Chiclete eu misturo com banana, Miami com Copacabana

Para a galera “coxinha” que anda sonhando com Miami e acha que nós, “esquerdistas desgraçados” ficamos contando mentiras sobre aquele paraíso dourado de felicidade, branquinho, limpinho e onde higienizaram a vida daqueles pobres inconvenientes, vai um recorte grátis de um veículo de comunicação “bacana”: o Huffington Post.

South Florida Food Insecurity: Nearly A Million Residents Don’t Know Where The Next Meal’s Coming From, Study Says

Traduzo, para os que não lêem o inglês.

Insegurança no Sul da Flórida: Cerca de um milhão de moradores não sabem de onde virá a próxima refeição.

Não chega para dar o que pensar?

Que tal o que diz a Forbes?

“Playground dos ricos e famosos, a cidade da Flórida passa por uma paralisante crise habitacional, tem uma das mais elevadas taxas de criminalidade do país, e seus habitantes passam horas demais no transporte todos os dias”,

Portanto, cuidado.

Vocês vão gastar um dinheirão e arriscam se ver em meio a um monte de pobres.

Para ajudar, deixo aqui o link de um mapa de dados interativos sobre quanto há de gente (eles são gente, ouviram?) vivendo abaixo da linha da pobreza.

Há bairros que superam em muito os níveis de pobreza das nossas favelas de Copacabana ou de Paraisópolis.

Dois terços vivendo abaixo da linha da pobreza.

Na cidade inteira, 35% vivem nessa situação.

Tem gente nos sinais, pedindo dinheiro. Em inglês, é verdade, mas pedindo.

Lamento informar, meninos, o mundo é global.

Pode ter muro para conter mexicanos na Califórnia (vocês não comemoraram tanto a queda daquele outro, ontem), ou “green card”  só para endinheirados,  mas não tem  mais jeito.

O mundo ficou pequeno demais para ser tão desigual.

Fernando Brito:

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  • se os coxinhas chegarem lá e ver essa situação que voce retratou vão pensar que o pt chegou primeiro

  • Só para lembrar... lá, qualquer um que tente contribuir para matar a fome dos excluídos corre o risco de ser preso... mesmo que tenha 90 anos de idade...
    Ou seja, milhares de miseráveis... mas sem importunar o mundo limpinho dos cheirosos.... um muro gigantesco separando ricos e pobres.

    é ou não é o paraíso dos coxinhas?

  • Vida de coxinha é dureza.
    Aquela riquinha bdrasuca, fascista caipira, já deve estar estar trabalhando nas ruas de Orlando.

    • Sei não...ela já tava meio derrubada, nénão?
      Será que tem algum futuro no ramo?

  • Muito bom, a GLOBO não mostra nada disso. Esclarecedor, para os que desejam deixar o Brasil, a Flórida talvez não seja um bom caminho, sugiro a Suécia. Na Suécia o Bolsa família é muito maior!

    • Para pagar um Bolsa Família de pouca mais de R$ 140,00 eles xingam, esperneiam, pagar um BF Australiano de R$ 1.532,00 nem pensar.

  • Fernando, e São Paulo que é a piada pronta: vai ter desconto pra quem usar menos água! Vai ter desconto pra todo mundo!

    • Pra todo mundo não, em casa, por conta de trabalharmos fora a maior parte do tempo, nosso consumo gira em torno de 9 MTS cúbicos, economizamos e caiu pra 8 MTS cúbicos, só que continuamos pagando os 10 MTS que é o mínimo. Ou seja, desconto vai ter mesmo, quem estava acostumado a esbanjar, porque quem sempre usou conscientemente, não tem muito o que economizar.

  • Eua é um paraíso, coxinhas vão com fé, agora não esqueça: dirigir embriagado da cadeia, caixa dois da cadeia, sonegação de imposto dá cadeia, discriminação dá cadeia. Empregada doméstica não vai ter, babá não vai ter, então preparem para trabalhar e outra salário de miséria que vocês pagam para o empregado brasileiro vocês não vão contratar nem cachorro, outra o "bolsa família" americano é dois mil reais.

    • As bugingangas eletrônicas e os perfumes são baratos mas o imposto de renda lá é alto, a aliquota máxima é de 46,1%.

    • Ah, e rezem para não adoecer, pois, se não tiver dinheiro pra pagar o hospital, vão estrebuchar no meio da rua sem ninguém socorrer...

  • A Flórida bem que podia ser mais perto, assim esses fascistas iam todos para lá, com passagem só de ida. Penso que eles devem fazer um êxodo a procura de uma terra para engalfinharem-se. Deixa este Brasil maravilhoso para os que amam esta terra. Meu Brasil é com "S", e não com "Z".

  • Em meados da década de 1980 ouvi um rapazote em Nova Iorque dirigir-se a um pedinte cadeirante sem teto e mutilado de guerra como "Vietnam war junk" (lixo da guerra do Vietnã).
    Hoje, mais de 30 anos e algumas guerras depois, ainda se vê o mesmo quadro.
    E os americanos continuam indo para as guerras e transformando-se em "heróis" war junk.
    Glória efêmera têm os assassinos de campo.

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