Os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. divulgados há pouco, mostram o registro de pelo menos 63.292 novos casos registrados em 24 horas, o maior nível desde julho do ano passado.
E isto é pouco, porque já se demonstrou que abrange apenas uma pequena parte dos contágios efetivamente detectados.
O apagão de dados do Ministério da Saúde vai completar um mês sem solução, algo no que, convenhamos, Marcelo Queiroga mostrou-se mais eficiente que a dupla Eduardo Pazuelo-Carlos Wizard, quando tentou “sumir” com o total de mortos da pandemia.
As mortes foram a 181 em 24 horas, duas vezes e meia mais do que as registradas sete dias antes.
Antes de dizermos que os casos são muito menos graves do que antes – e, sim, tudo indica que são – é preciso esperar o desenvolvimento dos casos surgidos em função das aglomerações de final de ano, que só começam agora a se apresentar nas estatísticas.
O cancelamento das festas de carnaval – e não só dos desfiles de blocos – vai se impondo como imperioso.
O do Rio de Janeiro, o mais simbólico do Brasil, parece já ter subido no telhado.