Será que foi sem o beneplácito do “papai” que Carlos Bolsonaro postou agora há pouco no Twitter uma crítica aos “super generais” que não apoiam a pressão iniciada ontem por Jair para que o Congresso aprove, a toque de caixa, o crédito suplementar que o governo deixou se arrastar desde o início do ano, sem o qual ameaça cortar, já no dia 25, os benefícios pagos a idosos e portadores de deficiência?
Claro que não, é apenas sangue na água para agitar os tubarões do bolsonarismo.
É preciso deixar, como se disse no post anterior, deixar a matilha excitada.
“Quem não é por mim, é contra mim”, dizem, numa versão tosca da frase bíblica.
“Carluxo” (e seu pai?) querem os militares a tocar fanfarras em seu apoio. Diz, numa menagem sequência: “Por que estas pessoas não possuem em sua maioria redes sociais e nelas se posicionam e ajudam diariamente o presidente e o Brasil? Atualmente isso é tão básico. Não há desculpas! O que há ao meu ver tem outro nome!”
Querem que os militares pressionem o Congresso a votar o que a articulação política (vá lá, chamemos assim) do governo não conseguiu?
Que o general Villas Boas faça com os parlamentares o que fez com os ministros do Supremo quando do julgamento do habeas corpus de Lula?
Os militares, na falta de outra saída, continuam se iludindo com a ideia de que domam Bolsonaro. Ao contrário, eles é que estão domados, metidos numa encrenca que mobilizou contra eles as tropas do fanatismo civil, hoje amplamente infiltradas, para dizer o menos, nos quartéis.
Bolsonaro, aliás, trata disso com esmero, tanto que voltou de Buenos Aires direto para a formatura de uma turma de sargentos.
Não passa pelas cabeças cobertas de quepes estrelados que se fosse querer confrontos quando tudo parecia serenado.
Agora, procura jogar a culpa na oposição do que não consegue fazer por falta de capacidade de articular a base do governo. Apela para um suposto plano da oposição “para inviabilizar o pagamento de beneficiários do Bolsa Família, idosos com deficiência, Plano Safra e PRONAF.” Para os malvados, “para alcançar seus objetivos vale até prejudicar os mais pobres”.
Bolsonaro não vive de acordos e entendimentos, vive da guerra e do ódio.
Quem não compreender isso será devorado por ele.
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Os Generais têm outros planos. E não passa por fazer coro de apoio ao bolsonarismo miliciano.
Carluxo está assustado com a intensa preparação da Greve Geral de 14 de junho.
Até cidades pequenas, daquelas que nem Bradesco têm, estão se mobilizando.
O próximo passo será a Greve Geral por tempo indeterminado, com cerco a Brasília, até a queda do governo.
Esse sujeito a todo instante assassina a língua portuguesa. Não aprendeu a regras de construção gramatical de uma oração. Logo, não passa de um quase analfabeto.
Bolsonaro e seus filhos deixam tudo às claras, quanto ao golpe de estado,quando pressionam o Congresso e, agora também as Forças Armadas para ajudar o governo. Tendo descumprido, ao gastar mais de R$ 248 bilhões em despesas correntes, as regras fiscais impostas na Constituição e por vinte anos, pelos detentores do poder advindo do golpe-impeachment de 2016, que se deu através da participação do Parlamento, da Justiça e das Forças Armadas, com a conivência da mídia, que se desdobrou em 2018 com a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro, um pseudo-presidente. Apelam com chantagens de toda ordem para que os ajudem a dar a pedalada salvadora, permitindo um aporte financeiro (na realidade um empréstimo disfarçado) capaz de cobrir o rombo fiscal que produziram, por incompetência de Paulo Guedes, que só vem se preocupando há quase seis meses com emplacar para o mercado a contrarreforma da previdência. Faz sentido, pressionam o poder de fato, o comando dos golpistas.
Acho que o primo não foi muito carinhoso noite passada.....Vai trabalhar vagabundo, assassino!