No escandaloso festival de vazamentos que ocorre, neste momento, no Rio – tanto no caso do ex-governador Sérgio Cabral quanto no de Anthony Garotinho – um dos grampos copiados para a imprensa chama a atenção.
É o diálogo reproduzido por Lauro Jardim, em O Globo, entre Wagner Garcia, assessor de Sérgio Cabral e um certo Rogério, que seria funcionário da Secretaria de Obras.
Falando sobre as agruras do Governador Luís Fernando Pezão e suas súplicas, em Brasília, por recursos emergenciais para aliviar o caos das finanças fluminenses, dizem que ele vai ficar, politicamente, “refém de muita gente”.
Especificamente de Moreira Franco que, “ligou para ele (Pezão) e se mostrando com boa vontade para ajudar”, mas…
“aí você já sabe que a fatura fica cara também, né, a gente sabe que o Moreira não é santo.”
Não? Mas tem um rosto tão angelical…
Lógico que isso não prova coisa alguma sobre Moreira e vamos ver se nossos procuradores vão procurar saber do ex-secretário sabe explicar porque “Moreira não é santo”.
De resto, é só olhar os jornais e ver que a investigação, como dizia a minha avó, virou um “frège”, onde vaza por todos os lados munição diária para escândalos.
Inclusive, como se vê nas próprias gravações, o escândalo de investigados saberem de antevéspera que “a chapa derreteu” e “o Leblon (Cabral) foi pro vinagre.
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Cuidado. O gato angorá não pode ver cofre.