Quem acompanha futebol sabe perfeitamente o que está para acontecer com o técnico do time na hora em que o presidente do clube diz que ele está “prestigiado”.
Não dá para deixar de pensar nisso com a nota oficial que a Presidenta Dilma Rousseff soltou ontem, dizendo que não “não procedem as especulações de mudanças ministeriais”.
Em linguagem futebolística, é sinal de que tem gente “prestigiada”.
Vejamos quem.
José Eduardo Cardozo, da Justiça, depois de não entregar o resultado da investigação do boato sobre o Bolsa-Família, gaguejou e fraquejou na defesa do plebiscito da reforma política, ao ponto de obrigar a Presidenta a ter de reafirmar, numa cerimônia pública, que não tinha desistido da consulta popular.
Helena Chagas, ministra da Secom, ficou apenas com a funções burocráticas. Não fala mais pela Presidenta. Aliás, nem a Presidenta fala com ela.
Paulo Bernardo é um problema duplo, porque se soma ao de Gleisi Hoffman. que já perdeu o posto de articuladora de governo para Aloízio Mercadante.
Dilma tentará “empurrar” ambos com a barriga até a desincompatibilização de Gleisi para disputar o Governo do Paraná. Mas Bernardo será “chuchado” para fazer andar o Marco Civil da Internet.
Se vão cair ou não, depende de como esteja o campeonato. Se cada jogo for uma decisão, não tem lugar para perna de pau.
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Nossa, como o zé mané ta gooooooordo!
Pudera. Não faz nada. Aliás, faz sim. Só burradas. Bem, não é bem esse adjetivo que eu gostaria de usar... em todo o caso, dá para deduzir, né?
Dilma tem que fazer uma reforma ministerial urgente, boatnod para fora os quinta-coluna. Ela tem que colocar pessoas alinhadas com o governo e o projeto político implantado por Lula e continuado por ela mesma. E é urgente colocar o Franklin Martins no ministério das comunicações.