Há um ano, escrevi aqui que Jair Bolsonaro era um “malandro agulha”(gíria carioca dos anos 70 para os que só “deixam furo”), para designar o cara cara que se acha muito esperto, que todos os outros são”otários” e que sempre vai “se dar bem”.
Ontem à noite, depois de receber no aeroporto um cidadão brasileiro, ex-fuzileiro naval, preso e condenado na Rússia por transportar um medicamento opióide destinado a um jogador de futebol, Jair Bolsonaro “mandou” a agulhada de malandro, para dizer que não havia, mais cedo, criticado a China, porque não havia dito o nome do país o qual insinuava estar fazendo “guerra química” e enriquecendo à custa da pandemia de Covid-19.
“Vocês é que interpretaram, disse, culpando a imprensa por “muita maldade de tentar um atrito com um país tão importante para nós”.
Só um sujeito muito imbecil acha que isso pode “colar”, ainda mais em cima dos chineses que obviamente não são, como Bolsonaro pensa (desculpem o emprego deste verbo), bobos.
E, como não são idiotas, como nosso presidente, não passam recibo e devem ter alguma expressão em mandarim para definir o “sua batata está assando” para Bolsonaro.
Assista a malandragem aí abaixo, no captada pelo implacável Sam Pancher.