A ida, súbita, de Jair Bolsonaro a um evento interno da Procuradoria Geral da República e. lá, derramar-se em elogios ao senhor Augusto Aras é, para qualquer um que queira ver, um ato explícito de corrupção.
Afinal, está evidente que o “bilu-bilu” no Procurador é uma lânguida insinuação de que pode ser de Aras uma das vagas de Ministro do Supremo Tribunal Federal que Bolsonaro poderá preencher e, convenhamos, isso vale ouro.
No Código Penal este é o nome que se dá a quem ” oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.
Bem, nos próximos dias estará Aras a praticar um ato de ofício, oferecendo ou não denúncia contra Bolsonaro no inquérito presidido por Celso de Mello sobre a prática ou não de advocacia administrativa do atual presidente interferindo em inquéritos na Polícia Federal.
Se um olhar na direção de Moro, para a mídia, é prova irrefutável de que Bolsonaro pressionou Moro a mudar integrantes da Polícia Federal, esta festinha inesperada o que é?
O Ministério Público – sim, aquele valentão da Lava Jato – vai reagir a esta ofensiva para comprá-lo em troca de impunidade?
Ou a frase de Rodrigo Janot vai ter que ser modificada para “enquanto houver bambu tem cargo”?
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https://www.youtube.com/watch?v=v8rOSZbm7b8
Trabalhar não é da índole de miliciano.
Tudo vale para tentar livrar a QUADRILHA DA CADEIA.
A ida do Mito ao ministério público pode ter sido bilu bilu, mas pode ser entendido também como ameaça. Enquanto isso os Bolsomínios estão a espalhar, através de suas listas de contatos, que ontem aconteceu uma "passeata monstro" em Brasília em apoio a Bolsonaro. Os 200 que lá estavam se transformaram de repente em 200 mil.
A ida do Mito ao ministério público pode ter sido bilu bilu, mas pode ser entendido também como ameaça. Enquanto isso os Bolsomínios estão a espalhar, através de suas listas de contatos, que ontem aconteceu uma "passeata monstro" em Brasília em apoio a Bolsonaro. Os 200 que lá estavam se transformaram de repente em 200 mil.
Enquanto tiver cargo não vai bambu
Celso de Melo advertiu o Aras, no mesmo ofício em que mandou o pedido de apreensão do celular dos bolsonaros e de outros mais que, diante da notícia crime, ele tem a obrigação de denunciar o freguês e inclusive pedir a apreensão de seu celular. O Heleno diz que vai iniciar guerra civil por causa do celular do Bolsonaro, que a justiça quer periciar para apurar crime? O Heleno? Talvez o Aras, como o Toffoli, fique doente de repente.