Chineses pulam fora de empresa ‘enrolada’ com Barros

A empresa chinesa CanSino rompeu um contrato que lhe poderia render R$ 5 bilhões, com a venda de 60 milhões de doses de sua vacina ( de dose única) Covidecia ao Ministério da Saúde, alegando razões de “compliance”, isto é, suspeita de irregularidades no negócio.

A CanSino tinha como representante no Brasil a Belcher Farmacêutica, empresa cujo dono é filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, “que foi presidente da empresa de urbanização de Maringá, a Urbamar, durante a gestão de Ricardo Barros como prefeito da cidade, entre 1989 e 1992”, informa o Valor.

Também segundo o jornal, a Belcher está sendo investigada pela Polícia Federal na Operação Falso Negativo, “e apoiada por empresários bolsonaristas como Carlos Wizard e Luciano Hang.”

A CanSino venderia por US$ 17 cada dose, mais caro que as demais mas, se considerado que se precisaria de uma única dose por pessoa, na faixa de preço das demais vacinas. Outros países, orém, conseguiram compras mais baratas pelo imunizante.

Fernando Brito:
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