Os temporais de anteontem e ontem fizeram com que hoje, depois de quase um mês, o Sistema Cantareira registasse sua primeira alta em quase um mês: 0,15% de seu volume total, que voltou a 14,31. O número que a Sabesp divulga para a imprensa é 0,2% ou 0,3% porque inclui a “caixa de passagem” formada pelo reservatório Paiva Castro, antigo Juqueri.
O coração do sistema, porém, não se alterou. A dupla de reservatórios – são interligados e respondem por 83% do volume total – o Jaguari-Jacareí permaneceu com 7,95% de sua capacidade. Entraram 24,89 metros cúbicos por segundo (o triplo da véspera e dez vezes mais que a antevéspera) e saiu a mesma quantidade, praticamente.
A Sabesp optou por manter o excesso de água que chegou ontem (15 m³ por segundo, com entrada de 44 m³/s e saída de 29 m³/s) no Reservatório do Atibainha (o que será bombeado) e no da Cachoeira, que o alimenta.
O mapa aí em cima mostra, para quem quiser detalhes, a situação de ontem para hoje.
Tomara que essa situação se repita, embora isso não vá garantir o suprimento, salvo se as chuvas caírem fortes e no lugar certo, como ontem.
É isso e informação clara e corajosa à população que pode evitar o caos em São Paulo.
Historinha de resolver o problema de agora com obra que leva mais de dois anos, se sair, e alimentar conflitos políticos com o Rio de Janeiro não levam uma gota de água a São Paulo.
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O problema é que está chegando o período de outono/inverno, quando chove pouco ou quase nada em SP.
O governo estadual tem a TV Cultura como instrumento para fazer uma grande campanha de economia de água, se quiser. Tomar consciência de que a água potável é, sim, recurso escasso (além de caro, devido ao tratamento prévio à chegada nas torneiras). Posso dizer isso sem hipocrisia, pois sou uma pessoa que já cultiva a economia de recursos da terra há muitos anos. Exemplo? No chuveiro, fecho a torneira quando vou ensaboar ou passar creme de enxaguar no cabelo. Uso a regulagem adequada para a quantidade de roupas na máquina de lavar. Não usar água para limpar as calçadas seria outra recomendação. Haveria tantas outras dicas de economia que os (ir)responsáveis pelo abastecimento poderiam acrescentar, se sua ótica/ética for a do conservacionismo. Agora, se o objetivo é faturar mais através do aumento do consumo, então eles conseguiram! Faturando, dando dividendos e matando a galinha dos ovos de ouro.
AGUA tem, mas ela esta perdida, não sabe para onde vai com o projeto do Alckimin.
Ela só ia para direita, agora vai ter que ter outro rumo, senão não segua lá...
Enquanto isso, no Ceará, 2012 e 2013 foram anos de seca (com chuvas bem abaixo da média histórica), e 2014 também está tendo uma "estação chuvosa" bem fraca, configurando o terceiro ano consecutivo de seca. Agora pergunte se o abastecimento de água dos 3 milhões e meio de habitantes da região metropolitana de Fortaleza está comprometido. Nem um pouquinho! Fortaleza está com seu abastecimento garantido, mesmo com três "invernos" fracos ("inverno" é como o cearense chama a estação chuvosa que começa em fevereiro e vai até início de junho). Mesmo que tenha seca em 2015 também, não faltará água em Fortaleza. Aprende, seu Alckimin, aprende!
Falando sério, o povo de são paulo vai ter que engolir saliva, e quando não houver mais saliva o povo nordestino já sofreu na pele e aprendeu o que é carregar uma lata de agua na cabeça, coisa qui nunca se imaginaria em sampa, e ainda ten que pagar para trata-la porque é só lama do fundo dos reservatorios de qualquer maneira vai haver um freio neste governo que tá no fundo do tucanoduto e mais embaixo está um tremsalão