O silêncio do Governo conduziu Lauro Jardim , de O Globo – e a muitos de nós, inclusive eu, em seguida – a uma grande “barriga” jornalística.
O secretário nacional de Cultura, Ricardo Braga, não é o pastor de Holambra que quer ganhar as universidades “para Jesus”.
O Ricardo Braga nomeado é outro, que ganha mesmo é dinheiro atuando no mercado financeiro, sem qualquer ligação com o mundo da cultura soube-se, afinal, à tardinha, quando o Ministério da Cidadania esclareceu quem era o “famous who” indicado para comandar a ação cultural no país.
Este Braga foi superintendente de operações do banco Votorantim e passou a diretor de investimentos do Andbank Brasil, um banco de investimentos europeu que opera por aqui.
Sai, portanto, Jesus e entre o “Deus Mercado”.
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Se tratar a Cultura como tratou o Banco Votorantim estamos bem arrumados. Vamos precisar mais do que um Banco do Brasil para resgatar a Cultura. "Broker" por "pastor", que troca, seis por meia dúzia, meu caro Brito, a barriga não vai reduzir o dano. AndBank é um banco de Andorra praça conhecida por abrigar todo tipo de picaretagem, aliás fechou sua filial no Panama depois dos famosos Papers.
Considerando que a troca se deu entre o Jesus dos evangélicos e o deus mercado fica tudo em casa. É o seis por meia dúzia. Ruim vai ser se Jesus, o verdadeiro, o que não recolhia dízimo, não fazia "fogueira santa", não lavava dinheiro da corrupção, do tráfico e do crime organizado decidir dar uma passada por aqui. Pensando bem, é melhor ele ficar onde está, porque desta vez eles iriam metralhar. Melhor assim.
Tanto faz como tanto fez.
Duas MERDAS.
Um financista Secretário da Cultura. Tudo a ver. E o governo não tem ideologia. Somos a piada do século. Ou do milênio, pois dificilmente veremos um governo tão estúpido quanto esse na superfície da "terra plana". Aff!!
Deve ser conhecido do Weintraub, porque ele também atuou no Votorantin.