Imperdível e impagável o artigo de Bernardo de Mello Franco, hoje, na Folha:
O presidente Michel Temer disse que seu aliado Rodrigo Rocha Loures é uma pessoa “de muito boa índole”. Imagine se não fosse. Flagrado recebendo R$ 500 mil de um lobista, ele foi convidado a devolver a propina à Polícia Federal. Ao abrir a mala, os agentes tiveram uma surpresa: faltavam R$ 35 mil.
Nesta quinta, o deputado depositou o resto do dinheiro numa conta judicial. Ele não explicou se o desfalque foi causado por esquecimento, distração ou falta de talento para a matemática. Mesmo sem uma desculpa esfarrapada, o caso já garantiu lugar no anedotário da Lava Jato.
No início do mês, a Folha contou outros episódios de desvio do desvio. O delator André Santana, que trabalhava com os marqueteiros do PT, disse ter sido assaltado num táxi quando carregava dinheiro entregue pela Odebrecht. Ele não soube dizer se carregava R$ 1 milhão ou R$ 1,5 milhão para o caixa dois da chapa Dilma-Temer. De acordo com o relato, a história ficou por isso mesmo.
Em outro depoimento, um executivo narrou o sumiço de propina escondida numa cocheira. É isso mesmo: a maior empreiteira do país teria perdido R$ 8 milhões surrupiados de uma baia do aristocrático Jockey Club Brasileiro, na zona sul do Rio. Até onde se sabe, nenhum cavalo foi intimado a depor sobre o assunto.
O delator João Antônio Bernardi contou uma história menos rocambolesca. Disse ter sido assaltado no Largo da Carioca, perto da sede da Petrobras. Quem conhece a região corre o risco de acreditar, exceto por um detalhe: o batedor de carteira teria levado nada menos que R$ 100 mil.
Na semana passada, o lobista Ricardo Saud fez mais um relato intrigante. Acostumado a distribuir propina em nome da JBS, ele se disse espantado com políticos que teriam embolsado dinheiro destinado às próprias campanhas. “O Michel Temer fez uma coisa até muito deselegante. Nessa eleição, eu só vi dois caras roubar [sic] deles mesmos. Foi o Kassab e o Temer”, afirmou.
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Piada pronta. República das bananas. Somos um bananal. Temos um povo bananeiro
Que com globo e tudo, elegeu Lula duas vezes, Dilma duas vezes e, após tres anos de Farsa-Jato, Veja, Quanto-é, Jornal Nazional, dá a vitória ao Lula em todas as pesquisas eleitorais! Não, meu caro (a), o problema NÃO é o povo.
Concordo, em parte, contigo. O problema não é SÓ o povo. Mas que "o povo" tem grande responsabilidade nisso, tem sim. Fico perplexo vendo a que ponto a mídia pôde imbecilizar um país... Esse congresso tem condições morais para eleger um presidente, após a vergonha que fizeram? Eu não duvido de mais nada. Eles perderam a vergonha e qualquer escrúpulo!! Como é que um parlamentar ir à tribuna e defender michel temmer? E ainda tem canalhas, lá, que dizem que "o Lula é que é ladrão"...
Por que se deixa jmbecilizar?!
ANAC uma boa parte do povo é legal, decente e trabalhadora. Já a outra parte é composta de midiotas, defensores da Lava Jato parcial e que odeia a esquerda.
discordo,só 5% são "bananeiros",o resto é um povo bem legal do qual faco parte!!!
ANAC....
Concordo contigo Paulo Vasconcellos ...
E se a mala não chegou com os 500 mil? Algum meganha poderia ter metido a mão nos 35. Casos semelhantes acontecem.
7% sempre foi a taxa de frete do deputado pessoa idônea do Treme. Kkk
... AINDA SOBRE A TRAGICOMÉDIA DOS FARSANTES NAZIFASCIGOLPISTAS!
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Dona Marisa, Cláudia Cruz e a justiça de classe de Sérgio Moro
Por Jeferson Miola – integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial
26 de Maio de 2017
Sérgio Moro foi um caçador implacável da Dona Marisa. O juiz-acusador perseguiu a ex-primeira dama com uma tal e eficiente obsessão que conseguiu, finalmente, condená-la à morte com um AVC.
À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.
(…)
Cada qual que tire as próprias conclusões.
Se, contudo, alguém ainda acreditar que a justiça é cega, que faça o teste.
Sugiro, todavia, que só testem “a imparcialidade e a isenção” da justiça aqueles seres humanos que não sejam negros, pobres, trabalhadores, subalternos e, principalmente, petistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/colunistas/jefersonmiola/297862/Dona-Marisa-Cl%C3%A1udia-Cruz-e-a-justi%C3%A7a-de-classe-de-S%C3%A9rgio-Moro.htm
Vero a analise de Miola: dois pesos e duas medidas. Esta claro e estamos carecas de saber: o foco de destruição é a esquerda, o PT, o Lula, a Dilma e todos os que são de uma forma ou de outra simpaticos às causas progressistas. Creio que a resiliência e a força de luta impressionante de Lula e Dilma acabarão por vencer, até porque a verdade sempre encontra seu caminho apesar da pos-verdade e de todos os seres canalhas que tomaram de assalto uma nação inteira. O chicote voltara a voar na direção certa, com certeza ...
Nossa como é fácil culpar os outros . Mesmo sendo um completo ignorante no assunto.
Se a parcela decente do povo brasileiro - a maioria, embora uma parte seja composta por midiotas - não tomar em suas mãos a missão de livrar o país desta corja que se apropriou do brasil, isto aqui nunca deixará de ser uma república de bananas. E tem que começar atirando no mar, sem salva-vidas, os donos dos grandes grupos de comunicação.
Concordo plenamente!
https://br.sputniknews.com/brasil/201705268491805-joao-doria-amizade-rocha-loures-jbs/
Falando nos proprietários da JBS, eles também possuem grande proximidade com o mesmo LIDE. Em 2013, com muita pompa foi anunciada a criação do LIDE Indústria, um dos braços do grupo de empresários. Wesley Batista foi indicado para presidir a área, integrando ainda o Comitê de Gestão do LIDE.
“Não podemos mais continuar perdendo tempo com barreiras que atrapalhem o nosso avanço. Wesley chega para inspirar os principais líderes empresariais do País e do LIDE Indústria que tem como desafio melhorar o delicado quadro da indústria brasileira”, afirmou Doria naquela ocasião, por meio de nota.