Só mesmo a proverbial estupidez da família Bolsonaro será capaz de não perceber que já se frustrou a tentativa de emparedar o parlamento com a “força das redes sociais”.
Açular suas tropas cibernéticas pode ter funcionado para torna-lo competitivo, mas ele deveria ter percebido que só chegou à presidência porque as “instituições” – notadamente o Judiciário e a mídia – o ungiram como “grande esperança branca” para enfrentar Lula – assim mesmo com este imobilizado e algemado.
A aposta de todos eles foi a de que, eleito, partilhasse o poder e disciplinasse seus radicais, mesmo que estes rugissem e esperneassem.
Não o fez.
Ao contrário, apostou no que era mais primário: a “pauta de costumes”, o ataque aos “bandidos”, numa pasteurização militarizada das históricas, conquanto defeituosas, relações entre Executivo e Legislativo, e num americanofilismo que tem lá, mesmo entre os conservadores, os seus limites.
Alargou os espaços dos filhos agressivos e fez crescer um lunático, como Olavo de Carvalho ( apenas um coadjuvante na campanha) à condição de líder ideológico do governo.
Acreditou que a sede de sangue virtual que exibem, com comentários em jornais e blogs, em memes e lives do Facebook e Twitter intimidariam as raposas da política, como ainda eram capazes de fazer até mês e meio atrás, na eleição da Mesa do Senado.
Não funcionou, está visto, porque lhe faltou, como sobrou antes, o coro da mídia.
Agora é ele quem está na perigosa – e mais perigosa ainda porque, aparentemente, não a percebe – posição de emparedado.
Os recuos que lhe são necessários para recompor – se ainda for possível – a sua base com a maioria direitista da Câmara estão barrados por ele mesmo e por suas falanges.
Se quiser perguntar ao professor Olavo, pergunte, mas já dou a tradução do brocardo latino Res ab exitu spectanda et dirigenda est no português populkar: “Antes de entrar, pense por onde sair”.
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Queria ver, no Dia do Dá ou Desce de Bozo, se ele terá a sabujice calhorda de Temer, que enxergou uma fresta e poe ela passou no dia que a Globo jogou a Operação Joesley no colo do traidor... seria muito interessante. Bozo é um adolescente de 62 anos, mas tem um mínimo de experiência parlamentar para tentar algum tipo de manobrar. Vamos ver.
Bozo é um moleque
Temer uma raposa felputa lavada com todas as águas
não tem comparação mesmo
Mesmo sem querer, felputa ficou bem melhor que felpuda.
kkkkkkkkkkkkk
ficou bom mesmo
vou adotar
Por enquanto, ele ainda está sob o efeito do alucinógeno Trump/CIA. Mas quando acordar, verá que está se acabando o seu sonho de governar apenas com sua turma e acima das leis. Quem quer ser ditador não pode fingir ser democrata, porque a democracia, mesmo reduzida a um reles simulacro, poderá engoli-lo de uma só mordida.
Bolsonaro precisa entender que o Trump é conhecido por mentir e por voltar atrás em decisões. Ele adora pespegar uma potoca. Oferece um espanador para o Bolsa amarrar na cauda, e o tolo sai pensando que virou um pavão. Essa de levar o Brasil à OCDE, o Trump disse imaginando que, mesmo com toda a exploração sofrida, o Brasil ainda é o grande país que Lula construiu, a sétima economia do mundo. É meio contraditório, já que Trump é um dos responsáveis pelo fim daquele Brasil, mas isso acontece quando se administra um império tão grande com uma cabeça avoada como a de Trump. Quando lhe disserem que aquele Brasil acabou, que dele só restam os ossos, ele vai esquecer sua promessa e o Bolso vai ter que engolir mais um fracasso: Vai sair do clube dos pobres (OMC) e não vai conseguir entrar no clube dos ricos. Bolsonaro não serve nem mesmo para divertir os ricos, como fazia o FHC, que deixava o Bill Clinton com lágrimas nos olhos de tanto rir.
Mas um dia desses, num espaço pequenino, meio na tangente, o moirão
deu uma dica "sutil":A cavalaria avança e degola. De mal a pior,cambada.