A Sportlight publicou o registro de uma “ONG” na Flórida, absolutamente picareta, usando indevidamente o nome de “Missão Humanitária do Estado Maior das Forças Armadas”, onde constavam como diretores nada menos que o presidente Jair Bolsonaro, do vice, Hamilton Mourão (grafado sem “H”) e…adivinhe…o sr. Roberto Cohen, citado como “parceiro” pelo “reverendo da pá-virada” Amilton Gomes de Paula, que fez ontem feder o enxofre da mentira na CPI da Covid.
Claro que o nome de Jair Bolsonaro, colocado e retirado em ações sucessivas no início deste ano, – como o de Mourão, que já disse que não tem ideia do que seja isso – deve ter sido colocado ali de forma fraudulenta, porque o negócio é picaretagem pura.
Imginar que se possa chamar o Comando das Forças Armadas do Brasil de “Incorporated” é batizar na humilhação as instituições militares brasileiras.
Foi registrado por um agente empresarial que existe de fato, Andres Rodrigues e incorporada em 30 de outubro do ano passado. E lançou-se, como diretor, também o ex-chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Raul Botelho.
Há vários “diretores” que ainda não deu tempo de verificar quem são e se sabem que estão ali.
Até ontem, havia um site no ar da tal ONG, já retirado o ar, mas recuperado pelo Tijolaço e reproduzido aí ao lado. Ainda pode ser visto, aqui.
A página está cheia de mentiras, dizendo que foi “criada pela Lei nº 13.684, de 21/06/2018” , o que é falso, é uma “Organização Humanitária de Estudos, Ajuda e Amparo, integrante da estrutura do Ministério da Defesa” o que também não é verdadeiro.
A simples fraude poderia ser uma explicação, porque o ‘reverendo” vive da exploração de prestígio, mas a empresa na Flórida sugere a intenção de receber fundos no exterior.
O Minisro da Defesa, em lugar de ameaçar a CPI, deveria estar agradecendo a exposição – e a cessação – das atividades de picaretagem que usavam e envolviam integrantes das Forças Armadas.
Gente que estava ou está metida em estelionato, usando o Brasão da República, de suas Armas e o nome do Estado Maior do Exército e das organizações militares, com seus cibercarteiradas para ganhar dinheiro desonesto vai receber a proteção dos chefes militares do Exército de Caxias por gente que o pensa, imundamente, como “exército da caixinha”?
Será que Bolsonaro vai mandar a PF investigar quem o colocou de “sócio” de uma entidade “fake” e registrada no exterior ou vai querer pressionar a CPI que revelou a mutreta?