A cada dia que passa vai se confirmando o erro de Marcelo Freixo em ter cedido a um “democratismo” psolista e ter recusado a candidatura a prefeito do Rio de Janeiro.
É, claro, seu direito pessoal, mas é uma recusa imperdoável a servir ao povo do Rio de Janeiro numa eleição marcada pela necessidade de nos livrarmos de um passado recente tenebroso e de um presente intolerável.
A decisão da Justiça de bloquear bens particulares do ex-prefeito Eduardo Paes não é a primeira e não será a última pedra atirada a um ex-prefeito que, pelas ligações com Sérgio Cabral, o padrinho de sua primeira eleição, está permanentemente na posição de suspeito.
Paes, pela administração dos tempo de fartura de investimentos federais conserva uma aura de realizador, que sustenta a sua candidatura e que dificilmente se sustentaria no arrocho em que vive a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.
Mesmo com o tratamento “camarada” que está recebendo da mídia – a decisão judicial sequer está nas capas dos jornais cariocas de hoje – é mais um bloqueio para que Paes deslanche nas preferências eleitorais.
Porém, como as candidaturas do campo popular tem pouca expressão e Marcello Crivella tem um altíssimo nível de rejeição, isso acaba mantendo o quadro com poucas alterações visíveis.
A impressão que se tem é que, como dizem os gaúchos, o cavalo passou encilhado na frente de Marcelo Freixo e ele não o montou, por ter os pés amarrados com os cordéis dos borzeguins sectários.