Carlos “Sangue do meu Sangue” Bolsonaro está à toda nas provocações, depois do novo aval público do pai, com o requinte de crueldade para dar-lhe o aval pela boca de um general da ativa, o general Otávio Rêgo Barros, seu porta-voz.
Está provocando o quanto pode o vice Hamilton Mourão, para que este exponha o seu curto pescoço e possa ser degolado como sinal de alerta à disciplina da “ala militar” do Governo.
O twitter desta manhã, reproduzido acima, é a “treta” de hoje.
Lá dos EUA, Olavo de Carvalho segue dando sua contribuição.
Postou no Facebook que “Villas-Boas, Santos Cruz, Etchegoyen, Mourão e similares estão destruindo o respeito que eu tinha pelas Forças Armadas”.
Poupou-se, como se vê, apenas o general Augusto Heleno, a menos que este esteja na conta dos “similares”.
Mais adiante, se verá, começarão os ataques a Paulo Guedes, a ser apontado como “agente de Rodrigo Maia”.
A extrema-direita, desde os tempos do bigodinho mosca, vive de construir “inimigos internos”.
E os militares, fazendo jus ao que deles disse o guru da Virgínia, acharam que a esquerda, que sempre os respeitou, era o seu adverrsário…
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E o país se lascando de ponta a ponta e essas figuras mostrando as suas respectivas nulidades sociais.
Nem ele tem condições de se proteger , imaginem proteger outros . E por falar nisso , isto que é proteção . Nenhum vazamento do caso Marielle e Queiroz..
Eu sempre disse que os militares brasileiros de modo geral têm cérebros danificados. Claro que há exceções mas estas só confirmam a regra. Entrei em discussão com muitos companheiros na esquerda, que tem em alta conta o paradoxo da "inteligência militar" nacional. Continuo firme em minha opinião. Salvo raras e honrosas exceções, não sacam coisa alguma fora do limite mental de ordem unida em que vivem.
Esquerda?? desculpe ,mas acho que vc está avaliando errado seus companheiros.
A história já esta escrita ,é só leer.
A análise da cultura militar e o massacre que ela executa do indivíduo,do questionamento,e da inteligência invalidam qualquer sinal de "inteligência".
Muito provavelmente seus companheiros são seguidores da utopía do "militar nacionalista e libertador".
Uma falácia ,curiosamente perseguida por certos "intelectuais".ditos de esquerda.
Lembrei-me do filme em que sargento disse ao Forrest Gump que ele tinha dado uma "resposta inteligente" e que "teria futuro".
Toda essa "falsa guerra", essa "briga das comadres golpistas", é clara aplicação da guerra híbrida, feita para distrair, manipular, enganar, confundir os adversários, que se põem a discutir essa bobagens, em vez de prestar atenção á aceleração do desmonte, degola dos direitos dos mais fracos, destruição e entreguismo. O trator já fez passar a admissibilidade de uma PEC que viola até mesmo as mais claras regras regimentais da Câmara Federal, além de ferir cláusulas pétreas da CF, as quais NÃO podem ser alteradas por emenda constitucional. Mas a esquerda "cirandeira" - talvez o termo que melhor a caracterize seja "canalha" - e certos veículos que se dizem "alternativos" ou 'progressistas" preferem reproduzir acriticamente a pauta que os golpistas lhes apresentam ou até mesmo ter o desplante de "comemorar' derrotas, como a de ontem, quando a "câmara de gás do STJ", esse tribunal superior que, a exemplo do TRF-4 e outras instituições que compõem a Fraude Jato, hoje age como ORCRIM institucional, confirmou a condenação (criminosa, já que sem provas, desrespeitando os mais elementares diplomas legais, que estabelecem o amplo direito de defesa, sobretudo o de produzir provas robustas em favor do acusado) do Presidente Lula.
A milicalha golpista, em parceria com ORCRIMS midiáticas e judiciárias, todas elas submissas e subservientes ao alto comando internacional - o Deep State estadunidense, a finança transnacional e as oligarquias - é quem comanda localmente a trama golpista. Mas os covardes e os canalhas ainda teimam em não ver o óbvio.
É um pouco difícil entender o que quer o Olavo com estes seus pequenos ataques aos militares "similares". Parece que ele tenta repor os militares nos trilhos de uma doutrinação que tinha sido muito bem sucedida até ser posta em prova de realidade pelo governo Bolsonaro.
Por incrível que possa parecer, o Olavo é um dos formadores de opinião de maior sucesso no meio militar do país. Sua pregação vem de muitos anos atrás, e evidentemente aproveitou o atávico ódio ao "comunismo" que ronda os quartéis quase secularmente como um fantasma, para disseminar a ideia de que todo esforço nacionalista é "comunismo" disfarçado. Quem pensar em um Brasil potência, um Brasil independente que pense e aja por si próprio, não importa que adote e exalte os princípios e os métodos capitalistas: Ele deve ser considerado como suspeito de ser "comunista", ou como "comunista" mesmo. .
Fazer com que civis e principalmente militares confundam nacionalismo com "comunismo" tem sido a grande tarefa da vida do Olavo. Geisel, por exemplo, foi considerado comunista por ter adotado o nacionalismo desenvolvimentista em lugar da ortodoxia liberal que é fatal para nações subdesenvolvidas que não podem contar com instrumentos estatais para saírem do atraso. A concepção de "abertura lenta e gradual" do regime em direção à democracia plena, também seria fruto do comunismo de Geisel. Além disso, Geisel afastou-se do alinhamento automático com os Estados Unidos e fez uma política externa pragmática e independente. Isso sem dúvida seria puro "comunismo". Entretanto, não nos esqueçamos de que o general Vilas Boas também foi tachado de comunista pela linha dura do Bolsonaro. Sinal de que os "comunistas" do Exército não são um só. Gozado é que o General Mourão era tido como linha dura, e agora não é mais. A velha linha dura do Exército pode, na verdade, ser chamada também de linha olavista.
Olavo também acha que os olavistas não devem perder tempo com combate a corrupção e devem se concentrar no combate ao "comunismo". Seria pelo combate ao comunismo que eles poderiam chegar a assumir o pleno poder do país, em aliança tática com os lavajatistas, e fariam com que o Brasil entrasse em uma situação de atraso tão recuada que jamais poderia voltar à audácia de ter pretensões de independência em relação aos Estados Unidos. Seu campo de combate ao "comunismo" não tem limites, conforme se pode ver através de seu chanceler, e vai até ao combate da própria Revolução Francesa, por sua pregação de igualdade, fraternidade e liberdade, totalmente inconveniente para quem prega o auto-acorrentamento do país. Não nos esqueçamos de que, não por mera coincidência, esta era a posição do maior teórico do nazismo, Alfred Rosenberg, para quem a Revolução Francesa havia "destruído a Europa" com a disseminação da ideia de igualdade e de cidadania para todos os seus habitantes.
Olavo é também, junto com outros propagandistas do conformismo com uma situação subalterna e colonizada, tipo Pondé, responsável maior pelo empoderamento e pelo uso político dos ignorantes de classe média, um fenômeno fulcral no processo político recente do país. Eles fizeram com que estes ignorantes perdessem o recato e o medo de serem chamados de idiotas e assumissem com veemência posições estúpidas, embora muito úteis para os extremistas de direita, sem qualquer outro argumento que não fosse uma coleção de frases de efeito imediato destinadas à desmoralização dos inimigos através da molecagem. Foi assim que surgiram expressões tipo "luladrão", "dilmanta", etc.
Entretanto, os militares que não são fielmente olavistas têm se mostrado como um obstáculo para a consecução do projeto de poder olavista. Que é um projeto de destruição máxima de tudo o que identifique o Brasil como sendo uma grande nação com uma forte cultura própria e com riqueza humana e material suficiente para se transformar em uma potencia mundial. O General Mourão tem sido a parte mais visível deste obstáculo. Por isso tem sido atacado sistematicamente.
Em boa parte, o ataque ao Mourão vem de sua posição diante do Grupo de Lima sobre a opção militar contra a Venezuela. Prova disso é a estocada que mereceu do arauto maior do extremismo de direita, Steve Bannon, que veio se somar ao Olavo para fustigá-lo. Mourão dava a entender desde há muito que sabia de um plano dos Estados Unidos para lidar com a Venezuela. Dentro deste plano, o Brasil enviaria tropas de pacificação, depois que o Exército venezuelano tivesse passado para o lado do presidente interino e que houvesse apenas alguma reação pouco expressiva por parte da milícia bolivariana. Mourão estava certo de que este plano americano não falharia. Mas falhou. O exército se manteve fiel a Maduro, e Mourão então foi a uma reunião em Lima para dizer que o Brasil não apoiaria nenhuma operação militar contra o exército venezuelano. Foi esta posição que fez voltar contra ele a artilharia do Olavo e dos outros americanos.
Isso é um governo de milicos! Não queriam um governo militar, muita merda ainda está por vir!
Não tem relação com o assunto , mas com a pessoa que quer se fazer assunto .
Quero saber é se o boca mole, que deve ter sido um péssimo aluno e deve ter algum fetiche sexual bem proibido, tem ido ao trampo na Câmara de Vereadores onde o sobrenome do pai e a grana da milicia arrumou um emprego temporário.
No Rio que real ele não aparece. Talvez por isso mesmo fica escrevendo aquela matéria marrom que a familia tanto se orgulha de ter na cabeça.
QUADRILHEIROS ,BANDIDOS DE TOGA ,FARDA E GRAVATA.
NÃO ME FURTAREI DO MEU DIREITO DE COMBATE-LOS E CHAMA-LOS DE BANDIDOS.
ESTAMOS NO MEIO DO LIXO E AINDA TEM "ESQUERDISTA" QUE ACHA QUE ESTES RATOS DE ESGOTO PODEM SER COMBATIDOS COM PALAVRAS BONITAS E CHAMADOS A SENSATEZ E O PATRIOTISMO.
Eis um exemplo do que esses DELINQUENTES DO GOVERNO MILICIANO ESTÃO FAZENDO :
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/24/reforma-da-previdencia-o-que-muda-fgts-aposentado.htm
Que vá ambos à merda !
Brito, desculpe. As esquerdas nunca respeitaram os militares. As esquerdas se borravam de medo deles, isto sim.
Se tivesse havido respeito, usariam os mecanismos legais existentes, como as "caronas" nas promoções, para ir deixando para trás, parados no coronelato ou mesmo abaixo, militares mais direitistas. Mas Lula e Dilma sempre sancionaram sem discussões as listas de promoções.
Houvesse respeito de fato, teriam posto nas escolas militares professores vindos de fora do meio militar, gente de centro e de esquerda, que ensinassem aos adolescentes e jovens dessas escolas que o Golpe de 64 foi golpe, e que aquele não era e não é o papel dos militares.
Deixamos tudo correr como eles queriam, e hoje temos um monte de generais, coronéis, e, pior de tudo, sargentes, cabos e soldados que se acham tutores do Brasil.
Mas, entrando no assunto propriamente dito, Mourão e os demais, para mim, estão se borrando de medo do Jair.
Jair domina essa massa de praças - sargentes, cabos, soldados - das três forças e das PMs, e os policiais civis e federais. São sua SS. Mourão e os generais foram sua SA, úteis na hora de intimidar o STF, no julgamento do Habeas Corpus do Lula, mas perfeitamente dispensáveis agora. Os velhos estão engolindo sapo atrás de sapo, caladinhos, porque sabem que se retirarem o apoio ao governo, se começarem realmente a se articular para derrubar pela lei ou pela força o Jair, ele reagirá pondo essa massa de fascistas nas ruas, de armas nas mãos. E aí só lhes restará a reação armada, que lhes é francamente desfavorável. Que tenentinho, sargento ou soldado sairá de armas nas mãos, cumprindo ordens dos generais, para enfrentar as SS do Jair, se eles próprios são essas SS? O generalato sabe que não tem a tropa na mão. Eles sabem que a relação sem intermediários, entre a soldadesca e o Jair, é igual à relação do Fuher com seus SS.
O que eles sabem, mas não conseguem admitir nem em seus pesadelos, é que a única maneira de enquadrar Jair e sua SS é por as massas nas ruas. Só uma enorme mobilização popular porá Jair contra a parede e forçará sua rendição. Mas o generais - e seus aliados no Grande Capital - não podem sequer sonhar com isso, porque sabem que só há um meio de mobilizar tanta gente, com a firmeza e participação necessárias: eles vão ter que se aliar à esquerda, e, pior de tudo, terão que soltar Lula e aceitá-lo como líder.
O que talvez eles não percebam é que, muito mais grave do que o Estado fascista que Bolsonaro vai aos poucos implantando, ou os enormes tumultos que uma mobilização liderada pelas esquerdas e com Lula como grande líder trariam, é o risco que se seguiria a essa situação. Bolsonaro deposto pelas massas, com dezenas de milhares de militares, PMs e policiais espumando de ódio, é o caldo de cultura perfeito para a iugoslavização do Brasil, mergulhando o país numa guerra civil de longo prazo, destruindo a integridade territorial, e escancarando as portas para a ocupação das Amazônias, a verde e a azul, pelos mesmos beneméritos de sempre, nossos amigos do norte.
Mourão vai continuar quieto, quando muito dando respostas espirituosas. Ele, Etchgoyen, Villas-Boas e similares (com sarcasmo, por favor), ainda vão demorar muito para entender que terão que engolir o sapo barbudo, isto se engolirem.
Enquanto isso, nossos grandes capitalistas vão curtir a dor de corno de terem bancado o Hindenburg para o nosso Fuher dos trópicos...
Na sua primeira parte creio esteja certo. Já na segunda, uma situação que parece um trama que só se assisti em filmes. Mas não posso deixar de acreditar que isto,tambem, tenha,sim,a possibilidade.Pois diante do atual cenário politico qual vivenciamos a ficção pode se tornar esta realidade por ti acima exposta.
Sem dúvidas, há realmente uma ligação direta com os praças, e isto pode tornar-se perigoso no caso de uma deriva totalitária. A questão é saber o quão forte é esta ligação, pois uma coisa que deve ser lembrada é que, no Planalto, no momento não há generais, apenas reformados, e soldado não precisa obedecer gente de pijamas, mas as tropas têm comandantes que envergam fardas. Se estes também perderam o comando ou não é o determinante a ser conhecido. Caso positivo, o risco de insubordinação e confronto social armado passa a ser concreto. Senão, a coisa ficará no patamar do som e da fúria sem significado, na hora que os comandantes baterem bumbo todos voltam a marchar em ordem unida. Tenentismo militar só prospera quando os comandantes são fracos ou simpáticos ao movimento. No momento, o tenentismo togado parece mais organizado e perigoso. Mas vale a pena, sim, tentar saber a quantas anda a insatisfação nos quartéis. Pra saber qual a fertilidade do terreno que as vivandeiras de sempre podem tentar semear.
Diz a Bíblia: um império não sobrevive quando ataca a si mesmo. E outro ditado popular: quero que o circo pega fogo e os bombeiros todos de greve....de camarote assistindo o espetáculo, quem imaginou tamanha tragédia?
Eu também quero que o circo pegue fogo, Cristiane, mas num circo instalado num bairro nobre e numa matinê de domingo.
Gostei, perfeito, e nós de camarote, só assistindo. Haha