Jair Bolsonaro debochou da “cartinha” pedindo democracia e respeito às eleições e disse a seus seguidores que ela é uma reação “dos banqueiros” à criação do Pix, em mais uma de suas cambalhotas mentais de fazer cair o queixo de qualquer psiquiatra.
“Você pode ver que esse negócio de ‘carta aos brasileiros pela democracia’ é os banqueiros que estão patrocinando. É o Pix, que eu dei uma paulada neles e os bancos digitais também que nós facilitamos. Nós estamos tirando o monopólio dos bancos”.
Deixa pra lá, porque mais doido é quem bate palmas para maluco dançar.
O fato é que Bolsonaro sentiu – e muito – o número e o peso das adesões ao manifesto pela democracia que, esta manhã, já passava de 250 mil assinaturas (Ainda falta a sua? Deixe ela aqui) e que, com certeza, vai terminar o dia perto de meio milhão de adesões.
E, se o número é enorme (e deve ser de milhões de assinaturas até o dia 11 de agosto, data de sua leitura oficial) não é menos importante o peso das adesões que ela teve na Turma da Bufunfa, o mundo do dinheiro grosso que está deixando Bolsonaro por uma razão simples e clara: ele está afundando.
A “companhia” desta gente não deve nos amedrontar. Nós temos a cabeça erguida de termos estado sempre contra o autoritarismo e a favor de eleições.
O esperneio dos hackers que tentaram, até agora, mais de 2.500 ataques ao site que abriga o texto e o abaixo-assinado só faz trazer mais atenção para o documento.
Assine e peça assinaturas aos amigos, colegas de trabalho, à família, a todos, porque o direito de escolher os nossos destinos está em nossos votos, não nas armas.
Tuíte ou retuíte o chamado pelas redes.
Quem toma o que é nosso com ameaça armada tem nome: é ladrão.