Brasil tem o menor número de carteiras de trabalho assinadas em 6 anos, diz IBGE

O Brasil atingiu o menor número de trabalhadores de carteira assinada dos últimos seis anos, revelou hoje o IBGE, em sua pesquisa trimestral por amostra domiciliar.

Pela primeira vez no período o número foi inferior a 33 milhões de pessoas, num total de 90,5 milhões de pessoas consideradas ocupadas no trimestre janeiro-fevereiro-março deste ano.

O total de pessoas desocupadas (sem emprego ou “bico”) chegou a 13,7 milhões, num impressionante salto de 1,5 milhão de pessoas sem ocupação a mais em relação ao trimeste anterior.

Falta pouco para que se iguale o pico histórico do desemprego – 14,2 milhões -, o que não aconteceu porque mais pessoas passaram a trabalhar sem carteira ou a  viver “por conta própria” – leia-se, na maioria dos casos, de “bicos”. Nem estes contingentes, porém, escaparam neste trimestre, amargando quedas de 3,6% e 1,1%, respectivamente.

A coisa está tão esquisita que até a grande imprensa parece ter aposentado a expressão “retomada da economia”, que parecia chiclete na boca de comentaristas da economia.

Que, aliás, andam mais preocupados com Lula do que com qualquer outra coisa.

 

Fernando Brito:

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  • Moro e Dallagnol reprovados.

    "Sou professor titular de Física numa universidade pública (Universidade Estadual de Maringá-UEM) desde 2001 e docente e pesquisador há quase 30 anos. Sou especialista em história e epistemologia da ciência, educação científica, além de processos de ensino-aprendizagem e análise de discursos. Orientei mais de 250 alunos de graduação, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de professores in-service. Conto tudo isso, como preâmbulo, não para me gabar, mas para salientar que li milhares de páginas de alunos brilhantes, medianos e regulares em suas argumentações de pesquisa.

    Dito isso, passo a analisar duas pessoas que compõem o imaginário mítico-heróico de nossa contemporaneidade nacional: Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Em relação ao primeiro, Moro, trabalhei ativamente para impedir, junto com um coletivo de outros colegas, para que não recebesse o título de Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Maringá. Moro tem um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados.

    Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado. Significa que “algo” ocorreu nessa formação apressada.. Que “algo” é esse, é necessário apurar com rigor jurídico.

    Além de analisar a vida acadêmica de Moro para impedir que ele recebesse um título que não merecia, analisei também um trabalho seminal que ele traduziu: “O uso de um criminoso como testemunha: um problema especial”, de Stephen S. Trott. Mostrei que Moro não entendeu nada do que traduziu sobre delação premiada e não seguiu nada das cautelas apresentadas pelos casos daquele artigo.

    Se seguirmos o texto de mais de 200 páginas da condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e guiando-me pela minha experiência em pesquisa qualitativa, análise de discurso e fenomenologia, notamos claramente que parte significativa do texto consiste em Moro tentar apagar suas digitais, sem sucesso, ao desdizer que agiu com imparcialidade.

    Nestas páginas robustas lemos uma declaração clara de culpa: Moro considera a parte da defesa de Lula em menos de 1% do texto total! E dos mais de 900 parágrafos, somente nos cinco finais alinhava sua denúncia e sentença sem provas baseada num misto frankensteiniano de “explanacionismo” (uma “doutrina” jurídica personalíssima criada por Deltan Dallagnol) e “teoria do domínio do fato”, ou seja, sentença exarada sobre ilações, somente. Aqui uso a minha experiência como professor e pesquisador: quando um estudante escreve um texto (TCC, monografia, dissertação, tese, capítulo de livro, livro, ensaio, artigo), considero o trabalho muito bom quando a conclusão é robusta e costura de forma clara e argumentativa as premissas, a metodologia e as limitações do modelo adotado de investigação.

    Dissertações e teses que finalizam com duas ou três páginas demonstram uma análise rápida, superficial e incompetente. Estas reprovo imediatamente. Não quero investigadores apressados, superficiais! Se Moro fosse meu aluno, eu o teria reprovado com esta sentença ridícula e persecutória. Mal disfarçou sua pressa em liquidar sua vítima. Em relação a outro personagem, o também vendedor de palestras Deltan Dallagnol, há muito o que se dizer. Angariou um título de doutor honoris causa numa faculdade privada cujo dono está sendo processado por falcatruas que o MP deveria investigar. O promotor Dallagnol não seguiu uma única oitiva das testemunhas de defesa e acusação de Lula, além daquela do próprio ex-presidente.

    Eu trabalho em pós-graduações stricto sensu de duas universidades públicas: uma em Maringá e outra em Ponta Grossa. Graças a isso fui contactado por meio de um coletivo para averiguar a dúvida sobre a compra por parte de Dallagnol de apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida em condomínio próximo à UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Visitei os imóveis guiado por uma corretora e me dirigi ao Cartório de Registro de Imóveis da cidade. Após algumas semanas, a resposta: os dois apartamentos modestíssimos, destinados a gente pobre, tinham sido adquiridos pelo Promotor e estavam à venda com um lucro líquido em menos de um ano de aquisição de 135 mil reais.

    Reuni o material e disponibilizei para a imprensa livre (aqui a matéria do DCM). O promotor teve que admitir que comprou os apartamentos para ganhar dinheiro na especulação imobiliária, sem resquícios de culpa ou de valores morais em ter adquirido imóveis destinados a famílias com renda de até R$ 6.500,00 (Deltan chegou a ganhar mais de R$ 80.000,00 de salários – além do teto constitucional, de cerca de R$ 35.000,00; e mais de R$ 220.000,00 em suas suspeitosas palestras).

    Bom, analisando os discursos de Dallagnol, notamos claramente a carga de preconceito que o fez construir uma “doutrina” de nome exótico, o “explanacionismo”, para obter a condenação de um acusado sem prova de crime. Chega a usar de forma cosmética uma teoria de probabilidade – o bayesianismo – que ele nem sequer conhece ao defender a relativização do conceito de prova: vale seu auto-de-fé a qualquer materialidade de prova, corrompendo os princípios basilares do Direito. Como meu aluno, ou candidato a uma banca de defesa, eu também o teria reprovado: apressado, superficial e sem argumentação lógica.

    Resumindo: Dallagnol e Moro ainda vestem fraldas na ciência do Direito. São guiados por preconceitos e pela cegueira da política sobre o Jurídico. Quando tornei-me professor titular aos 38 anos, eu o fiz baseado numa obra maturada em dezenas e dezenas de artigos, livros, capítulos, orientações de estudantes e coordenações de projetos de pesquisa. Infelizmente, estes dois personagens de nossa República contemporânea seriam reprovados em qualquer universidade séria por apresentar teses tão esdrúxulas, pouco argumentativas e vazias de provas. Mas a “Justiça” brasileira está arquitetada sobre o princípio da incompetência, da vilania e do desprezo à Democracia.

    Neste contexto, Moro e Dallagnol se consagram como “heróis” de papel que ficariam muito bem sob a custódia de um Mussolini ou de Roland Freisler, que era o presidente do Volksgerichtshof, o Tribunal Popular da Alemanha nazista. Estamos sob o domínio do medo e do neo-integralismo brasileiro."

    Marcos César Danhoni Neves é professor titular da Universidade Estadual de Maringá e autor do livro “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno”, entre outras obras.

    • Gurgel: excelente seu texto. Se me permite, só faltou comentar que o "super-herói" dos paneleiros, o Dr. Moro, foi reprovado em 4 concursos da OAB. E tem gente que diz que é "muito inteligente", "muito capaz", etc....

    • Não tenho seus conhecimentos, mas impossível não aplaudir. Estou terminando de ler Os Juristas do Terror e a cada página fico mais impressionado (ou assustado) com a semelhança do que ocorreu na Alemanha nazista com o que ocorre entre nós. O direito simplesmente foi adaptado para tornar legítimo e legal o nazismo. Não é o que vem acontecendo conosco, inclusive com o juiz principal da lava jato não preencher os requisitos básicos para desafio de tal envergadura, como seria a questão da corrupção? Um dia, num futuro que espero não seja muito distante (afinal, tenho 72 anos), espero ter respondidas todas as questões que nos angustiam. Dia primeiro, ocupar Curitiba. Lula livre

    • Repassando. A vida dos "semi-deuses"* da Lava Jato merece ser conhecida!
      * Bem entendido: canalhas venais, prevaricadores, fraudadores processuais, entreguistas, traidores, fanaticos religiosos, nazistas e por aí vai.

  • O desastre causado pelo golpe foi universal. Para qualquer aspecto, seja econômico ou moral, que é ainda mais danoso, o desastre é total.
    Graças a aqueles que deram o golpe: stf, globo, moro.

    • E não vamos nos esquecer daqueles que ficaram quietos, os tais "isentões" burgueses que, embora tivessem neurônios e educação suficiente para compreender o que vinha pela frente, preferiram afagar o ego de seus empregadores, amigos e parentes golpistas, aceitando o golpe sem participar de um único protesto.

  • Agora está como os patrões gostam. CLT rasgada, salário mínimo reduzido e um gigantesco exército de mão de obra disponível. Ideal para a política do "dá ou desce" que os empresários queriam. Só tem um pequeno problema: quem não tem emprego, quem ganha pouco ou não sente que não possui segurança no trabalho não consome e mais "empresários" (tem dono de quitanda que se considera empresário) começarão a quebrar por falta de consumidores. O duro é que quando a gente chama o povo de burro (o que inclui a classe média que não se acha povo), tem gente que vem e critica. Devem existir poucos povos mais burros do que a média dos brazileiros.

    • Exato. Depois vão dizer que é azar. É culpa da China kkkkk...
      É muita ignorância!

      • Mas os pobres de direita tem a quem recorrer: Deus! Primeiro a gente tira a Dilma, depois faz romaria até Aparecida do Norte e leva a carteira de trabalho para o padre benzer na missa, ou atravessa toda a passarela de joelhos, ou sobe escadaria ajoelhado... Enfim, viva o burro povo brazileiro!

        • Ou pede ao pastor batista pra usar a convicção e curar a doença do desemprego.

        • Ou faz as correntes neo-pentecostais de idiotização da fé e espera , depois de ter doado tudo que possuem, a intervenção do Espírito Santo ( sic ).

        • Não se esqueça de que podem recorrer também a algum dos tantos pastores vendedores de milagres.
          Vendem tantos milagres que e capaz até de faltar desempregados, doentes, pessoas sem dinheiro...

    • Ontem (26/04) foi aniversário da Vênus Platinada. 52 anos.
      Então, o que esperar de um povo que vem sendo cuidadosa e meticulosamente emburrecido há mais de meio século, sem falar na anterior atuação do jornal O globo?
      Uma coisa e preciso admitir: fizeram um trabalho de altíssima eficácia!

    • Verdade...Infelizmente as leis economicas não estão nem aí para ideologias. Vai daí a classe média já está começando a pagar pelas bobabens que fez (e apoiou outros fazerem). Gente que está tendo que fechar empresa por falta de cliente, tendo que vender o carro (ou deixá-lo na garagem por falta de grana para bancar o combustível que sobe todo dia), perdendo o bom emprego com carteira assinada (e sendo substituído por um tercerizado...),tendo que tirar o filho do colégio particular, cancelando o convenio médico ( e conhecendo como funciona o SUS), perdendo os inquilinos de seus imóveis.......etc.etc... Pois é, a gente só dá valor pras coisas quando elas vão embora....

  • Enquanto isso, a qualidade do(a) brasileiro(a) de verdade vem sendo minada:

    A ex-aluna da Universidade de Brasília (UnB), Thaís Vasconcelos, de 29 anos, foi premiada pela Linnean Society, de Londres, com a medalha John C. Marsden por seus estudos com botânica evolutiva. O prêmio é um dos mais importantes do mundo para a biologia.

    A jovem brasileira fez graduação em ciências biológicas e mestrado em botânica na UnB, em seu doutorado foi estudar no Reino Unido graças a uma bolsa da Capes e do programa Ciência sem Fronteiras.

    Thais é a primeira latino-americana a ganhar um prêmio da Linnean Society nessa categoria desde que os prêmios anuais foram estabelecidos em 1888.

    O trabalho premiado de Thaís estudou a família Myrtaceae, que inclui plantas como a pitanga e o eucalipto, que pertencem à mesma família.

    “Entre as descobertas mais legais está que essas plantas, superdiversas na América do Sul, se originaram no antigo continente da Zelândia (atual Nova Zelândia) e chegaram a mais ou menos 40 milhões de anos aqui, por meio da Antártida, quando esta ainda não era coberta por gelo. A gente sabe disso por causa do parentesco entre as plantas daquela região com as daqui e também por causa de fósseis na Antártida e na Patagônia”, disse estudante ao jornal Correio Braziliense.

    Thaís fez seu doutorado no Royal Botanic Gardens – Kew, um dos mais importantes centros de pesquisa botânica na Inglaterra. Segundo o site da entidade, os juízes que conferiram o prêmio a estudante brasileira comentaram que a tese é excepcional não apenas pelos aspectos científicos, mas porque também é ricamente ilustrada, com impressionantes micrografias eletrônicas de varredura, retratos florais e desenhos bonitos, “que transmitem ideias e processos complexos ao leitor não-especialista”.

    Desmonte da Ciência brasileira
    O governo golpista de Michel Temer acabou com as bolsas de graduação do programa Ciência Sem Fronteiras em abril de 2017.

    O programa foi criado pela gestão da presidenta eleita Dilma Rousseff com o objetivo de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio.

    Quando foi lançado, em 2011, o Ciência sem Fronteiras previa a concessão de 101 mil bolsas de estudo no exterior, sendo 75 mil a serem financiadas pela União e 26 mil pela iniciativa privada. Com a concessão das 92 mil bolsas, foram investidos cerca de R$ 12 bilhões na formação de cientistas brasileiros.

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2018/03/30/ensino_ensinosuperior_interna,669807/tese-de-ex-unb-e-considerada-a-mais-importante-para-biologia-no-mundo.shtml

  • Fernando Brito tem postado pouca coisa nas últimas semanas. Mas quando o faz, vai direto ao ponto, com muita clareza. Foi assim no post de hoje pela manhã, em que mostrou um gráfico com os investimentos públicos ao longo das últimas 5 décadas. Expurgados os índices artificiais da época do falso milagre brasileiro (período dos ditadores Médici e Geisel) vê-se claramente uma tendência de queda até o ano de 1983, quando o Brasil quebrou e os militares começaram a arrumar as malas para deixar o poder político nas mãos dos civis. Com todas as mazelas que bem conhecemos, o período do governo Sarney foi marcado pela elevação do investimento público, que chegou a atingir quase % do PIB; o lema do governo era: "Tudo pelo social". No conturbado período dos governos Collor e Itamar, o investimento estatal oscilou entre 3,8 e 2,9%, com média superior a 3% do PIB ao ano. Mas a informação mais importante naquele gráfico é que no período do governo tucano (de FHC), entre os anos de 1994 (quando ele já era ministro da Fazenda) e 2002, último ano do 2º mandato, o investimento estatal teve queda quase contínua. Entre os anos de 1994 e 1995 os investimentos públicos foram reduzidos de cerca de 3,% para apenas 2% do PIB, queda de 44,5%, logo após o Plano Real. Nos dois anos seguintes, 1996 e 1997, o investimento público ficou praticamente estagnado em torno de 2% do PIB. Em 1998 o investimento estatal cresceu ligeiramente, atingindo pouco mais de 2,3% do PIB, para despencar no ano seguinte, para cerca de 1,5% do PIB, quando o Brasil ficou insolvente após a maxi-desvalorização do real e o estelionato eleitoral que foi a reeleição comprada por FHC. Nos anos de 2000 e 2001 o investimento estatal ficou abaixo de 2% do PIB, superando esse patamar apenas em 2002.

    No período em que Lula governou o Brasil os investimentos estatais cresceram continuamente, embora de forma suave, não atingindo sequer os 3% do PIB. Durante o mandato da Presidenta Dilma (só houve um, pois no segundo ela foi impedida de governar), os investimentos do Estado caíram de forma quase contínua, mas se mantiveram sempre acima de 2% do PIB.

    A partir da sabotagem do governo Dilma e consumação do golpe de Estado (2015 até hoje) os investimentos estatais vêm caindo continuamente, saindo de 2,4% para esse nível irrisório de hoje, 1,17%, o menor da série histórica.

    O gráfico que ilustra esta postagem, com o registro dos postos de trabalho formal é aderente e coerente com o gráfico anterior, mostrando queda contínua do nº de trabalhadores com carteira assinada. Esses dados oficiais do IBGE mostram que, em menos de 4 anos, houve uma queda de 11% no nº de postos de trabalho, embora PEA tenha crescido no período. Isso quer dizer que o percentual real de pessoas desempregadas é maior do que o divulgado; seguramente esse índice hoje beira os 25% ou cerca de 23 milhões de pessoas.

    Pelos motivos expostos percebemos que sem o fechamento do regime, substituindo a ditadura da toga pela ditadura dos coturnos, com uso maciço de repressão e aniquilamento da população pobres o golpe se mostra insustentável. Daí a pressa dos rapineiros, golpistas, oligarcas, plutocratas, escravocratas, cleptocratas e entreguistas em destruir o Brasil e alienar aos estrangeiros todas as riquezas e setores estratégicos do Brasil.

    • E, como investimento público depende, além de recursos orçamentários, de recursos tecnológicos e humanos, verifica-se também essa relação com o desinvestimento em estruturação de órgãos públicos. Ao contrário do que prega a velha mídia, somente no final do governo Lula e início do governo Dilma é que o tamanho da máquina equiparou-se à dimensão que tinha antes da "reengenharia" (desmonte) feito pelos governos dos 2 Fernandos, mas com a ressalva de atender a uma população muito maior do que daquela época. Voltamos, desde o GOLPE, ao desmonte, porém com uma população muito maior para atender. E nossos "nobres" congressistas de direita não permitem uma reforma tributária que onere um pouco as grandes riquezas, para que houvesse um mínimo de redistribuição equitativa de renda. Continuamos, anos após anos, tendo impostos regressivos sobre o consumo, que penalizam os mais pobres, com o 1% mais rico pagando quase nada sobre seus lucros e dividendos.

    • Resumindo, a situação é tão ruim que, se existir um Deus, ele evita passar por perto do Brasil.

  • Foi pra isso que deram o golpe em Dilma? FOI !!! Não adianta intervenção militar em busca da paz social, num cenário desemprego, queda na renda e desmonte dos programas sociais de inclusão.

    A classe média que bateu panela, agora tá vendo a merda que fez em deixar-se manipular pela Globo

    Batam penicos agora.

    Lula tem que voltar. O Brasil precisa de Lula.

  • diante disso, precisa de reforma da previdência? A coitada vai morrer de inanição. Afinal, desempregad@s, subempregad@s, biqueiros e assemelhados não vão ter como pagar previdência nenhuma.

  • Essa gentalha do PP que se vestiu de palhaço, sujando a bandeira do nosso Brasil, e votou SIM, em alto e péssimo som, pelo GOLPE contra Dilma, em suposto ato contra a corrupção:

    "Expedito Almeida procurou PF, que fez 'ação controlada' para flagrar duas entregas. Ele disse que dinheiro era para que não denunciasse senador Ciro Nogueira e deputado Eduardo da Fonte..."

    https://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/lava-jato-filma-entrega-de-dinheiro-que-seria-destinado-a-compra-do-silencio-de-ex-assessor-do-pp.ghtml

  • Fernando só queria acrescentar que a diminuição das carteiras assinadas tem igualmente uma outra GRANDE explicação...
    UMA MORATÓRIA BRANCA em assinar carteiras de trabalho novas da maioria do empresariado GOLPISTA brasileiro no aguardo ansioso da entrada plena das novas regras de escravi... digo, trabalho vigentes após a revogação da Lei Áurea pelo CONGRESSO GOLPISTA.
    As novas variedades de contratação diminuem mais ainda a chance dos trabalhadores de resistir a pressão dos empregadores para trabalhar sem carteira assinada somada a situação econômica...

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