A coluna de Ricardo Noblat, o coleguinha que acha Michel Temer “até bonito”, admite com todas as letras: bateu o desespero palaciano na questão da reforma previdenciária.
Acendeu a luz vermelha no Palácio do Planalto, mais especificamente no gabinete do terceiro andar ocupado pelo presidente Michel Temer. Receia-se, ali, que será mais difícil aprovar no Congresso a reforma da previdência do que o governo imaginava até a volta a Brasília de deputados e senadores do recesso do fim de ano.
Aí está a razão de Temer ter chamado de volta o “centrão” cunhista para o comando da bancada governista na Câmara, de onde André Moura havia sido demitido por telefone, dias atrás e agora, apenas dez dias depois, retorna.
Providência que, parece, será seguida por uma intervenção na comissão da Câmara que analisa o projeto, que deverá sofrer um “remake” para funcionar como rolo compressor:
Por excesso de liberalidade dos líderes dos partidos aliados responsáveis pela indicação dos nomes, a comissão tem mais críticos da reforma do que apoiadores incondicionais. Se sua composição não for mudada a tempo, o projeto de reforma poderá naufragar – ou na melhor das hipóteses ser desfigurado severamente.
O problema se agrava com a nova “lista do Janot”, diante da qual Temer terá de mostrar alguma capacidade de “estancar essa sangria”há quase uma centena de votos na Câmara ameaçada pela lista e eles sabem que se entregarem logo a ecomenda desejada por Temer, toda a sua capacidade de negociar sua escapada se vai.
Afinal, depois de Geddel e e Padilha, ninguém mais pode ter dúvidas do que faz Temer com os amigos que se tornam inservíveis.
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O histórico de MT em defender e ser leal aos amigos e parceiros não é nada bom . Ele sabe em articulação com Cunha que é proprietário de no mínimo 140 mandatos de deputados , entregar eles aos leões e fichinha , por isso mesmo como não existe o interesse do Ministério Público em nominá los , vai pipocar aqui e ali uma desinformação de posicionamento contrário ao texto da nova lei da previdência e assim seguirá até o dia da votação . Quando os contrários a lei votarão a favor , louvando a Deus e dedicando aos seus filhos e netos e bisnetos . Com certeza a sua descendência não precisará da previdência e nem da providência divina . Essa votação vai dá mais grana que a do impeachmant.
Essa negociação vai gerar grana para terem meios para até a última geração não precisar de trabalhar.
Cenário na PGR:
https://youtu.be/gUFc-xaeHFM
Cunha tem direito a um telefonema. No caso, é o suficiente...
E pensar que Cunha aceitou o pedido de impeachment só para se vingar do PT, que não aceitou sua chantagem para não defendê-lo da cassação do seu próprio mandato. A vingança desse bandido jogou o país num abismo. E é essa gente que manda e desmanda em Brasília. Defendem seus interesses. E o povo? O povo que se dane. Como dizia o deputado corrupto, personagem do saudoso Chico Anysio: " EU QUERO QUE O POVO SE EXPLODA".
É, Chico, seu personagem virou figura real, infelizmente.
Dia 03 de Maio, estarei em Curitiba.
Mas o Sr. Meireles diz que a crise acabou. Sim, a crise dos especuladores na bolsa, no mercado financeiro com juros estratosféricos e dos coxinhas turistas, face dólar razoável. A crise de vergonha na cara dos maus políticos, esta não acaba nunca. E o desemprego? E o Pibinho! E o congelamento dos gastos com saúde e educação? E a credibilidade internacional? E...?
Eu queria fazer uma pergunta a ministra Cármen Lúcia presidenta do stf.ministra caixa 2 é crime ou só para uns e outros não.ou então alguém me responda que eu preciso saber.foi uma pwrgunta que meu filho me fez.e agora.
http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2017/03/brasil-um-pais-sem-estado-e-o-objetivo.html?m=1
O que esperar de abutres golpistas???!!!
O jornal norte-americano The New York Times publicou em sua edição deste domingo (5) um artigo onde questiona fortemente as medidas de austeridade propostas pelo presidente Michel Temer para conter a crise econômica do Brasil, com milhares de desempregados, Estados lutando para pagar policiais e professores, enquanto os Funcionários públicos do judiciário recebem aumento de 41 por cento.
Os legisladores de São Paulo votaram para aumentar seus próprios salários em mais de 26%, e acrescenta que enquanto o Congresso está se preparando para cortar benefícios de pensão em todo o país, permite que membros do Governo se aposentem com pensões vitalícias depois de apenas dois anos no cargo.
Ou seja austeridade para o povão e não para eles.