Bolsonarismo avança contra católicos com fez a evangélicos

O bolsonarismo já transformou parte da igreja evangélica em grupos de intolerância. Talibanizou-os, como já disse aqui.

Agora, na reta final da campanha, tenta fazer o mesmo com parte do catolicismo.

Depois das vaias à homilia do arcebispo de Aparecida, em pleno dia da santa padroeira do Brasil, da profanação de missas, agora são os ataques ao cardeal-arcebispo de São Paulo. D Odilo Scherer, apenas porque ele lançou um apelo à tolerância.

Até a tradicionalísssima veste cardinalícia, por ser vermelha, passou a ser sinal de “comunismo”.

“Tempos estranhos esses nossos! Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo. É preciso ter muita calma e discernimento nesta hora!”, escreveu no fim da tarde. “Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas ninguém machuque ninguém!”.

É inimaginável que já atacam a alta hierarquia católica e que, na base, seus adeptos quase avançam sobre os padres que não transformam o altar em palanque.

O bolsonarismo penetra corrosivamente em todas as instituições, inclusive as não estatais.

Fernando Brito:
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