Com a direita baratinada com os sinais de que abocanhar o poder pela via do golpe não será tão fácil, passa-se ao velho expediente das pesquisas…
E vem um novo Datafolha em que, também nele, não há nada que o golpismo possa comemorar.
Ao contrário, depois de iniciado o procedimento do impeachment por Eduardo Cunha, no início de dezembro, o apoio ao processo de impedimento de Dilma caiu 5 pontos (de 65% pra 60%).
Bem abaixo do percentual dos que acham que seu algoz, Eduardo Cunha, deve ser cassado: 82%.
A maioria dos eleitores de Dilma não quer seu impedimento e, claro, no déficit democrático destes tempos, não é de crer que sejam muitos os eleitores de Aécio que queriam respeitar o resultado eleitoral.
Nem na inócua pesquisa de intenção de voto – que já seria assim em condições normais, que dirá em meio ao tiroteio diário que vivemos – também não vêm boas notícias para a direita.
Dependendo do cenário, Lula mantém o mesmo percentual (22%) ou perde um ou dois pontos.
Aécio Neves perde quatro ou cinco pontos, nos cenários em que participa como candidato do PSDB.
Se o escalado é Alckmin, a perda é de quatro pontos de novembro para cá.
Já Marina também não tem o que comemorar.
No seu melhor cenário, quando Alckmin é o candidato do PSDB, perde quatro pontos em relação a novembro. Quando é Aécio quem disputa os votos com ela, perde dois, nos dois cenários propostos.
Quem aparece com força em qualquer cenários é Ciro Gomes, que tem sido o mais veemente opositor do golpe. 6 ou 7% para um possível candidato sem estrutura partidária e sem recall de eleições nas últimas três disputas presidenciais é um índice nada desprezível.
Como o são os 4% de Jair Bolsonaro, que, como Ciro, foi pela primeira vez colocado na pesquisa. A candidatura de extrema direita veio para, porque o processo de imbecilização da sociedade deflagrado pela mídia vai ter sequelas duradouras.
A chamada da Folha sobre a rejeição de Lula estar altíssima, a 48%, também não é novidade. A pesquisa anterior dava-lhe 47%. Aécio, que tinha 24%, passa a ter 26% rejeitando-o. Temer tem 26%, ante 22% em novembro -vejam o poder de sua “cartinha” e Marina mantém os mesmos índices de recusa.
Até a avaliação negativa sobre o Governo Dilma diminuiu, embora seu governo não tenha melhorado.
É o resultado da reação das faixas mais velhas de população, que têm vivos nas retinas o que é um golpe e a negação das eleições democráticas.
Somando e subtraindo tudo e considerando o bombardeio monocórdio da mídia, talvez se possa dizer que chegamos ao ponto propício para uma mudança, depois de meses de desgaste e erosão das forças progressistas.
Resta saber que seremos capazes de reunir ousadia e serenidade para fazê-lo. Um ou outra, sozinha, não será resposta suficiente.
Está claro que, se o Governo de esquerda tem decepções imensas a resgatar, a direita não tem esperanças a dar aos brasileiros.
Embora eles as tenham, e muitas: nada menos que 87% acham que o Brasil tem jeito.
Quem souber mostrá-lo – ou mostrar tê-lo feito – tem um campo imenso pela frente.
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Sonho com o impeachment dos filhos do Marinho (aqueles que nao tem nome próprio), só assim pro Brasil ser um país de verdade!
Amon, já que é pra sonhar, que tal o impitim seguido de um xilindró pros três marinhos do Apocalipse, o quarto marinho era o pai, que representava a Morte e, graças a Deus, esse verme já foi levado, pela sua própria Personagem, pro quinto dos infernos!
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Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
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Lendo os comentários do Cládio e com ele somando:
Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
Brito, é bom "focar" (como gostam de usar esse verbo agora) as atenções na manipulação que essas pesquisas do Darafraude permitem. Foi a partir de uma pesquisa desse "instituto", aquela dos 9% que começou o "tudo ou nada" da direita, sentiram que era de derrubar o governo (eles acreditam piamente nessas pesquisas e na manipulação a que serve essas "pesquisas", principalmente pela Globo) e vieram pra cima, com uma esquerda vacilante.
Volto a repetir (não sei se comentei isso aqui mas é algo que comento sempre): não temos institutos de pesquisa sérios, ponto.
O Datafolha é da Folha (tá até no nome e no DNA), jornal golpista que deixa claro o que defende: golpe paraguaio (golpe branco).
A pesquisa que deflagrou o ataque pesado da direita saiu desse Instituto.
Ninguém é maluco de negar que a popularidade do governo esteja baixa, até com o ataque que a mídia oligopolizada faz 24 horas por dia, e consequência principalmente da política de arrocho neoliberal do Chicago Boy Levy (que virou passado), ministro imposto por lobby da Rede Globo que depois aproveita as consequências do caos que o neoliberalismo gera pra atacar o governo, foi o principal erro do governo, mas essa pesquisa é fraudada, e não é de hoje.
Tá na hora da esquerda (ou forças progressistas, do campo democrático, como alguns gostam de chamar) começar a pôr em cheque a credibilidade dessas pesquisas e institutos sem aceitar passivamente os números que mostram.
Disseram que um Instituto alemão iria medir a audiência da TV no país, cadê o mesmo pra fazer pesquisa de campo de cenário político? Quem paga a pesquisa do Datafolha (de graça é que não foi feita)?
Essas pesquisas do Datafraude servem pra dar munição à direita golpista do país, só que agora eles têm que encarar a realidade das ruas e a mudança de panorama político, que é real, mesmo que neguem (ninguém está levando a Globo mais tão a sério, uma emissora que repete o número de 3 mil pessoas na Av. Paulista quando tinha mais de 60 mil, debocha da cara do povo e até deboche e manipulação têm limites, uma hora começa a cair em descrédito e temos que fazer nossa parte nisso, bater pesado na mídia golpista pró-EUA no país).
Nas pesquisas eleitorais eles têm pouca margem para manipular e mesmo assim manipulam. Passadas as eleições, de tempos em tempos, vêm com essas pesquisas fajutas. Como não existe regulamentação sobre isso, eles não têm obrigação nenhuma com a verdade. É apenas mais uma arma do Pig para ser usada fraudulentamente no debate político e influenciar quem quer ser influenciado.
Viva Dilma
Considero claro que houve uma virada na percepção pública da imagem de Dilma.
Não confio muito nestes números do Datafaia.
O povo quer a permanência de Dilma para que ela não deixe pedra sobre pedra (ponto).
Ela tem que terminar o serviço e implodir o balcão de negócios que se tornou a Câmara.
E, esta, o povo já sabe que é um balaio de bandidos que querem derrubar a presidente para se safar dos seus malfeitos.
Uma máfia.
Esta é a leitura e esta é a posição que a presidente Dilma tem que assumir.
Dilma é vítima desta corja que suga o Brasil 24x7 e não deixa as verbas chegarem ao seu final sem dar uma mordida.
Assim não dá para progredir.
Vamos ficar o resto da eternidade enterrando dinheiro em obras de infraestrutura e em verbas para a educação e saúde.
Vamos até o fim, Presidente!
Fernando, não se leva a sério as "pesquisas" do Datafolha.
Alguém ainda perde seu precioso tempo com essas pesquisas falsas? Só foram criadas??? para encher jornal....