mas os bilionários de hoje, infectados pelo libertarianismo de Ayn Rand, não querem dar nada de sua riqueza. Os gilets jaunes na França, que estão se espalhando pelo resto da Europa, já estão soando o alerta a eles, que suas cabeças podem não permanecerem coladas aos pescoços por muito tempo. Mas será que eles irão escutar estes avisos?
Alguém disse uma vez..."se não tem dinheiro para comprar pão, comam bolo..." e deu em guilhotina e cabeças rolando em praça... Vão-se os anéis, ficam os dedos...(?)...esqueceram que a História é mãe severa...
O capital no século xxi de thomas piketty que o diga.
O capitalismo agonizante apressa-se em reestabelecer o regime escravagista.
Moro já traiu Bolsonaro. Se o COAF está sob a sua jurisdição e vaza o processo do Queiroz/Flávio. Ou ele vazou ou ele não tem demonstrado interesse em não deixar vazar. Moro pensou sobre esse quadro e concluiu que sua única alternativa é a traição. Apoiar Bolsonaro vira pó sua imagem de arauto do combate à corrupção e ficar no governo contra Bolsonaro cai por terra sua possibilidade de ser ministro do STF. Logo, sua única escolha é trair Bolsonaro e se posicionar bem na aliança que surgirá para governar depois.
Quando o povo perde, os ricos ganham. Simples assim.
Esses multibilionários começam a concentrar tanta riqueza, e cada vez são numericamente em relação ao todo tão poucos, que não demora seus endereços não serão segredo para ninguém. Correm o risco de serem identificados e questionados por suas ações, que deixam mais de um bilhão de seres humanos sem condições de sobrevivência e o restante sofrendo humilhações para sobreviver. Já passou da hora de o mundo deixar de ficar ligado nos Davos, acreditar no que dizem, a maioria simples representantes (às vezes nem isso, caso do Presidente Lula) dos miliardários. Aproxima-se a hora de os responsáveis de fato pelos desacertos econômicos mundiais se pronunciarem, responderem pelos males que ocasionam à humanidade. Juntos, com a fortuna que concentram, podem resolver os problemas de que padece a humanidade, que sofre além do razoável por estar a renda concentrada.