Para variar, outra derrota de Sergio Moro nas relações políticas com Jair Bolsonaro, na decisão de não vetar a criação do “juiz de garantias” na sanção do “projeto anticrime” votado no Congresso.
Claro, ele vetou todas as medidas que poderiam aumentar o controle sobre a polícia uso de armas restritas – e sobre seu exército de difamadores na internet, não este mecanismo que reduz – ao menos isso – a possibilidade de que o juiz, no processo, torne-se cúmplice dos acusadores, Ministério Público e polícia, ao longo do processo.
Claro, Bolsonaro protege os disseminadores de fakenews e os policiais justiceiros – a turma dele – mas contraria a onipotência da magistratura e do Ministério Público que, como Moro, havia pedido o veto a este dispositivo da lei.
Elimina-se, ao menos antes de que fale o corporativismo – o juiz “dono do processo”.
Exatamente aquilo que foi Sergio Moro na Lava Jato.
Mas não o Moro ministro, que está muito longe de ser o dono de qualquer coisa.
O presente de natal do ex-juiz foi uma “invertida” no “manda quem pode, obedece quem tem (ou teve) juízo.
View Comments (7)
Atualmente moro não é dono nem do próprio rabo
Bem feito para Moro, que se ferrou. Mas acho que,no Brasil, essa mudança vai aumentar a impunidade. Ao invés de um, agora são dois juízes que podem ser subornados?
https://uploads.disquscdn.com/images/b23e5de86b36dcdd5abb5c82d184494bb27e0d8091cd0101c5a51776e094d6c4.png
Poxa, BRITO. considero voce um dos melhores textos da blogosfera. Mas hoje parece que voce está meio de ressaca...rsssssssss
A menos que o Congresso deseje mergulhar no pandemônio sem fim de uma guerra de difamações que pode atingir cada um de seus membros, ele rejeitará o veto do Bolsonaro sobre o controle das fakenews. E quanto ao juiz de garantias, é quase inacreditável que o país consiga um avanço institucional tão grande graças a uma briga interna no mecanismo golpista. Resta saber se o que vem pelo casuísmo terá forças para vingar e permanecer.
Quando a gente brincava ainda criança, tinha sempre uns mais pequeninos dos quais a gtente deixava entrar na brincadeira mas, não era "à vera," eram chamados de "café com leite." O Mouro é "café com leite." Tá ali só pra ficar ali mesmo, enfeite do capetão.
Como falou o Paulo Pimenta, porque esta reclamação do Moro ele é o juiz "das garantias" da família do Bozo.