Cunha provoca, atrás de “briga de rua” com Dilma

Está escassa a munição de Eduardo Cunha para defender o seu ato evidente  de retaliação à negativa do PT de lhe dar os votos para escapar do julgamento no Conselho de Ética.

O mimimi dos votos em troca da CPMF é primário ao extremo.

Ou será que foi Cunha quem deu os votos para a vitória de ontem da mudança no Orçamento?

Se alguém falou isso a ele, não foi Dilma. Aliás, o que mais os parlamentares criticam em Dilma é o fato de que a presidenta é “ruim de jogo” para este tipo de barganha.

Este tipo de raciocínio, aliás, é típico do “método Cunha”: fazer negócios em troca de votos.

Ninguém se engane, Cunha ficará cada vez mais agressivo, como aquele personagem do “não me deixem só”  ficou ao caminhar paraa solidão.

Tem absoluta razão o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, ao dizer que “a batalha agora será no campo aberto” e não mais “no mundo da chantagem”.

E o campo aberto é o pior dos mundos para Eduardo Cunha, o soturno, cuja força política vem de acordos e métodos praticados na escuridão.

Ao contrário de Leônidas, nas Termópilas, é melhor combater-se à luz.

Fernando Brito:

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