Bolsonaro estaria temendo ser preso ao deixar a presidência, diz a Folha, em chamada de 1ª página.
Na coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, a conversa é ainda mais dramática: ““Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”.
Conversa fiada de quem quer se fazer de vítima quando é algoz.
Bolsonaro jogou e joga na confusão e sabe (e sabe) dos riscos quando começou a amaeaçar um golpe de estado contra as eleições.
É daqueles valentões de botequim que apela para o “me segura que senão eu brigo”, sempre contando com a turma do “deixa disso”, muito mais numerosa na política que no no “Bar do Joaquim”.
Se fosse verdade, não teria posto ainda mais o pé no jacá, hoje, ao xingar de “criminoso” o ministro Luiz Roberto Barroso, do STF e ainda mandar patadas em outros dois, Alexandre de Moraes e até no manso Luiz Fux.
Não basta duvidar de tudo o que Bolsonaro diz, como as pesquisas mostram que faz a maioria da população.
É preciso desconfiar com o que ele manda dizer, “plantando” na mídia jornalística.
Quer levar a esquerda a desviar-se do debate sobre o que a população de fato quer: emprego, comida, salários, progresso e paz.
Guerra, arminha ,cadeia, polícia, tiro, porrada e bomba é a conversa deles, não a nossa.