O cancelamento da viagem de Jair Bolsonaro a Nova York, para receber o prêmio – mambembíssimo – de “Homem do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, afinal uma reunião de homens que querem negócios mais fáceis com os EUA, mostra mais que um constrangimento do atual presidente do Brasil.
Quatro meses após sua posse, Jair Bolsonaro se tornou um estigma – fora dos meios financeiros, de quem sabemos o que provoca-lhes o amor – pelo mundo afora.
Em nota oficial, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros, passou recibo:
“Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”
É claro que é ideológico, como tudo no mundo é. Mas também é mercadológico.
Se empresas cancelaram o patrocínio a esta homenagem, certamente não foi por “ideologia”, foi pelo prejuízo comercial que ela poderia render.
O jornal Financial Times, a companhia aérea Delta Air Lines e a consultoria Bain & Company, que cancelaram seus patrocínios ao evento não são “ideologicamente opositores” de Jair Bolsonaro, ao contrário.
Mas certamente não estão dispostos a pagar para grudar em si um estigma de selvagens, que é a marca que Jair Bolsonaro tem a lhes oferecer.
É, para tristeza dos “mercadistas” uma questão de mercado. Jair Bolsonaro dá mais prejuízo do que lucro.
Inclusive ao Banco do Brasil, que patrocinará o jantar de milionários ao qual o presidente não comparecerá e no qual há dúvidas se será representado pelo chanceler Ernesto Araújo ou pelo astrólogo Olavo de Carvalho.
O país que tinha “o cara” como símbolo, agora tem “o pária”.
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He, he, he, se fú.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
É só o começo.
Tudo o que começa em Nova York acaba adotado pelo Brasil.
Eu, na minha inocência, achava que a Amcham fosse uma coisa séria - até o momento que resolveu homenagear o boçal golden shower.
quando fizeram homenagem ao Dória era coisa de gente séria?
Ah, essa do Doril eu não sabia.
Mas parece que o Doriana sabia disfarçar melhor (embora nem sempre) os ímpetos imbecis. Depois da posse do Bozo, ocorre que Doritos vem se sentindo mais à vontade em tirar as imbecilidades e leviandades do armário (tudo inspirado pelo "novo mestre", o miliciano golden shower).
só elegem tranqueira
já foi
Dória, FHC e Moro
https://jornalggn.com.br/crise/apos-doria-e-fhc-moro-e-pessoa-do-ano-por-camara-de-comercio-brasil-eua/
Sejumoro é um agente secreto deles que trabalha sério.
Boçal Nato sequer disfarça que é um Maxwell Smart, o agente 86. A não ser que isso seja uma tática, o que não duvido.
é bem por aí mesmo
oh! raça! eles só merecem uma coisa - PAREDÓN
Grande dia, Bozo.
Brito, ri sincero da sacada genial para o título do texto. Depois a leitura foi minando a alegria... Senti um amargo no estômago ao ler o texto do porta voz. É horrível ver que eles deturpam intencionalmente as palavras para atrair o fã clube. Se esse governo perdurar, não haverá amanhã para o brasileiro mais pobre
Bom saber que o Bozo colheu mais uma derrota internacional. Isso não tem preço.
Pode-se resumir as diferenças entre Lula, o melhor presidente que tivemos, e o Bozo, o pior que o mundo já viu: se fossem uma dupla, seria a dupla Caracu. Lula é o cara...
Ao LULA falta um dedo, ao bolsonaro falta um cérebro.
Grande Fernando Brito!!! Tudo aqui, com poucas e precisas palavras!
:
: * * * * 04:13 * * * * * Ouvindo A(s) Voz(es) do BraSil e postando no Tijolaço :
#LulaLivre
#AssangeLivre
#FreeAssange
#VivaVenezuela
#Lula2019
:.:
O cara é o Lula, o Bozo é o pária internacional.
Acho que esse verso se encaixa com perfeição. messias desnudo, implorando amor do trampa.
"Eu sou seu Pária
Para você desejar
Não há messias
Apenas o seu Pária"
Black Sabbath - Pariah
Eu me pergunto: quando acabará o pesadelo? As instituições do estado se curvam; o povo inerte diante da própria desgraça que se acumula; a oposição não tem uma ideia que possa mobilizar os brasileiros para uma desobediência civil que suste o desmonte, entrega do estado e as riquezas nacionais. Os militares, ah...os militares, são aqueles que defendem e tentam organizar a entrega da nação. Vou-me embora pra Pasárgada...